O CORPO DE JESUS APÓS A SUA MORTE
“Aqui
também creio que todas as hipóteses pensáveis foram já consideradas e
apresentadas por inúmeros escritores. Já se falou praticamente de tudo sobre o
corpo de Jesus. Que teria sido um corpo aparente, não físico, ou seja,
imaterial e, por isso, simplesmente
evolou-se.(Opinião da seita que levou o nome de Docetismo, ressurgia, aliás,
entre Cátaros, na Idade Média). Que o corpo de Jesus teria sido furtado,
segundo uns, pelos próprios apóstolos;
segundo outros, pelos romanos, ou ainda pelos judeus. (Cada uma das opções tem
duas justificativas próprias e suas motivações). Que Jesus teria sido
recolhido, ainda com vida, e, posteriormente reanimado, fora viver alhures na
Índia, por exemplo, segundo umas das teorias. Que em vez de ter sido sepultado
por José de Arimatéia, conforme a tradição, tenha sido atirado num poço
destinado aos que eram executados. (É o que, sem muita convicção, aliás, supõe
Guignebert).
Ou que tenha ressuscitado com o corpo material, restituindo-lhe a vida, segundo deliberou a teologia, que marcou o que seria uma simples hipótese - hoje totalmente demolida __ com o signo da fé dogmática, como versão oficial indiscutível, inquestionável, irtretocável.Ainda que algumas dessas hipóteses sejam até admissíveis, em princípio, porque possíveis, e não sei se lembrei de todas _ a oficial isto é, a que nos propõe a reanimação do corpo físico, é nitidamente, a que menos atrativos oferece à mente racional, estando já condenada há muito tempo pelo bom senso e pelos desenvolvimentos posteriores da pesquisa científica.Recentemente, contudo, tomou vulto e adquiriu expressão e a hipótese de que teria ocorrido com o corpo sepultado de Jesus um fenômeno físico realmente inabitual, mas não é impossível e muito menos milagroso tender resultados das longas e sérias pesquisas feitas em torno do Sudário de Turim, que a tradição proclama como sendo o tecido que envolveu o corpo de Jesus ao ser retirado da cruz, o que a ciência moderna parece corroborar.O leitor poderá recorrer ao sóbrio e bem pesquisado material que Ian Wilson apresenta em seu livro (The Shorud of Turin, Ed. Doubleday, New York,1978), a fim de confrontar as várias especulações desenvolvidas sobre o sudário. A parece no tecido, com relativa nitidez, e em negativo, a imagem com impressionante justeza às que tradicionalmente são atribuídas a Jesus nos textos evangélicos que narram o seu martírio.Pensaram alguns que a imagem havia sido gravada no tecido pelo sangue e pelos componentes químicos-orgânicos que ainda fluíam do seu corpo, quando foi ali depositado. Também foi considerada a hipótese de ter sido pintada por algum artista plástico desconhecido. Com o tempo e estudos mais acurados, verificou-se a impraticabilidade de ambas.
Ou que tenha ressuscitado com o corpo material, restituindo-lhe a vida, segundo deliberou a teologia, que marcou o que seria uma simples hipótese - hoje totalmente demolida __ com o signo da fé dogmática, como versão oficial indiscutível, inquestionável, irtretocável.Ainda que algumas dessas hipóteses sejam até admissíveis, em princípio, porque possíveis, e não sei se lembrei de todas _ a oficial isto é, a que nos propõe a reanimação do corpo físico, é nitidamente, a que menos atrativos oferece à mente racional, estando já condenada há muito tempo pelo bom senso e pelos desenvolvimentos posteriores da pesquisa científica.Recentemente, contudo, tomou vulto e adquiriu expressão e a hipótese de que teria ocorrido com o corpo sepultado de Jesus um fenômeno físico realmente inabitual, mas não é impossível e muito menos milagroso tender resultados das longas e sérias pesquisas feitas em torno do Sudário de Turim, que a tradição proclama como sendo o tecido que envolveu o corpo de Jesus ao ser retirado da cruz, o que a ciência moderna parece corroborar.O leitor poderá recorrer ao sóbrio e bem pesquisado material que Ian Wilson apresenta em seu livro (The Shorud of Turin, Ed. Doubleday, New York,1978), a fim de confrontar as várias especulações desenvolvidas sobre o sudário. A parece no tecido, com relativa nitidez, e em negativo, a imagem com impressionante justeza às que tradicionalmente são atribuídas a Jesus nos textos evangélicos que narram o seu martírio.Pensaram alguns que a imagem havia sido gravada no tecido pelo sangue e pelos componentes químicos-orgânicos que ainda fluíam do seu corpo, quando foi ali depositado. Também foi considerada a hipótese de ter sido pintada por algum artista plástico desconhecido. Com o tempo e estudos mais acurados, verificou-se a impraticabilidade de ambas.
