terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Lao Tse, Confúcio, Taoismo, Mitologia e Religião Chinesa


A RELIGIÃO DOS CHINESES


Há na China três cultos diversos que ao mesmo tempo se complementam, o de Confúcio, denominado Confucionismo que é o realizado pelas classes mais altas e dos sábios. Neste se reconhece o ente Supremo(Deus), existem templos mas não existem sacerdotes, pois o imperador é quem desempenha todos os deveres religiosos em nome do povo. Esse culto preconiza essencialmente a piedade filial, o respeito à velhice e o culto dos mortos, não os espíritos propriamente ditos, mas os Espíritos míticos dos ancestrais, aqueles que deram início a sua mitologia. O segundo, denomina-se Taoísmo, doutrina de Lao-Tsé ou da razão primitiva, culto da razão, nesse também não existem sacerdotes, uma vez que existe um Deus supremo. As  boas ações e o conhecimento do Deus Supremo, são os únicos meios pelos quais o homem pode alcançar a eterna ventura em seu seio. É evidente que para isso, são necessários medianeiros que guiem as ignorâncias , para o sentido espiritual. O terceiro é o Budismo muito embora este tenha nascido na Índia, se fortaleceu na China, o qual foi introduzido a partir do primeiro século, aonde encontrou campo fértil para o seu crescimento e desenvolvimento, fato que no ano de 335 veio a tornar-se a religião oficial desse imenso país. Portanto qualquer chinês, ou adepto pode perfeitamente assumir os três cultos, pois  eles não se distinguem, na realidade se complementam pelas diferentes funções que desempenham no proceder do homem e no seu benefício que trazem para sociedade.





A MITOLOGIA CHINESA


DIVINDADE
ATRIBUIÇÃO
CH`ENG HUANG
DEUS DAS FORTIFICAÇÕES
CHNG KUO-LAO
DEUS DOS VELHOS
CHUNG-LI CH`UAN
DEUS DOS SOLDADOS
FU HSING
DEUS DA SORTE
HO HSIEN-KU
DEUS DAS MOÇAS SOLTEIRAS
HSI WANG-UM
RAINHA DOS CÉUS
HSIANG-TZU
DEUS DOS CULTOS
K`UEI HSING
DEUS DOS EXAMES
LAN TS`AI-HO
DEUS DOS POBRES
LI T`IEH-KUAI
DEUS DOS DOENTES
LU HSING
DEUS DA RIQUESA
LU PAN
DEUS DOS CONSTRUTORES
LU TUNG-PIN
DEUS DOS DOUTOS
NU WA
DEUSA CRIADORA E FERTILIDADE
PAN K`OAN
DEUS DO INFERNO
SHOU HSING
DEUS DA LONGEVIDAE
TS`AI SHEN
DEUS DA RIQUESA
TS1 AO KUO-CHIU
DEUS DOS NOBRES
TSAO CHUN
DEUS DOS LARES
TUNG-YUEH TA-TI
DEUS DO MUNDO SUBTERRÂNEO


LAO-TSÉ


Lao-Tsé passou a primeira metade de sua longa vida cerca de 40 anos na corte imperial da China, trabalhando como historiador e bibliotecário, depois como eremita junto a natureza nas montanhas viveu a segunda metade de sua vida, estudando, meditando, auscultando a voz silenciosa da intuição cósmica. A doutrina de Lao-Tsé,  conforme apontam alguns estudiosos parece ter sido em parte absorvida na Índia, pois em razão disso, apresentam profundas analogias com os princípios expostos no grande monumento de filosofia hindu o Upanishads, que por sua vez, é composto por vários livros repletos de preciosos ensinamentos. Lao-Tsé, nome que significa “Velho Mestre”, viveu aproximadamente entre os anos de 604 a  517 antes de Cristo, foi contemporâneo dos luminares como: Confúcio, Buda e Pitágoras. Alguns anos após sua morte, foi canonizado pelo imperador Han entre os anos de 650 e 684 a. C. , sendo seus ensinamentos  redundaram em dois livros chamados: “Livro da Virtude ou Razão Suprema e o  Livro do Caminho”, ambos foram  denominados de “Tao-te- King”, os quais, o “velho mestre” os escreveu em completo retiro nas místicas montanhas chinesas.



