ZOROASTRO
Zaratustra conhecido dos gregos por Zoroastro, nome que
significa “Filho das Estrelas”. O pai do Zoroastrimo viveu nas estepes
do Norte e do Leste da Pérsia, atual Irão, na Ásia Central, a cerca 600 antes de
Cristo, mais ou menos na época dos Upanishads da Índia. O tema principal
de seus ensinamentos, passaram de geração em geração através de 17 hinos,
contendo fórmulas para invocações, exorcismo e louvores, ensinado o iniciado a
distinção e a escolha a partir do livre arbítrio e por si próprio distinguir o
Bem do Mal. Era radicalmente contra o sacrifício e inteiramente contrário às
tendências das psicologias indianas e das mitologias antigas, preocupadas em
colocar as pessoas em harmonia com o Universo. Segundo nos conta a tradição, o
original do Zend Avesta, que significa
“Comentário da Lei”, livro onde estão
contidos os hinos que consubstanciam os ensinamentos de Zoroastro, perdeu-se
durante a conquista da Pérsia por Alexandre Magno, no século III antes do Cristo.
Mas também essas mesmas tradições
relatam que uma linhagem fiel dos seguidores de Zoroastro, conhecidos como o “povo da chama”, reuniram todos os
fragmentos dispersos que eles puderam encontrar, e desse modo, deram vida a uma
parte do texto primitivo. Posteriormente os invasores árabes, no século VII da
nossa era, quiseram destruir os textos desta relíquia de modo que atualmente,
depois de muitos extravios, existe apenas um décimo da obra original. Como se
vê a história de Zoroastro, do mesmo modo que o Cristo, o qual os discípulos recolheram
e cuidaram de seus ensinamentos, transcrevendo-os em números textos para que
alcançassem eterna duração. Assim como Jesus, conta-se que Zoroastro foi gerado
por uma virgem nascendo com um sorriso nos lábios, como presságio de felicidade
que trazia o predestinado menino. Aos doze anos assim como Jesus apresentava
uma inteligência excepcional, ao ponto de confundir os sábios do seu tempo,
existindo também um mistério em sua vida no período de 15 a 30 de idade. Dizem algumas tradições esotéricas que Zoroastro
viajou até a China chegando até a
Índia onde adquiriu grandes
conhecimentos. A exemplo de Jesus, foi chamado a divulgar a sua doutrina
aos 30 anos, como também da mesma forma foi tentado pelo demônio denominado
Angra Mainyu que se apresentou a Zoroastro na caverna onde habitava. Assim como
Jesus no Tiberíades, muitas das pregações de Zoroastro aconteceram n lago
Hamum, no Sistão.
Era casado e tinha uma filha chamada Porucista, sendo
conhecido por sua imensa bondade para com os pobres e os animais. No Yasna, um
dos cinco livros do Avesta, faz-se referência às conversações de Ahura
Mazda, com Zoroastro. Essas sete
conferências sucederam-se dentro de um lapso de uma década , até que ele
completou a idade de 40 anos. É interessante o fato dos diálogos se
assemelharem aos do patriarca Job, descrito no Velho Testamento. Segundo
Zoroastro, quando Deus organizou a matéria do Universo, ele enviou sua Vontade,
seu Verbo, sob a forma de luz brilhante,
acompanhado por 70 anjos. Analogias
encontramos no Evangelho de João, quando nos narra que o “Verbo se fez carne, o Verbo era a luz dos homens”, assim como nos
70 discípulos que Jesus enviou para pregar o Evangelho e nos 70 iniciados de
Moisés. Assim como todas as antigas civilizações ,os mitos persas referem-se a
um grande dilúvio que varreu todo o planeta, e que teve a duração de trinta
dias e trinta noites cobrindo toda a terra a altura de um homem. Segundo o
Zend-Avesta, “Orzmud, o Deus bom, colocou
