O MONOTEÍSMO DE AKENATON
Amennófilis IV, mais
popularmente conhecido como Akenaton, foi um grande reformador religioso que a
exemplo de Moisés, tentou implantar o monoteísmo no Antigo Egito substituindo o
culto do deus solar Amón, pela religião de Atón, deus monoteísta e universal.
Nessa época as estruturas religiosas do Egito estavam mais direcionadas a
comercialização da própria religião, como venda de amuletos, rituais,
encantamentos, práticas de magia negra eram realizados por uma grande parte dos
sarcedotes egípcios. Os mais variados problemas suscitavam consultas fossem
eles de ordem doméstica, financeira, amorosa, entre outros. Havia um
procedimento específico para cada problema, normas detalhadas ditadas pelos
sacerdotes que zelavam pelos seus consulentes, que pagavam para usufruir ou
livrarem-se de problemas do quotidiano. Os sacerdotes naturalmente exigiam
pagamento sob as mais diferentes formas, pelos serviços prestados de natureza espiritual.
O sistema religioso do Egito assumia características empresariais, se tornara um negócio como outro qualquer, com seus mecanismos de produzir riqueza e poder, e como nenhum outro, repleto de facilidades e de métodos com os quais contava para fazê-lo render e alcançar cada vez mais as suas metas empresariais e políticas, bem como domínio das massas, através da suposta manipulação dos deuses pelos sacerdotes. Akenaton, se rebelou contra este tipo de religiosidade, ao qual tentou extinguir usando logicamente o autoritarismo de seu poder como faraó.
Desta forma, lutou incessantemente, em seu reinado para livrar o Egito, daquela promiscuidade religiosa que acometera o seu povo. O grande reformador egípcio idealizou, o chamado “Hino de Atón” como forma de expor a grandiosidade de seu “deus”. Esse Hino, por sua vez, apresenta incríveis semelhanças com referências judaicas-cristãs, contidas no Salmo 104, do Antigo Testamento, como também podemos identificar a nítida influência de um livro egípcio intitulado “A Sabedoria de Amenemope”, no Livro dos Provérbios de Salomão. Existe também semelhanças com o “Cântico do Sol” idealizado por Francisco de Assis, composto em 1224 da era cristã no convento de São Damião, no período em que recebia os cuidados de Santa Clara, após súbita cegueira imposta pela espiritualidade maior. O sempre iluminado Francisco de Assis, chamava o astro rei de “Irmão Sol”, assim como a Lua, de “Irmã Lua” na realidade um pensamento um tanto esotérico e profundo em demasia para um padre, como também para aquela época tão necessitada de luz como foi a chamada “idade média” ou “idade das trevas”.
O sistema religioso do Egito assumia características empresariais, se tornara um negócio como outro qualquer, com seus mecanismos de produzir riqueza e poder, e como nenhum outro, repleto de facilidades e de métodos com os quais contava para fazê-lo render e alcançar cada vez mais as suas metas empresariais e políticas, bem como domínio das massas, através da suposta manipulação dos deuses pelos sacerdotes. Akenaton, se rebelou contra este tipo de religiosidade, ao qual tentou extinguir usando logicamente o autoritarismo de seu poder como faraó.
Desta forma, lutou incessantemente, em seu reinado para livrar o Egito, daquela promiscuidade religiosa que acometera o seu povo. O grande reformador egípcio idealizou, o chamado “Hino de Atón” como forma de expor a grandiosidade de seu “deus”. Esse Hino, por sua vez, apresenta incríveis semelhanças com referências judaicas-cristãs, contidas no Salmo 104, do Antigo Testamento, como também podemos identificar a nítida influência de um livro egípcio intitulado “A Sabedoria de Amenemope”, no Livro dos Provérbios de Salomão. Existe também semelhanças com o “Cântico do Sol” idealizado por Francisco de Assis, composto em 1224 da era cristã no convento de São Damião, no período em que recebia os cuidados de Santa Clara, após súbita cegueira imposta pela espiritualidade maior. O sempre iluminado Francisco de Assis, chamava o astro rei de “Irmão Sol”, assim como a Lua, de “Irmã Lua” na realidade um pensamento um tanto esotérico e profundo em demasia para um padre, como também para aquela época tão necessitada de luz como foi a chamada “idade média” ou “idade das trevas”.
Seria Francisco de Assis a
reencarnação do faraó egípcio Akenaton? Na realidade, existem algumas fontes
espirituais que indicam que o profeta Daniel, João Evangelista e Francisco de
Assis, foram o mesmo Espírito em trânsito pela Terra, talvez Akenaton possa ter
sido, mais um degrau na etapa do processo evolutivo desse mesmo espírito. Em
sua gestão, Akenaton, fechou inúmeros templos, aboliu certas cerimônias,
destruiu inúmeras estátuas, proibiu procissões, dentre outras coisas.
Preocupou-se em atenuar o trabalho incansável dos animais os quais, no seu
entender deveriam ser melhor tratados. Libertou todos os escravos e exortou os
pobres e servos humildes a cultuarem “Aton”,
o deus sol, segundo ele o Deus Único e Supremo. De uma forma geral, suas idéias
e concepções estavam logicamente, acima da compreensão daquele povo que ainda
não tinham a capacidade e o raciocínio para direcionar a sua religiosidade no
sentido do entendimento pleno das sublimes e eternas verdades espirituais. Em
razão disso, muitos historiadores acreditam que ele foi assassinado por
conspiração de sacerdotes ligados logicamente aos cultos dos deuses. Com isso,
seus pensamentos naquela época e naquele contexto não foram a frente
aparentemente. Mais ficaram registrados nos anais da história, e certamente
essa iniciativa teve a sua razão de ser naquele tempo. Pois das suas concepções originou-se as primeiras idéias sobre o
monoteísmo, visão solidificada por Moisés e comungada pelas principais
religiões do planeta como o Catolicismo, o Islamismo e o Protestantismo. Desta
forma, o sempre iluminado faraó “herético”,
nos escreve:
“Egípcios:
Nosso povo se prende à idolatria e venera um exército de deuses... Eu porém,
declaro que não há nenhuma divindade que
deseje ser adorada por meio de sangue, homicídio e sacrifício. Afastai-vos
do culto dos deuses. Só há um deus, que
paira sobre tudo e dirige nosso destino.”
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