terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Comunicações Mediúnicas na Bíblia


AS COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS

                “As  comunicações  que  recebemos  dos Espíritos podem ser boas ou más, justas ou falsas, profundas ou frívolas, consoante a natureza dos que se manifestam. Os que dão provas de sabedoria e erudição, são   Espíritos  adiantados  no  caminho  do  progresso;  os  que  se  mostram  ignorantes e maus, são ainda atrasados, mas que com tempo hão de progredir.Os Espíritos só podem responder sobre aquilo que sabem, segundo o seu grau de adiantamento, e ainda dentro dos limites do que lhes é permitido dizer-nos, porque há coisas que eles devem revelar, por não ser ainda dado ao homem tudo conhecer.



Da diversidade de qualidades e aptidões dos Espíritos, resulta que não basta dirigimo-nos a um Espírito qualquer para obtermos uma resposta segura a qualquer questão;  porque, acerca de muitas coisas, ele  não   nos   pode   dar   mais   que  a  opinião pessoal, a  qual  pode ser justa ou errônea. Se ele é prudente, não deixará de confessar sua ignorância sobre o que não conhece; se é frívolo ou mentiroso, responderá de qualquer forma, sem se importar com a verdade; se é orgulhoso, apresentará suas idéias como verdades absolutas.É por isso que S.João o Evangelista, diz:“Não creiais em todos os Espíritos, mas examinai se eles são de Deus.”               A experiência demonstra a sabedoria desse conselho. Há  imprudência e leviandade em aceitar sem exame tudo o que vem dos Espíritos. É de necessidade que bem conheçamos o caráter daqueles que estão em relação conosco.(O Livro dos Médiuns, nº, 267.)




               
Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem; a dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica e isenta de contradições; nela se respira a sabedoria, a benevolência, a modéstia e a mais pura moral; ela é concisa e despida de redundâncias. Na dos Espíritos inferiores, ignorantes  ou  orgulhosos, o  vácuo  das  idéias é quase sempre preenchido pela abundância de palavras.Todo pensamento evidentemente falso, toda máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda manifestação de malevolência, de presunção ou arrogância, são sinais incontestáveis da inferioridade dos Espíritos.Os Espíritos inferiores são, mais ou menos, ignorantes; seu horizonte moral é limitado, perspicácia restrita; eles não têm as coisas senão uma idéia muitas vezes falsa e incompleta, e , além disso, conservam-se ainda sob o império dos prejuízos terrestres, que eles tomam, às vezes, por verdades;  por isso, são incapazes de resolver certas questões. E podem induzir-nos em erro, voluntária ou involuntariamente, sobre aquilo que nem eles mesmos compreendem.Os Espíritos inferiores não são todos, por isso, essencialmente maus, alguns há que são apenas ignorantes e levianos; outros pilhéricos, espirituosos e divertidos, sabendo manejar a sátira fina e mordaz. 



Ao lado todos gêneros de perversidade e todos os graus de superioridade intelectual e moral.Os Espíritos superiores não se ocupam senão de comunicações inteligentes que nos instruam; as manifestações físicas ou puramente materiais são, mais especialmente, obra dos Espíritos inferiores, vulgarmente designados sob o nome de Espíritos batedores, como, entre nós, as provas de grande força são executadas por saltimbancos e não por sábios.Devemos sempre estar calmos e concentrados, quando entrarmos em comunicação com os Espíritos; nunca se deve perder de vista que eles são almas dos homens e que é inconveniente fazer do seu trabalho um passatempo  ou  pretexto  de divertimentos. Se lhes respeitamos os despojos mortais, maior respeito ainda nos devem merecer como Espíritos.



                As reuniões frívolas, sem objetivo sério, faltam a um dever; os que compõem esquecem-se de que, de um momento para o outro, podem entrar no mundo dos Espíritos, e não ficarão satisfeitos se os tratarem com pouca atenção.Outro ponto igualmente essencial a considerar é que os Espíritos são livres e só se comunicam quando querem, com quem lhes convém e quando as ocupações lho permitem; não estão às ordens e à mercê dos caprichos de quem quer que seja; a ninguém é dado fazê-los manifestar-se quando o queiram, nem dizer o que desejem calar; de sorte que ninguém pode afirmar que tal Espírito há de responder a tal ou tal pergunta que se lhe dirigir. Asseverar o contrário é demonstrar ignorância dos princípios mais elementares do Espiritismo. Só o charlatanismo tem princípios infalíveis. Os Espíritos são atraídos pela simpatia, semelhança de gostos, caracteres e intenção dos que desejam a sua presença. 



Os  Espíritos  superiores não vão às reuniões fúteis, como um sábio da Terra não vai a uma assembléia de rapazes levianos. O simples bom-senso nos diz que isso não pode ser de outro modo; se acaso, porém, eles aí se mostram algumas vezes, é somente com o fim de dar um conselho salutar, combater  vícios,  reconduzir  ao  bom  caminho  os  que  dele  se iam afastando; então se forem atendidos, retiram-se.Forma  juízo  completamente  errôneo  aquele  que  crê  que  Espíritos sérios se prestem a responder a futilidades, a questões ociosas em que se lhes manifeste pouca afeição, falta de respeito e nenhum desejo de se instruir; e ainda menos que eles venham dar-se em espetáculo para desafio dos curiosos. Vivos, eles não o fariam; mortos, também o não fazem.”( Allan Kardec, O Que é o Espiritismo, Itens 35 a 43, págs.163 a 166 ).






                Notem que esta comunicações transcritas abaixo encontram  perfeita analogia com as explicações de Kardec, no que diz respeito ao trato com o mundo invisível.




LEVÍTICO CAP.10 , V. 8 a 11
O  Senhor  disse  a  Aarão:  “Não  beberas  vinho nem cerveja,  tu e teus filhos,  quando entrardes na Tenda de Reunião, para que não morrais. Isto é uma lei perpétua para que vossos descendentes, a fim de que estejais em condições de discernir entre o que é santo do que é profano, o puro do impuro, e ensinar aos israelitas todas as leis que o Senhor lhes deu por Moisés.

PROVÉRBIOS CAP. 31, VS. 1 a 9
Palavras de Lamuel , rei da Massa , que lhe foram ensinadas por sua mãe (desencarnada) :Meu filho, filho de minhas entranhas, que te direi eu? Não, é o filho de meus votos! Não dês teu vigor às mulheres e teu caminho àquelas que perdem os reis. Não é próprio dos reis, Lamuel, não convém aos reis beber vinho, nem príncipes dar-se aos licores. Para que, bebendo, eles não esqueçam a lei e não desconheçam o direito de todos os infelizes. Daí a bebida forte àquele que desfalece e o vinho àquele que tem amargura no coração: que ele beba e esquecerá sua miséria e já não se lembrará de suas mágoas. Abre tua boca a favor do mundo, pela causa de todos os abandonados; abre a tua boca para pronunciar sentenças justas, faz justiça ao aflito e ao indigente.

 I JOÃO  CAP. 4, VS.1 e 2
Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas se levantaram no mundo. Nisto se reconhece o Espírito de Deus: todo espírito que proclama  Jesus Cristo que se encarnou,  é  de Deus;

EFÉSIOS CAP. 5, V. 11
E não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas;  pelo contrário condenai-as abertamente.

I TIMÓTEO  CAP. 4, VS.1 e 14
O espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostolar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e às doutrinas diabólicas.Não negligencies o carisma que está em ti e que foi dado por profecia, quando na assembléia dos Anciãos te impôs as mãos.

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