Seu conteúdo de 81 capítulos brevíssimos consta de aforismos, muitas vezes em forma de paradoxos, nos quais grandes verdades revelam-se quase sempre em simples epigramas, lembrando-nos os Provérbios de Salomão e as Beatitudes de Cristo. O objetivo primordial dessa grandiosa obra é demonstrar a origem das coisas e suas transformações ou mutações, que dependem da sucessão das estações. Por isso alguns estudiosos acreditam que Lao-Tsé adaptou alguns conceitos do “I Ching”, ou “Livro das Mutações” de Fho-hi, fundindo-os com o “Upanishad”. O Tao, fala-nos da ação espontânea do WU-WEI, que significa o caminho da tranqüilidade, o que não significa o não fazer, como muitos pensam, mas sim o fluir com a corrente da vida, evitando esforços inúteis e preocupações desnecessárias, apresentado-nos a relatividade de todos os juízos de valor. Deus é considerado como o grande complemento de tudo, sobre o qual estariam apoiadas todas as coisas.





O TAOÍSMO

O Taoísmo, doutrina de Lao-Tsé é uma espécie de filosofia mística abrangendo notável senso filosófico transcendente e técnicas de auto-transformação. Dessa maneira e nesse sentido específico se opõe a doutrina de Confúcio, que como vimos se limita a direcionar o indivíduo para a parte concreta e pragmática das coisas, enfocando a importância dos costumes sociais,  dos deveres morais e a responsabilidade da autoridade pública na vida dos indivíduos. Lao-Tsé, representa o Tao como manifestação da natureza; Confúcio adapta o Tao na sociedade. Na realidade, elas são complementares, como é a própria visão do Tao. Os seguidores do Taoísmo tinham na pureza da alma, sua expressão máxima, primavam pela higiene do corpo e lutavam pela supressão das paixões, pela continência e abstinência, esperando assim a paz e o equilíbrio interior, e ao fim da longa jornada terrena, alcançariam a imortalidade do espírito.




                        Segundo essa doutrina, morrer seria trocar um fato usado por outro melhor. Ou seja, a eterna sucessão, o Tao propriamente dito. O Taoísmo visa resgatar transcedentalidade do homem, junto ao mundo que o envolve e o cerca, ativando assim, no próprio homem o conhecimento subjetivo, intuitivo preexistente desde as suas mais profundas e remotas origens e que na realidade fazem parte de sua eterna essência divina. O Taoismo é a própria interação do homem com o meio em que vive, o homem nada mais é do que uma infinita partícula do universo, e sendo assim, deve a todo custo tomar consciência disso e harmonizar-se com o Cosmos. O racionalismo tão natural do mundo materialista,  torna eclipsada essa capacidade gerando a desordem mental e o sofrimento orgânico do indivíduo. O conceito dessa doutrina, se apresenta muito similar ao conceito estabelecido por Heráclito(540-480 a. C.), filósofo grego de  Éfeso, pré-socrático, que foi-lhe contemporâneo, o qual afirmava que a única coisa constante no mundo era a mudança.. O velho mestre  acrescentou a idéia da continuidade das coisas quando assevera: “Tudo Flui”. Da mesma forma que o grego Pírron (365-275 a .C.), negava que o homem pudesse chegar a verdade absoluta, a qual considerava relativa ao conhecimento momentâneo existente. Segundo o seu sistema, todos os seres organizados na natureza, se renovam continuamente, não se pode, pois, conhecer senão as aparências das coisas. O Tao é portanto a complementaridade de todas as coisas existentes, sejam elas visíveis ou invisíveis, é a razão e origem de todas as coisas.