Os
sinais que gravaram a imagem no tecido não apresentam as características
conhecidas do sangue ou dos aloés contidos no suor e nos pigmentos coloridos de
tinta. Além do mais, seria pouco provável que algum remoto artista tivesse
conhecimento e técnica suficientes
para pintar a
imagem tão perfeita,
do ponto de vista anatômico,
médico e artístico, respeitados, ainda, certos aspectos nem sequer mencionados
nas narrativas evangélicas. E mais: tudo isso considerado, restaria explicar
como teria sido concebida e executada
uma reprodução do corpo humano em reverso, ou seja, em negativo, noção que somente surgiria no século XIX com o advento
da fotografia. Acresce que a tonalidade que produz o desenho, além de não
conter pigmentos nem vestígio de componente algum do sangue ou do suor, também
não atravessa o tecido de um lado para o outro. Os relatórios científicos
mencionam, por analogia, o efeito produzido pelo chamuscamento, isto é, impacto
rápido de calor, suficiente para marcar um lado do tecido, mas não para
atravessá-lo e, muito menos, destruído. Trata-se, sem dúvida, de um pano
confeccionado com fibras de linho fiadas e tecidas artesanalmente, como se
fazia na época do Cristo. Estão aderidos ao pano diminutos esporos de fungos,
que o Dr. Frei, um especialista suíço, atestou terem providos de plantas
conhecidas nas regiões que a tradição
indica como sendo as de sua origem e aquelas em que o sudário esteve guardado
posteriormente.Que se depreende, portanto? Que um corpo humano recém
sacrificado pela crucificação ali esteve depositado por algum tempo. (Detalhe:
os cravos que prenderam os braços não penetram a palma das mãos, como figuram
quase todos os artistas que pintaram ou esculpiram a imagem de Jesus, mas os
pulsos, no chamado “espaço de Desort”, por onde podem penetrar sem danificar
osso algum .O corpo foi coroado com uma espécie de chapéu de espinhos, tem o
sinal de uma lançada no tórax, os joelhos e os ombros muito feridos. O corpo,
todo flagelado, especialmente nas costas, que mostram marcas inequívocas de
chicotadas, não tem indícios de fraturamento de ossos. Jesus ou, pelo menos, de
alguém que, segundo os relatos
evangélicos, tenha sido
crucificado exatamente como
ele foi, chegando ao detalhe da
coroa de espinhos.Finalmente, a impressionante expressão do rosto que,
inexplicavelmente, não aparece deformado ou irreconhecível, como reprodução que
se poderia, se nele aplicássemos um pano que o envolvesse. Ao contrário, a
imagem que ali aparece apresenta o aspecto natural e normal de uma autêntica
“fotografia” moderna, de frente e em negativo.
Temos,
portanto, rigorosamente investigada e consultivamente apresentada, uma hipótese
aceitável de que o corpo ali reproduzido teria sido o corpo de Jesus. A ser
tudo isso verdadeiro, a imagem foi impressa consciente e deliberadamente,
visando a um efeito que normalmente não teria produzido o simples envolvimento
do corpo com o tecido. Disto resultaria mero borrão disforme, e não a
reprodução minuciosa da anatomia, o que tem deixado perplexos os médicos que a
estudam, como o Dr. Barbet.Desta vez,
contudo, os teólogos parecem mais cautelosos e discretos. Em outros
tempos, teriam logo bradado que ocorrera mais um milagre, mais o fenômeno
sobrenatural, o que seria começar tudo de novo, com o apoio no maravilhoso.