na terra o primeiro homem e a primeira mulher Meshia e Meshialé, destinados a
morrerem como todos os seres criados. Prometeu-lhes constante felicidade neste
e em outro mundo, com a condição de o adorarem como sendo o autor de todos os
bens. Durante muito tempo o casal se conformou com isso, e suas palavras, pensamentos
e ações eram puros, e executavam santamente a vontade de Orzmud quando se
aproximavam um do outro.Mas, um dia, o Deus do Mal, Ahirmam apareceu-lhes sob a
pele de uma serpente, sua forma habitual, os enganou, pela habilidade de sua
palavra, e fez-se adorar por ele, como sendo o princípio de tudo quanto era
bom: Desde então suas almas foram condenadas ao inferno até a ressurreição. A
vida tornou-se-lhes cheias de penas e sofrimentos: tiveram frio, fome e sede,e,
aproveitando-se de seus tormentos, um demônio veio, e lhes trouxe uma fruta,
sobre a qual eles se atiraram sedentos. Foi a Segunda fraqueza, em conseqüência
seus males dobraram. Sobre cem prazeres anteriores só lhes ficou um,
Caminhando, então, de tentação em tentação, de queda em queda, joguetes de
demônios e da miséria, só conseguindo prover a existência à força de invenção e
de fadigas, eles esqueceram-se de se unirem durante cinqüenta anos, e Meshia só
concebeu após esse lapso de tempo.”
Aos
77 anos de idade Zoroastro foi martirizado, no momento que se encontrava orando
em frente ao fogo sagrado no Templo. A propósito, o culto ao fogo por parte dos
zoroastrinos, existe desde tempos imemoriais, sempre de um modo geral,
simbolizando o poder destruidor das impurezas. O fogo enquanto elemento, age
com característica de purificação, daí a expressão de Jesus em (Mateus cap.3 v.
11):“Batismo de fogo.
Para muitos o fogo estaria ligado mais diretamente aos ritos de magia, mas ele passou a ser um ingrediente básico em muitas religiões no passado, inclusive entre os hebreus. Ao que se deduz dos relatos bíblicos era considerado sagrado e muitas vezes personificou a divindade. Através dele, Deus não só consumia os holocaustos oferecidos em sua honra e adoração (Crônicas cap. 21 v.26; II Macabeus cap. 2 v.10), mas também manifestava seu poder através de diversos prodígios aos homens. A primeira aparição de “Deus”, a Moisés se deu por meio de fogo na chamada “Sarça Ardente”(Atos dos Apóstolos cap. 7 v.30), os próprios mandamentos foram cunhados a fogo no Sinai, no fenômeno de Pentecostes, línguas de fogo apareceram anunciando fenômenos lingüisticos(Atos dos Apóstolos cap. 2 vs 1 e 2). Paulo de Tarso, descreve o fogo em (Hebreus cap.1, v.7), como uma espécie de elemento transmutador e mensageiro divino.
Para muitos o fogo estaria ligado mais diretamente aos ritos de magia, mas ele passou a ser um ingrediente básico em muitas religiões no passado, inclusive entre os hebreus. Ao que se deduz dos relatos bíblicos era considerado sagrado e muitas vezes personificou a divindade. Através dele, Deus não só consumia os holocaustos oferecidos em sua honra e adoração (Crônicas cap. 21 v.26; II Macabeus cap. 2 v.10), mas também manifestava seu poder através de diversos prodígios aos homens. A primeira aparição de “Deus”, a Moisés se deu por meio de fogo na chamada “Sarça Ardente”(Atos dos Apóstolos cap. 7 v.30), os próprios mandamentos foram cunhados a fogo no Sinai, no fenômeno de Pentecostes, línguas de fogo apareceram anunciando fenômenos lingüisticos(Atos dos Apóstolos cap. 2 vs 1 e 2). Paulo de Tarso, descreve o fogo em (Hebreus cap.1, v.7), como uma espécie de elemento transmutador e mensageiro divino.