A propósito, a absorção do orvalho representa o Yin condensado (escuro, intuitivo, receptivo, contemplativo,feminino), já a absorção dos raios solares representa Yang (claro, ativo, racional, masculino). Estes o Yin e o Yang, são os opostos complementares na visão do Taoismo. Hoje o tão em moda “Feng-Shui”,que significa “conhecimento do vento e da água”,  técnica que adota a perfeita harmonização do ambiente, encontra suas origens entre os taoistas que compreendendo que tudo possui uma energia, entendem que a  disposição dos objetos é fundamental para melhorar as energias dos ambientes nos quais se encontram. Os chineses acreditam que os cinco elementos ; terra, madeira, metal, fogo e água, podem ser consideradas em diferentes quantidades para reproduzir as interações das forças da natureza. A interpretação dos cinco elementos interagem no ambiente físico resultando na criação ou destruição. São três os tipos de ciclos onde os cinco elementos se relacionam: o ciclo produtivo, o improdutivo, e da contra-dominância. Outrora os peritos taoístas eram requisitados com freqüência para a determinar o modo de execução correta das obrigações com o culto dos antepassados. O Feng-Shui, portanto no passado, era necessário para a determinação correta do lugar aonde iria se construir os túmulos dos antepassados, para que as almas pudessem descansar em paz, e assim não atormentar os vivos, tornando-se demônios. Os Taoístas reconhecendo a terra como organismo vivo cheio de energia vital, eram peritos nesta matéria e bastante consultados. Paralelo a esses conceitos, outras práticas adicionam-se, como exercícios respiratórios(Tai-chi-chuan), que os adeptos realizam durante horas seguidas, nos quais pretende-se que a energia vital circula pelo organismo, atravessando os canais invisíveis chamados meridianos, pelos quais flui a energia vital captada diretamente da natureza e que permeia todas as coisas existentes. Essa energia criadora que produz a vida, denominada  ch’i, foi formada segundo os taoístas, através da primeira manifestação do Tao na criação do Universo.




 O ch’i, desta forma, corresponde a um poderoso tonificador fluídico energético  absorvido mais intensamente e concentradamente  através da respiração e da mentalização perfeita. Chi, por sua vez, é a matriz primordial da criação da qual brotam as forças Yin e Ying que dão origem à substância e as formas materiais. Consta que os samurais e os ninjas a utilizavam freqüentemente, e em razão disso, eram atribuídos, a eles capacidades mágicas e sobrenaturais, as quais os permitiam realizar inúmeros prodígios. O chi, por sua vez,  pode ser comparado com a “força que vem do alto”, que Jesus mencionou em Lucas cap. 24 v. 49, e muitos denominam Espírito Santo.




Esta fabulosa doutrina, também é a base que permitiu o desenvolvimento da milenar medicina chinesa, como as técnicas de acupuntura, tão largamente difundidas no ocidente. Para os Taoístas existem oitenta e um céus com um número incontável de deuses e deusas que povoam esses lugares e se encarregam das mais diversas questões que envolvem o universo e por conseguinte a nossa pequenina Terra. Os mestres místicos taoístas, atribuem um número de 64 planos de existência, nos quais existem em cada plano contém 33 níveis evolutivos, perfazendo 2.112  níveis no universo. Os taoístas se integram com o Tao(Deus), através de mantras, invocando as forças do céu e da terra, assim como, despertando o sagrado, que constitui parte da essência divina que habita o ser individualizado. Os discípulos do Tao, apregoam três princípios básicos e fundamentais para prática de sua doutrina: a compaixão, a moderação e a humildade, que deverão vir sempre acompanhados da bondade, da simplicidade e da delicadeza. Como em todas as mitologias acreditam que existem entidades responsáveis pelas estrelas, pelos astros, pelas plantas, pelos metais, e até mesmo do roubo e a embriaguez. Esses mitos e formas de entender das coisas não foram criados por Lao-Tsé , Confúcio ou Mencio, foram incorporados pelos crentes e adeptos anos mais tarde em suas filosofias.