Mais tarde, se ou quando a ciência explicasse de que maneira a imagem fora
reproduzida, estaria demolido mais um milagre e novamente em ruínas o dogma correspondente.
Ao
que tudo indica, portanto, a imagem teria resultado da ação, sobre o tecido, da
energia liberada pela desintegração do corpo. Daí a aparência de chamuscamento
( o termo de Wilson é scorching). E nesse caso, nem o
corpo ficou na
sepultura e ali se
decompôs, nem foi furtado, nem recuperado com a vida, ou atirado a um poço e
nem foi reanimado para manifestar-se aos apóstolos e depois subir ao céu _ ele
foi desmaterializado. Seus
componentes físicos foram reconvertidos em energia, liberados os seus átomos,
desfeita a forma corporal física, que para nada mais servia senão para
suscitar, como o fez, milenares controvérsias. Houve, por causa disso, até derramamento de sangue, pois morreu muita
gente massacrada ou queimada, como os cátaros, porque não podia aceitar o dogma
de que o Cristo subiria aos céus num corpo de carne, ossos e sangue. Aliás, os
cátaros estavam convencidos de que Jesus não o tivera, mesmo em vida, pois
segundo sua doutrina, o corpo de Jesus era imaterial, como que fluídico ou
energético. Temos
ainda um aspecto a considerar antes de dar o assunto por encerrado.
Mesmo
admitida a hipótese de que o Sudário de Turim constitua testemunho aceitável e
idôneo de que o corpo de Jesus ali esteve e foi deliberadamente desmaterializado por ele próprio, e mais, a
teoria de que tal desmaterialização se deu por um mecanismo que a ciência
consegue explicar ou entender, mas ainda não reproduzir _ como informa Wilson _
remanesce o caráter singularmente excepcional do evento. Ou seja, somente
Jesus, como Deus, teria condições de desmaterializar um corpo sólido, humano ou
não. E de volta estaríamos ao conceito do sobrenatural. E novamente equivocados
...
É
certo que a desmaterialização de um objeto, de um corpo físico não é um
fenômeno habitual, corriqueiro, mas também
não é impossível e nem
sobrenatural. A literatura especializada contém relatos
suficientes de pesquisas confiáveis e conclusivas que
demonstram a viabilidade do fenômeno. Para não ficar ampliando demais a
bibliografia de apoio, podemos recorrer, mais uma vez, às experiências da Sra.
d’Esperance.Em uma delas, por três vezes desapareceu de cima da mesa, à vista
de todos, um par de abotoaduras que foi, da primeira vez, encontrado em outro
cômodo (a porta de comunicação permanecera fechada), num vaso de plantas.- A
terra não mostrava indício algum de ter sido mexida - escreve a autora -
conservando-se a dura e compacta; mas, removendo-a com dificuldade, vimos
brilhar entre as raízes da planta as abotoaduras desaparecidas.Da segunda vez,
foram encontradas dentro de um bule de prata que, por sua vez, estava dentro da
caixa fechada a
chave que foi
necessário apanhar em
outro compartimento da casa. Da
terceira vez, as buscas no enlaço das abotoaduras fugitivas foram abandonadas
como infrutíferas. Encerrou-se a reunião e os seus componentes foram tomar um
café antes de partirem. Quando uma das pessoas levava a xícara aos lábios, o
líquido espirrou e salpicou em seu rosto. Eram as abotoaduras, que alguma força
inteligente e invisível fizera cair do alto, dentro da xícara, de onde foram
pescada com uma coleirinha.As abotoaduras foram, por conseguinte,
desmaterializados à vista de todos e rematerializados imediatamente ou pouco
depois, em locais diversos, atravessando portas ou paredes, bem como a estatura
de caixa fechada a chave ou a terra compacta do vaso plantado.