As profecias da religião zoroastrina anunciam a vinda de
um Messias, um Salvador, que muitos entendem ser Jesus Cristo. Considerada uma
das mais antigas das religiões reveladas, o zoroastrismo fundado por este
sacerdote ariano do Irão citado por Platão em sua obra “Alcebíades”, afasta-se da ortodoxia e auto proclama-se o profeta
escolhido, Ahura Mazda. O zoroastrismo era uma versão reformulada da fé ariana,
que afirmava o princípio do dualismo do eterno conflito entre o criador Ahura
Mazda e o seu adversário Ahriman, revigorando a eterna luta entre o Bem e o
Mal, a Verdade e a Mentira. Segundo o zoroastrismo ou mandeísmo assim como é
também conhecido, a alma três dias após o falecimento deveria apresentar-se ao
tribunal celeste, que estava reunido numa ponte denominada "chinval”. Se a alma fosse pura, a ponte
tornaria-se cada vez mais larga ao longo da caminhada conduzindo o espírito ao
reino de Ormuzd, mas se fosse má, a ponte se tornava estreita, chegando ao
ponto de precipitar o espírito num abismo onde era definitivamente aprisionada
pelos espíritos maus. Essa religião possui um desenvolvido e apurado sentido
ético e social. A agricultura e a criação, principais fontes de subsistência do
homem, eram consideradas ocupações altamente honrosas. “Quem cultiva o trigo” dizia Zoroastro, “cultiva a retidão”. Possuía também um sentido escatológico, pois
admitia a vinda de um Messias, Saohyant, gerado por uma virgem, anunciado por
uma estrela, deveria presidir um juízo final e instituir a derrota de Ahriman o
gênio do mal. Visão muito similar ao qual o Catolicismo adotou alguns séculos
mais tarde a respeito do retorno de Cristo para terra.
Essa religião apresentava-se um estágio bem avançado sobre as demais da sua época, que eram na sua maioria exclusivamente politeístas, o mandeísmo ou zoroastrismo, demonstra um nível de moral e ética elevadíssimo. “Só é bom aquele que não faz ao outro o que não for bom para si mesmo”, e completava em seus escritos uma série de recomendações sobre a caridade e o uso da riqueza. Segundo ainda a tradição, Zoroastro a exemplo de Moisés e de Enoc, foi conduzido pelos anjos a Ahura Mazda (Senhor, Grande Sábio), que conversou com ele longamente e o fez conhecer suas leis. Antes de Zoroastro, o universo era visto como uma subdivisão de três esferas. De uma forma geral tínhamos o céu, a terra e o mundo subterrâneo, Zoroastro, inova esse conceito, criando a concepção dos sete céus, vinculado a concepção dos sete planetas, que simbolizam os sete princípios, os sete estados diferentes da matéria e do espírito, os sete mundos diversos que cada homem e cada humanidade deve percorrer em sua evolução no sistema solar. Os sete gênios, ou os sete deuses cosmogônicos, que significam os sete espíritos superiores e dirigentes de todas as esferas, surgidos da inelutável evolução, foi uma concepção zoroastrina adotada em toda a antigüidade. Paulo de Tarso em sua carta aos Coríntios, cap.12, vs.3 a 6, adota esse modelo falando-nos de um céu subdividido: ”Conheço um homem em Cristo, que a quatorze anos foi arrebatado ao terceiro céu”.