OS ENSINAMENTOS DE LAO-TSÉ


“Eis o Tao do Céu: empenhar-se em vencer sem lutar, convencer sem falar, fazer vir espontaneamente sem chamar, realizar com perfeição na aparente inércia. A teia do céu é infinita, suas malhas são largas, mais ninguém lhe escapa.”

“O homem virtuoso nunca recorre ao emprego da força, cumpre seus deveres, não presume de si, não se entrega à vaidade, nem ao orgulho, nem a insolência”

“Só pode chamar-se iluminado, aquele que conhece a si próprio”

“Só pode se chamar forte, aquele que a si mesmo se domina”

“Só pode ser chamado rico, aquele que conhece o necessário”

“ Quem se põe em evidência, permanece na obscuridade, quem está satisfeito consigo, não é estimado, quem se vangloria, não tem mérito, quem se orgulha de si, cessa de crescer.”

“É um engano acreditar que tudo se tem a ganhar sendo forte, segundo o mundo, e tudo a perder sendo frágil”

“Nada há no mundo mas inconsistente que a água. No entanto, ela consome o que é duro e forte. Nada resiste a ela, e nada pode substituí-la. A fragilidade supera a força, a debilidade supera a dureza. Todos sabem, mas ninguém imita a sua conduta”

“Não vos sintais apertados em vossa morada, nem desgostosos com a vossa inteligência. Basta não desprezar vossa condição para não se aborrecer com ela.”

“Por isso sob vestes grosseiras, o Santo Homem guarda a jóia em seu seio”

“Não há mal maior do que querer satisfazer seus desejos. Não há desgraça maior que não está satisfeito. Não há calamidade maior que desejar possuir.”

“ Uma árvore que não pode ser abraçada, nasceu de uma raiz fina como o cabelo. Uma torre de nove andares foi edificada sobre um montículo de terra. Uma viagem de mil léguas começou com um passo.”

“Produzir sem se apropriar, trabalhar sem esperar nada em troca, realizar obras meritórias sem se apegar a elas, e não aspirar a fins egoístas realizando c/perfeição tudo o que empreende.”

“ O homem segue a lei da Terra. A Terra segue a lei do Céu. O Céu segue a lei do Tao. O Tao segue a si mesmo!”

“Sem transpor a porta, conhece-se o Universo. Sem olhar através da janela, vê-se o Tao do Céu. Quanto mais longe se vai, menos se conhece a si mesmo. Por isso o Santo Homem chega sem se mover, nomeia sem olhar, realiza sem agir.”

“ O eu é a causa das tribulações. É pela individualidade que as tribulações nos atingem. Se não tivéssemos individualidade, que males nos poderiam atingir?”

“O Senhor dos céus é bom e generoso, e o homem sábio é um pouco de suas manifestações. Na estrada da inspiração, eles caminham juntos e o sábio lhe recebe as idéias, que enchem a vida de alegria e de bem.” 


CONFÚCIO


                        Em 551 antes de Cristo, na aldeia de Tsen atualmente Kio-fen-hien, em Ientseve, província de Shantung, nasce K`ong-fou-tseu, conhecido no ocidente por Confúcio, contemporâneo dos profetas Daniel e Ezequiel na Palestina, de Solón e Pitágoras na Grécia, de Buda na Índia, preocupa-se fundamentalmente com a restauração da moral política da China, em cuja base está o “liáo”, ou afeto filial, que importa em total obediência aos pais, sobretudo a família. O mestre chinês, identificava cinco relações de importância vital na sociedade chinesa; entre pai e filho; marido e mulher; irmão mais velho e irmão mais novo; imperador e ministro; e entre dois amigos. 





Esses preceitos foram seguidos por muito tempo e são ainda  hoje fundamentais para a vida chinesa e japonesa. Para Confúcio, as famílias felizes são a base para uma sociedade harmoniosa. Os pais devem ensinar as virtudes aos filhos e esses devem honrá-los e ajudá-los sempre que for possível. Para Confúcio a verdadeira regra moral é a perfeição própria e o verdadeiro conhecimento é aquele que produz a virtude. A moralidade é o primeiro princípio do Universo, pois mesmo a Natureza possui imperfeições. O indivíduo segundo ele, deveria utilizar a luz de sua razão e penetrar na natureza das coisas. 