Mas
não foi somente a Sra. d’Ésperance que realizou ou viu realizar tais proezas. O
astrônomo alemão Freidrich Zollner, levou a bom termo experiências conclusivas,
inquestionáveis, como as de interpenetração da
matéria densa, negada
por um dos
sólidos da Física
de seu tempo. Com a Física Quântica de hoje, os físicos já não se sentem tão seguros de
tais dogmas científicos ... Anéis de madeira que ele mandou confeccionar
especialmente para isso eram colocados em torno do pé de mesas _ sem
levantá-las, naturalmente. Dois desses anéis, de madeiras diferentes, foram
entrelaçados em no outro, de modo inexplicável. De tais experiências nasceu a
expressão (e o livro de Zollner) Física Transcendental.Bem, dirá o leitor, mas não estamos falando de abotoaduras, nem
de anéis de madeira removidos para a inviabilidade e restituídos à nossa
dimensão, estamos falando de possível desmaterialização do corpo de Jesus, no
túmulo. Não é bem isso: cuidamos da desmaterialização de corpos sólidos, vivos
ou inanimados.
Em
1893, em Helsingfors, na Finlândia, em experiência realizada com a presença de
testemunhas idôneas, a Sra. D’Ésperance teve quase metade de seu próprio corpo,
da cintura para baixo, completamente
desmaterializada, ficando suas roupas dobradas sobre a cadeira em que
estava sentada. O fenômeno está narrado por Alexander Asakof, em UM CASO DE
DESMATERIALIZAÇÃO.O sensitivo brasileiro Carlos Mirabelli, segundo relato
publicado em
ZEITUNG FUR PARAPSYCHOLOGIE (agosto/1929), e verbete de
responsabilidade do Dr. Nandor Fofor, que produziu inúmeros fenômenos de
materialização e desmaterialização em plena luz e à vista das testemunhas
idôneas. Ele próprio teria sido “transportado” (desmaterialização e rematerialização),
em dois minutos, da Estação da Luz, em São Paulo , à cidade de São Vicente, a 90 quilômetros de
distância. Foi visto levitar em plena rua, a dois metros do solo, durante três
minutos. Certa vez, amarrado e lacrado num cômodo, desapareceu e foi encontrado
em outro, ainda em transe.Depois de examinar atenciosamente a documentação
sobre Mirabelli, o Prof. Dingwal confessou sua perplexidade e concluiu:_ Seria
fácil condenar o homem como uma fraude monstruosa e as testemunhas como tolos
igualmente monstruosos. Não acho, porém, que tal suposição pudesse ser de
alguma utilidade, mesmo àquele que a formulasse.Como sempre ocorre em tais
situações, outros investigadores contestaram os fenômenos porque não os
testemunharam pessoalmente ou porque acharam que não foram cientificamente
observados e estudados.Em experiências realizadas sob a supervisão do Coronel
Olcott, a sensitiva Elizabeth Compton, uma lavadeira americana, mãe de nove
filhos, desmaterializou-se juntamente com todos os fios e a cerca que o Coronel
havia usado para amarrá-la à cadeira. Ela foi encontrada, após a experiência,
perfeitamente amarrada e lacrada, em total catalepsia, sem pulso e sem
respiração. Levou 18 minutos para começar a reanimar o corpo.Não resta dúvida
de que são casos um tanto raro esses, em virtude de condições especiais que
exige a
produção do fenômeno,
mas nem por isso impossíveis. Se
houvesse apenas um relato desses já seria suficiente para afirmar-se que o
fenômeno é viável. São mais freqüentes tais experimentos com pequenos animais e
plantas vivas. A Sra. d’Ésperance apresenta, no seu livro, fotos para
documentar algumas destas experiências, numa das quais, no dia 28 de junho de
1890, foi trazido para dentro de casa, portas fechadas e janelas fechadas, naturalmente, um vaso com um belo lírio
dourado, medindo dois metros e 27 centímetros de altura, com folhas e flores,
inteiramente vivo e sadio. Ali permaneceu por uma semana, durante a qual foram
tomadas seis fotografias. Em seguida, desmaterializou-se e desapareceu tão
misteriosamente como tinha vindo.
Conclusões:
1 - A ressurreição não constitui problema da fé ou
crença e sim de credibilidade de suas testemunhas.
2 - Não há dúvida de que ocorreu com Jesus, não, porém, como ficou dogmatizado o evento, pela
restituição da vida ao seu cadáver.