Essa religião apresentava-se um estágio bem avançado sobre as demais da sua época, que eram na sua maioria exclusivamente politeístas, o mandeísmo ou zoroastrismo, demonstra um nível de moral e ética elevadíssimo. “Só é bom aquele que não faz ao outro o que não for bom para si mesmo”, e completava em seus escritos uma série de recomendações sobre a caridade e o uso da riqueza. Segundo ainda a tradição, Zoroastro a exemplo de Moisés e de Enoc, foi conduzido pelos anjos a Ahura Mazda (Senhor, Grande Sábio), que conversou com ele longamente e o fez conhecer suas leis. Antes de Zoroastro, o universo era visto como uma subdivisão de três esferas. De uma forma geral tínhamos o céu, a terra e o mundo subterrâneo, Zoroastro, inova esse conceito, criando a concepção dos sete céus, vinculado a concepção dos sete planetas, que simbolizam os sete princípios, os sete estados diferentes da matéria e do espírito, os sete mundos diversos que cada homem e cada humanidade deve percorrer em sua evolução no sistema solar. Os sete gênios, ou os sete deuses cosmogônicos, que significam os sete espíritos superiores e dirigentes de todas as esferas, surgidos da inelutável evolução, foi uma concepção zoroastrina adotada em toda a antigüidade. Paulo de Tarso em sua carta aos Coríntios, cap.12, vs.3 a 6, adota esse modelo falando-nos de um céu subdividido: ”Conheço um homem em Cristo, que a quatorze anos foi arrebatado ao terceiro céu”.
Até mesmo em documentos gnósticos do início do cristianismo denominado “Pistis Sophia”, existe uma referência a
Zorokothora Melgisedel. Considera-se que esse nome liga, de alguma forma, a Zoroastro ou a sua filosofia religiosa.
Como também em Nag Hammadi ,
próxima a Luxor no Egito, foram encontrados documentos chamados Zostrinos, no
qual estudiosos concluíram que esses registros consideravam Zoroastro, como a
reencarnação de Set, terceiro filho de Adão. Desta forma, o Zoroastrismo apresenta
muitos pontos de contato com o judaísmo e o catolicismo, tais como: batismo,
circuncisão, missa sacerdotal, comunhão com pão e vinho, e uma crença no juízo
final. Com o advento de Maomé, no séc. VII, a religião zoroastrina desapareceu da Pérsia,
e seus ensinamentos foram substituídos pelo Alcorão, o livro sagrado dos
muçulmanos. Ao longo dos tempos os seus preceitos foram sincretizados ou
absorvidos por outras seitas e religiões incorporando seus ritos. O fogo, nessa
religião era considerado como uma representação do sagrado, ocupando a figura
principal do Zoroastrismo. Seus seguidores,
eram conhecidos como o “povo da
chama”, daí os ritos de bruxarias estarem sempre ligados ao fogo ou a uma
fogueira, um resquício claro do Zoroastrismo.
Deixaremos o leitor com alguns
dos muitos ensinamentos deste espírito de escol que encarnou na Terra para
preparar a vinda do Mestre Jesus.
OS ENSINAMENTOS DE
ZOROASTRO
“Quando duvidares se
um ato é bom ou mal, abstém-te de pratica-lo”.
“O que vale mais num trabalho é a dedicação do trabalhador”
“O que lavra a terra com dedicação tem mais mérito
religioso do que poderia obter com mil orações sem nada fazer”
“O que semeia milho, semeia religião. Não trabalhar é pecado”
“Ages como gostarias que agissem contigo”
São
muitos os ensinamentos do Mestre Zoroastro, mais seus principais ensinamentos
são:
1 - Falar a
verdade;
2 - Cumprir
com o prometido;
3 - Manter-se
livre das dívidas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuantos mensageiros divinos: Buda, Zoroastro, Jesus ... E a Humanidade não segue o caminho da retidão, do trabalho, da paz, do respeito à vida sob todas as formas. Estamos ainda na Idade das Trevas, imperando a ganância, a busca pelo poder, a proliferação dos parasitas do suor alheio, a busca da riqueza a custa do sofrimento de outros... Quando os Senhores do Mundo acordarem e estiverem soterrados até o pescoço na lama da corrupção e pecados, talvez eles se arrependam, quando sofrerem as mesmas vicissitudes que eles causaram. A Lei do Karma fará que a Lei se cumpra e se faça Justiça!
ResponderExcluir