terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sócrates e Platão


SÓCRATES E PLATÃO


      Sob a administração de Péricles(495-429 a. C.), a chamada “idade do ouro”, a Grécia atinge o seu apogeu de cultura e beleza, introduzindo no cenário mundial a democracia, valorizando desta forma a opinião de cada indivíduo na sociedade. 





Nesta fase, de supremacia intelectual, é que surgem as grandes idéias e os altos conceitos filosóficos que ainda hoje são a base de estudos nas grandes universidades do planeta. Dentre os muitos filósofos gregos, destacamos para os nossos estudos, Sócrates( 470-399) e Platão (427-347) apresentando abaixo um resumo dos seguintes pontos de vista de suas doutrinas que tiveram por base o Orfismo:

-          A imortalidade e preexistência da alma;
-          Reencarnação como meio de purificação da alma;
-          Anjos guardiões que auxiliam os homens enquanto encarnados e desencarnados;
-          Sofrimentos ou alegrias na vida espiritual, dependendo das ações na Terra;
-          A conservação das tendências, das paixões, das idéias, do caráter e da consciência, que possuía enquanto estava encarnada ao ponto de reconhecer outros espíritos desencarnados;
-          O amor como traço de união entre todos os homens.
           
          



No “Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec  em sua introdução, pág. 49, faz                                          uma colocação a qual utilizaremos para terminar-mos esse capítulo:
“Houvessem Sócrates e Platão conhecido os ensinos que o Cristo difundiu quinhentos anos mais tarde e os que agora o Espiritismo espalha, e não teriam falado de outro modo.



 Não há nisso, entretanto, o que surpreenda, se considerarmos que as grandes verdades são eternas e que os Espíritos adiantados hão de te-las conhecido antes de virem a Terra, para aonde as trouxeram; que Sócrates, Platão e os grandes filósofos daqueles tempos, bem podem, depois, ter sido dos que secundaram o Cristo na sua missão divina, escolhidos para este fim precisamente por acharem, mais do que os outros, em condições de lhe compreenderem as sublimes lições; que, finalmente, pode dar-se façam eles agora parte da plêiade dos Espíritos encarregados de ensinar aos homens as mesma verdades.

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