Deve-se fazer todo o possível para alcançar a cultura pessoal, para melhorar sua família e o círculo de suas amizades, tomando assim parte na construção de uma reta ordem universal. Somente unidos a humanidade e o céu constróem o universo, do qual o homem é uma parte integrante. Nesta combinação, somente a humanidade pode produzir distúrbios, de modo que o dever do homem é conservar permanentemente o equilíbrio do cosmos. Confúcio na realidade procurou orientar sua doutrina objetivando o lado prático da vida, procurou ao longo se sua vida reformar costumes e sanear a administração pública, e demonstrou suas idéias por meios de seus atos. Quando desanimava ante a indiferença do povo, como tantas vezes sucedeu a Jesus, consolava-se utilizando quase as mesmas palavras do Mestre Jesus, exclamando: ”O céu me conhece”. Teve como maior discípulo seu próprio neto Meng-Tseu ou mais conhecido como Mencio, que depois de ter estudado profundamente os livros sagrados chineses, escreveu o “Tratado de Moral”, que o imortalizou. 







            Uma certa vez, Confúcio foi procurado por um emissário real que o perguntou se ele era o homem divino esperado e se deveria prestar-lhe honras. Confúcio com toda a sua sensatez disse já ter ouvido essa história ao tempo que não sabia a sua origem, mas ela dizia que no ocidente haveria num certo tempo que um homem santo nasceria com o propósito sublime de guiar a humanidade. Suas palavras foram guardadas o tempo passou, as notícias sobre o nascimento de Jesus chegaram aquele longínquo e isolado país, mas quando o imperador Ming-Ti enviou uma embaixada para conhece-lo e honrá-lo, já haviam se passado sessenta anos desde que se consumara o sacrifício do Calvário. Confúcio morreu aos 73 anos de idade, deixando-nos um legado de valiosos ensinamentos.  






OS ENSINAMENTOS DE CONFÚCIO


“Paga o bem com o bem, mas o mal com a justiça”

“Ama o teu próximo como a ti mesmo”

“Procede com os outros como quererias que eles procedessem para contigo”

“O céu me confiou a antiga sabedoria Vem-Vang e, portanto, ninguém pode  causar-me algum mal”

“Se uma teoria se difunde é porque o céu o quer”

“Do céu recebemos a luz que nos capacita para renovarmo-nos a nós mesmos e toda a humanidade alcançar a perfeição”

“O perfeito é a lei do céu e a perfeição é a lei da humanidade”

“O  homem afasta-se sempre do que é proveitoso. Segue seus instintos e se faz cobiçoso. Apenas nasce, e desaparecem a justiça, a razão e a harmonia”

“O homem distingue-se de outros seres por um sentido de justiça”

“Quando os homens perdem as suas aves e seus cães sabem, como voltar a encontra-los: mas se perdem a inteligência e não sabem voltar a encontrá-la”

“O céu e a terra e todas as coisas são formadas pela mudança”

“Não te aflijas que os homens não te conheçam, mas não deixe de conhecer-te a ti mesmo”
“Saúda aquela criança que passa, será talvez um homem; saúda duas vezes, será talvez um grande homem.”

“Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.”

“O sábio pergunta a si mesmo a causa de seus erros; o tolo pergunta aos outros.”

“Para o povo um governo que gasta demais e cobra dos cidadãos tributos escorchantes, é pior que um bando de tigres.”

“Aquele que mais estima, o ouro do que a virtude, há de perder ambos. Piedade e obediência: eis as razões da humanidade. Trata teus superiores sem lisonjas e os teus subalternos sem desprezo.”

“Aprendes a bem viver,e bem saberás morrer.”

“Todos comem e bebem; são poucos os que sabem distinguir os sabores.”

“O sábio tem vergonha dos seus defeitos, mas não de se corrigir.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário