A RELIGIÃO
DOS INCAS, OS MAIAS E OS ASTECAS
A civilizações americanas não foram diferentes das demais civilizações do planeta, no que concerne aos seus deuses e mitos. No Peru, lugar aonde a civilização inca desenvolveu-se, o deus mais importante era chamado de Inti, o deus sol, venerado por todos os incas. Conta-se que depois da criação ele enviou seu filho Manco Capac para a Terra, para servir e ensinar as pessoas a arte da civilização. Todos os reis incas posteriores se diziam descendentes de Manco Capac e eram adorados como membros da família do deus sol, assim como os faraós egípcios com relação ao deus Aton. Inti possuía um templo enorme na capital inca do Peru, Cuzco, onde as múmias dos imperadores e de animais considerados sagrados, assim como seus pertences eram colocados quando morriam, tal qual encontramos nas tumbas espalhadas em Gizé e nas pirâmides do Egito. Assim como a sala do deus Marduk na Babilônia, segundo o relato do historiador Herótodo, o Templo inca chamado Coricancha havia uma sala toda recoberta de ouro, em homenagem ao deus Sol.
As virgens que não respeitavam o voto de castidade eram assim como as vestais romanas levadas a morte por inanição. O império inca foi o principal da região sul americana, estabelecendo-se nos Andes, tendo o seu apogeu por volta do século XV da era cristã. Foi somente no ano de 1911, que o arqueólogo americano Hiram Bingham, desbravando a densa floresta sul americana, descobriu a última, porém a mais majestosa e mística cidade inca, a monumental Machu Picchu.
Além dessa preciosidade arquitetônica, nos legaram ainda, Nazca com seus enigmas intrigantes nas areias do deserto peruano e também a cidade fortaleza de Tiahuanaco também edificada nos Andes, e que segundo a lenda desse povo, foi construída em uma única noite por gigantes desconhecidos após o grande dilúvio, para muitos uma alusão a Atlântida.
Na realidade tudo o que se tem escrito sobre os incas, advém e crônicas e relatos dos conquistadores espanhóis, ao tempo da colonização, através das próprias histórias que os próprios indígenas lhes contavam. A mitologia inca, apregoa que fomos criados de pedras, esse fato não de se estranhar uma vez que outras mitologias do passado: como a babilônica, a egípcia e a judaica, apregoam de uma forma geral que ao homem e a mulher foram criados a partir do mineral. Para os incas o mundo inicialmente foi destruído pelo fogo, pelo deus Viracocha, assim como Jeová, estava insatisfeito com o comportamento dos homens na Terra. Essa civilização foi da mesma maneira que a Asteca, dizimada pelos os espanhóis, através da liderança de Francisco Pizarro(1502-1548).
Em comparação com os utilizados pelo ocidentais, é o que mais se aproxima do cálculo da duração do ano. Eram eminentemente politeístas adoravam a natureza e particularmente os animais, as plantas e as pedras. Seu panteon era dividido em três grandes famílias: a celeste, a terrestre e a subterrânea. De forma similar aos cultos afro-brasileiros, tanto bebiam como também, ofereciam aos seus deuses bebidas confeccionadas a partir da cana-de-açucar, do milho, e da casca de árvores consideradas sagradas, visando sobretudo o contato mais direto com os deuses. Os deuses ligados a chuva e a terra, possuíam geralmente, traços de serpente ou crocodilo, mesclados com caracteres humanos, assim como nos cultos afros, uma mesma divindade poderia a vir a ter traços benéficos ou maléficos, mudar de idade ou mesmo de sexo. Os seus deuses de uma forma geral habitavam o cume das montanhas, as confluências dos rios, as fontes, as grutas e as florestas, assim como o firmamento. Apesar de existirem três universos, uma mesma divindade poderia estar em qualquer um desses e ter ciclos diferentes. Cultuavam a serpente emplumada, ou Kukulkan, que eqüivalia ao Quetzalcoatl dos Astecas.
Talvez por esta razão foram considerados adoradores do demônio, pelos conquistadores, uma vez que, a serpente na visão ocidental representa a malignidade, enquanto que para o oriente representa a fonte de toda a sabedoria. A serpente era usada como símbolo místico nas primitivas escrituras sagradas de várias religiões e freqüentemente como emblema da palavra ou logos, e simbolicamente quando representada mordendo o próprio rabo, como verificamos em muitas esculturas, desenhos e pinturas orientais, significa o ciclo da vida , a reencarnação - morte e renascimento. Como os cristãos que se dizem criados do barro, os maias diziam-se criados do milho.
O clero através de seus sacerdotes tinha como dever transmitir a escrita, o calendário, a astrologia, a genealogia, a história, a mitologia, a medicina e a adivinhação, sendo, ainda o seu dever, prestar aos deuses, o culto que lhes era devido.
O Maias na realidade, eram os gregos das civilizações pré-colombianas. Assim como os Incas, suas lendas relatam que os ancestrais de seu povo vieram originalmente de uma terra no “Mar Oriental”, que foi destruída por cataclismo e afundou entre as ondas. As tradições ameríndias se referem a esta como Aztlán ou Atlán e outros nomes parecidos que lembram de “Atlântida”. Existe nas ruínas de Cobá, uma frisa esculpida em pedra, que mostra nitidamente indivíduos fugindo de um enorme cataclismo marcado por vulcões que explodiram e, na parte superior a esquerda, observa-se templos e pirâmides desabando. Estas informações estão em consonância com o pronunciamento do Espírito Emmanuel, descrito no livro “A Caminho da Luz”. Onde na página 37, dessa magnífica obra lê-se:
“Um
grande acontecimento de verificara no planeta. E que com essas entidades,
nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas. Em sua maioria,
estabeleceram-se na
Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a
longínqua Atlântida, de que várias
regiões da América, guardam assinalados vestígios.”
Os
Astecas, surgiram por volta do século XV, tinham uma civilização esplendorosa
sua principal capital era Teotihuacan situada na atual cidade
do México, que tem por significado “Lugar
onde os homens se transformam em divindades”. Na realidade os Teothuacanos (500 a . C. 0 600), é que edificaram essa
monumental cidade, que tinha até um sofisticado sistema de esgoto. Quando o seu
império declinou, a cidade foi totalmente abandonada.
Séculos mais tarde, precisamente em 1325, ela foi encontrada pelos astecas e adotada como lugar sagrado, pois acreditavam ser construída pelos deuses. Desta forma, sua exuberante cultura foi certamente influenciada pelos seus predecessores os maias, estes possuíam igualmente templos piramidais, jogos de bola, e sacrifícios humanos, objetivando aplacar a ira de seus deuses e em uma forma comparativa eram os romanos das Américas. Sabe-se também que o México também foi habitado por diversas populações, que antecederam os próprios maias, como a dos Toltecas, que lá viveram no séc. V antes de Cristo a 1225, e a mais antiga a dos Olmecas (1800 a .C. – 200 a .C.) que ma realidade,
foram os verdadeiros criadores do México, sua cultura influenciou as demais.
Deixaram enormes cabeças de pedra com mais de dois metros de altura que hoje
adornam os museus do estado de Tabasco, sua terra natal. Os Astecas acreditavam
que sem comer carne humana e beber sangue dos homens os deuses não
sobreviveriam e a ordem do universo seria totalmente destruída, provocando o
fim de sua civilização. O seu principal deus, era Quetzalcoalt, simbolizado por
uma serpente, o qual teria ensinado a civilização ao homem. Por essa razão eram
adeptos do sacrifício humano, assim como os Maias e os Incas. Quando os
conquistadores espanhóis chegaram em 1519, liderados por Hernán Cortés, a
civilização Asteca, foi totalmente dizimada e com ela sua cultura e religião,
que aos poucos foi sendo arbitrariamente pelo catolicismo.
De uma forma geral as civilizações americanas possuíam em muitos aspectos similaridades com a civilização egípcia como: mumificação dos mortos, selos cilíndricos, sarcófagos, máscaras mortuárias, lendas comuns, práticas religiosas, sacrifício de virgens, divinização da serpente, engenharia civil e naval, largos conhecimentos de astronomia, além é claro da escrita hieroglífica.
Resquícios de cocaína, planta eminentemente americana foram encontrados em diversas múmias dos reis egípcios, assim como, barcos de vinte três metros foram também encontrados nas tumbas dos faraós, sugerindo a hipótese de uma navegação intercontinental nos tempos antigos interligando as duas culturas. Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, e um estudioso das civilizações antigas assim declara em “A Gênese”, capítulo XI, escreve: “...Documentos e observações recentes não consentem hoje dúvida alguma quanto as relações que existiram entre as Américas e os antigos egípcios.”
Séculos mais tarde, precisamente em 1325, ela foi encontrada pelos astecas e adotada como lugar sagrado, pois acreditavam ser construída pelos deuses. Desta forma, sua exuberante cultura foi certamente influenciada pelos seus predecessores os maias, estes possuíam igualmente templos piramidais, jogos de bola, e sacrifícios humanos, objetivando aplacar a ira de seus deuses e em uma forma comparativa eram os romanos das Américas. Sabe-se também que o México também foi habitado por diversas populações, que antecederam os próprios maias, como a dos Toltecas, que lá viveram no séc. V antes de Cristo a 1225, e a mais antiga a dos Olmecas (
De uma forma geral as civilizações americanas possuíam em muitos aspectos similaridades com a civilização egípcia como: mumificação dos mortos, selos cilíndricos, sarcófagos, máscaras mortuárias, lendas comuns, práticas religiosas, sacrifício de virgens, divinização da serpente, engenharia civil e naval, largos conhecimentos de astronomia, além é claro da escrita hieroglífica.
Resquícios de cocaína, planta eminentemente americana foram encontrados em diversas múmias dos reis egípcios, assim como, barcos de vinte três metros foram também encontrados nas tumbas dos faraós, sugerindo a hipótese de uma navegação intercontinental nos tempos antigos interligando as duas culturas. Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, e um estudioso das civilizações antigas assim declara em “A Gênese”, capítulo XI, escreve: “...Documentos e observações recentes não consentem hoje dúvida alguma quanto as relações que existiram entre as Américas e os antigos egípcios.”
MITOLOGIA INCA
DIVINDADE
|
ATRIBUTO
|
CHUICHU
|
DEUSA DO ARCO ÍRIS
|
INTI
|
DEUS DO SOL
|
MAMA COCHA
|
DEUSA DO MAR
|
MAMA QUILA
|
DEUSA DA ÁGUA
|
PACHA MAMA
|
DEUSA DA TERRA
|
VIRACOCHA
|
DEUS CRIADOR
|
ILYAP’A
|
DEUS DO TORVÃO
|
MITOLOGIA MAIA
DIVINDADE
|
ATRIBUTO
|
AA PUCH
|
DEUS DA MORTE
|
CHAC
|
DEUS DA CHUVA
|
DEUS JAGUAR
|
DEUS DO MUNDO SUBTERRÂNEO
|
HUN HUNAHPU
|
DEUS DO MILHO
|
ITZAMMA
|
DEUS DO DIA E DA NOITE
|
IXCHEL
|
DEUSA DA GRAVIDEZ E
FERTILIDADE
|
KINICH AHAU
|
DEUS DO SOL
|
PHUAHTUN
|
DEUS DO VENTO E DO TROVÃO
|
TOHIL
|
DEUS DO FOGO
|
VUCUBCAQUIX
|
DEUS DO SOL
|
MITOLOGIA ASTECA
DIVINDADE
|
ATRIBUTO
|
CHALCHIVHTLICUE
|
DEUSA DOS RIOS E LAGOS
|
CHICOMECOATL
|
DEUSA DO MILHO
|
COYOLXAUHQUI
|
DEUSA DA LUA
|
HUEHUETEOTL
|
DEUS DO FOGO
|
HUITLILOPOCHTLI
|
DEUSA DA GUERRA
|
MICTLANTECUHTLI
|
DEUS DOS MORTOS
|
OMETZOTL
|
DEUS SUPREMO
|
QUETZALCOTL
|
DEUS DA VIDA
|
TELCATLIPOCA
|
DEUS CRIADOR
|
TLALOC
|
DEUS DA FERTILIDADE E DAS
CHUVAS
|
XIPE TOTEC
|
DEUS DAS PLANTAS E PRIMAVERA
|
XOCHIQUETZAL
|
DEUSA DAS FLORE, MÚSICA E
FRUTAS
|
Muito bem colocado.
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ExcluirConhecermos as religiões antigas, e como procedia a católica, oferece-nos uma boa base para compreendermos o que é Deus
ResponderExcluirA historia da América do Sul, antes do descobrimento, deveria ser estudada a fundo e comentada nas aulas de historia no segundo grau.
ResponderExcluirÉ um conhecimento muito bom, parabéns!
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