3 - Ao que tudo indica, o corpo de Jesus teria sido
desmaterializado por um processo que a ciência compreende e admite, mas não tem
ainda condições de reproduzir.
4 - O ser humano apresenta-se “em vida” sob aspecto tríplice _ espírito
(pneuma), corpo espiritual (psyche) e corpo físico (soma), dispondo, por
conseguinte, de dois corpos idênticos na forma, mas diferentes na substância.
Um desintegra-se com a morte, o outro não.
5 - A ressurreição, na sua conceituação revista, como
acima, resume-se em dramático testemunho da sobrevivência do espírito, conceito
que ela não apenas pressupõe, mas exige. Este último, por sua vez, e
logicamente, pressupõe o da existência de um princípio espiritual extrafísico
ser humano.
Que
impactos e conseqüências tem isto sobre a personalidade e os ensinamentos de
Jesus ? Podemos responder a isto em breves palavras. Nenhum impacto negativo. A
personalidade de Jesus sai inteira, revigorada, humanizada, compreensível,
lógica, racional. Seus ensinamentos consistentemente de caráter ético, saem
ratificados, demonstrados, testemunhados, consolidados.
Sem
ressurreição (leia-se sobrevivência) não há cristianismo. (Hermínio C. Miranda,
Cristianismo: A Mensagem Esquecida, págs.121 a 127).
Jesus
após a “ressurreição” aparece a muitos com o seu corpo espiritual.
MARCOS CAP.16,V.14
Por fim
apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a
incredulidade e a dureza de coração por não acreditarem aos que tinham visto
ressuscitado.
JOÃO CAP. 20, VS.19, 24,
Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana,
os discípulos tinham fechado as portas
do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes: “A paz esteja
convosco! Tomé, um dos doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus. Os discípulos disseram-lhe: “Vimos o
Senhor .” Mas ele replicou-lhes: “Se não
vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos
pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei! Oito dias
depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles.
Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: “A paz
esteja convosco!” Depois disse a Tomé: “Introduz aqui o teu dedo, e vê as
minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejais incrédulo, mas homem de fé.”
Respondeu-lhe Tomé: “Meu Senhor !”, “Creste,
porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto! ”.
ATOS DOS APÓSTOLOS CAP.1,V.3
É a eles que se manifestou
vivo depois de sua paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante
quarenta dias, e falando coisas do reino de Deus.
“É sabido que os pregos (cravos) não poderiam ter sido aplicados à palma das mãos, no entanto, pois elas se rasgariam. O crucificado tinha que ser pregado à barra transversal pelos pulsos. Feito isso, a barra seria erguida por duas forquilhas até o encaixe talhado na barra vertical. No caso de Jesus, a tradição atribui a Helena, a mãe do imperador Constantino, a descoberta de três pregos que o teriam pregado. Daí o fato de os artistas ao redor do mundo passarem a representar a crucificação com um prego só prendendo os dois pés, um sobre o outro.(Revista Veja, Edição, 12 de Abril de 1995, págs.78 e 79.)
ATOS DOS APÓSTOLOS CAP. 9 VS. 3 a 15
Durante a viagem, estando já perto de Damasco,
subitamente o cercou uma luz
resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia:
“Saulo, Saulo, por que me persegues?” Saulo disse: “Quem és Senhor?” Respondeu ele: “Eu sou Jesus a quem me persegues. Duro
te é recalcitrar contra o aguilhão.” Então trêmulo e atônito disse ele:
“Senhor, que queres que eu faça?” Respondeu-lhe o Senhor: “Levanta-te, entra na
cidade. Aí te será dito o que deves fazer.” Os homens que o acompanhavam enchiam-se de espanto, pois ouviam
perfeitamente a voz, mas não viam a ninguém. Saulo levantou-se do chão.
Abrindo, porém, os olhos, não via nada. Tomaram-no pela mão e o introduziram em
Damasco, onde esteve três dias sem ver, sem comer, nem beber.
ATOS DOS APÓSTOLOS CAP. 16, VS.7 e 8
Ao chegarem aos confins da Mísia, tencionavam seguir
para a Bitímia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.
Depois de haverem atravessado rapidamente a Mísia, desceram a Trôade.
ATOS DOS APÓSTOLOS CAP. 22 VS. 17 a 21
“Voltei para Jerusalém, e orando no templo, fui arrebatado em êxtase: E vi Jesus que
me dizia: Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão o seu testemunho a meu
respeito.
I CORÍNTIOS CAP.15, VS. 44 a 46, 50
Semeando corpo animal, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo animal, também há um espiritual. Mas não é o espiritual
que vem primeiro, e sim o animal; o
espiritual vem depois.O que afirmo,
irmãos nem a carne nem o sangue
podem participar do reino de Deus; e que a corrupção não participará da
incorruptibilidade.
II CORÍNTIOS
CAP.5,V.8
Estamos, repito cheios de confiança, preferindo ausentar-nos desse corpo para ir habitar
junto ao Senhor.
GÁLATAS 5, 25 e 26
Se vivemos pelo Espírito, andemos
também de acordo com o espírito.
FILIPENSES 1, 22 a 26
Mas, se o
viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois
lados: por uma parte, desejaria
desprender-me para estar com Cristo __ o que seria imensamente melhor; mas,
por outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós...
Persuadido disto, sei que ficarei e continuarei com todos vós, para proveito
vosso e consolação da vossa fé. Assim, minha volta para junto de vós vos dará
um novo motivo de alegria em
Cristo Jesus.
I PEDRO CAP.3, VS.18 e 19
Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados
__ o Justo pelos injustos __ para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito
que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, aqueles que outrora,
nos dias de Noé, tinham sido rebeldes.
Vejamos
Ramatis como se pronuncia a respeito:
Pergunta: Em virtude de existirem duas
teorias sobre a natureza do corpo de Jesus (a carnal e a fluídica), podereis
nos dizer qual a verdadeira?
Ramatis: Respeitando os sentimentos
elevados através dos quais alguns dedicados trabalhadores espirituais atribuem
a Jesus um corpo fluídico, não podemos nos furtar, entretanto, à sinceridade de
vos responder que o corpo do Mestre era integralmente físico e obedecia às leis
comuns da genética humana. Naturalmente, tratava-se de um organismo indene de
qualquer distorção patogênica própria ou hereditária, pois provinha da mais
pura expressão biológica e linhagem ancestral de gerações passadas. Constituía
magnífico conjunto de expressão anátomo-fisiológica, onde o sistema endócrino
era um cordão de luzes acesas para o mundo físico, e o sistema nervoso a mais
perfeita rede hipersensível entre o comando cerebral e os órgãos de relação.
Seu organismo era o resultado de um plano deliberado havia milênios;
significava a maior possibilidade de virtuosismo na carne, assim como um
“stradivarius” tem capacidade para reproduzir o sentimento completo e o gênio
de um Paganini. Tudo fora resolvido, entretanto, sob regime sensato das leis
tradicionais e disciplinadoras da gênese nos sistemas organogênicos dos planos
físicos, etc.(“Mensagens do Astral, pág.412 e seguintes).
Allan
Kardec, em A Gênese
relata que o corpo de Jesus tivesse sido enterrado normalmente seguindo assim, o
processo natural de
decomposição biológica de todos
os seres. Ressaltamos porém, que o
Codificador desconhecia em
sua época o
Sudário de Turim, fato este que nem sequer é citado em seus estudos. Pois
foi só em 1898, que o fotógrafo amador
tunisiense Secondo Pia teve uma feliz idéia: fotografar a figura humana que
aflora visível, embora esvaída, na santa relíquia. Entre outras, conseguiu as
duas fotos (Anexo I), foram as primeiras fotografias autênticas de Cristo.
Embora suscitasse o máximo interesse, este foi passageiro. Só 33 anos depois
voltou-se novamente sobre o assunto, desta feita movimentado pela imprensa
todos os adelantos da técnica fotográfica. Isto posto, ficamos com a tese da
desmaterialização do corpo de Jesus, comungando assim da racional explicação
com bases científicas de Hermínio C. Miranda.
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