OS MAGOS E O NASCIMENTO DE JESUS
Diz a tradição que os homens sábios conhecidos
biblicamente como os reis magos que vieram do oriente para adorar Jesus, eram
na realidade sacerdotes seguidores da doutrina de Zoroastro. Algumas pistas
sobre a pátria dos magos podem ser conhecidas até mesmo pela natureza dos
presentes ofertados a Jesus. O ouro, o incenso de líbano e a mirra, além de
serem raros e valiosos, naquela época só poderiam ter sido adquiridos na cidade
comercial de Petra em Nabatafa que era passagem natural de quem viesse da
Pérsia para Judéia naqueles tempos.
As oferendas podem também muito bem ter ajudado a José e Maria a facilitar a sua fuga para o Egito, quando da perseguição de Herodes o grande. Outro forte indício histórico, que eles eram oriundos da Pérsia, é registrado pelo comerciante Marco Polo no século XIII, quando esteve em Savay, encontrou um mausoléu quadrado com três monumentos, que segundo as informações dos habitantes daquele região, a construção marcava o local exato, onde foram enterrados os magos dos evangelhos que visitaram Jesus. Corroborando com essa teoria, mosaicos do século I, os retratam com vestimentas persas típicas. Além do mais, como podemos constatar na própria Bíblia, muitos magos que acessoravam reis em diversas partes do oriente eram oriundos da Pérsia e da Média, como podemos constatar no livro de Ester cap. 1 , v. 13, do Velho Testamento: ”Consultou os sábios versados na ciência dos tempos (Porque os assuntos reais eram tratados desse modo com jurisconsultos e os mais considerados eram Carsena, Sctar, Admata, Tarsis, Mares Marsena e Mnucan, sete príncipes da Pérsia e da Média, que contemplavam a face do rei e ocupavam o primeiro lugar no reino.)”
O grande historiador grego, Herótodo, escreve que os magos faziam parte de uma misteriosa comunidade religiosa que vivia as margens do mar Cáspio e que se localizava a leste da Judéia e foram os fundadores de um poderoso império. A ligação com Zoroastro é ainda reforçada por um manuscrito do século XIII, conservado em Florença na Itália, no qual revela que Zoroastro previu que uma virgem daria a luz a um menino que seria sacrificado pelos judeus e que na época do nascimento apareceria uma estrela que guiaria até o local do nascimento, conforme nos descreve Mateus cap.2, v.1, no Novo Testamento. Segundo os astrólogos/astrônomos, houve uma conjunção dos planetas Júpiter e Saturno em 747 da era romana, juntando-se a Marte em 748 quando o planeta entrava na constelação de peixes, esses acontencimentos conjugados produziram no céu um ponto de brilho excepcional e diferenciado, marcando o início do Cristianismo. Esse fenômeno impressionou os sábios e místicos da época, motivando assim a vinda a Jerusalém dos magos do oriente. A Bíblia no Antigo Testamento reforça a visita pela passagem descrita em algumas predições como: Salmo 72 vs. 10 e 11 onde lê-se: “Os reis de Tarsis e das ilhas vão trazer-lhe ofertas. O reis de Sabá e Seba vão pagar-lhe tributo. Todos os reis(magos) cairão diante dele.” Isaías cap.60,v.6 : “Uma hordas de camelos inundará os camelinhos de Madiã e Efá, todos virão de Sabá. Trazendo ouro, incenso e proclamando louvores a Iahweh.” No “Evangelho Árabe da Infância de Jesus”, considerado apócrifo, publicado e traduzido pela primeira vez em 1677, existem passagens que ligam diretamente os magos a Zoroastro e sua doutrina: “E sucedeu que, havendo nascido o Senhor Jesus em Belém de Judá, durante o reinado de Herodes, vieram a Jerusalém os magos, segundo a profecia de Zoroastro”.
A
palavra “mago”, por sua vez, deriva
de “mágico”, foi o termo utilizado
outrora para denominar os adeptos dos ritos zoroastrinos, que até hoje existem
na Índia. Os textos apócrifos também revelam outros detalhes, inclusive a cena
em que os magos estão diante do menino Jesus:
“...então Maria pegou uma das
faixas nas quais a criança estava envolvida e deu-a aos magos que receberam-na
como dádiva de valor inestimável. E
nesta mesma hora apareceu-lhes um anjo sob forma de uma estrela que já
lhes havia servido de guia e eles partiram, seguindo a luz, até que estivessem de volta à sua pátria... lá os reis e
príncipes apressaram-se em reunir em torno dos magos, perguntado-lhes o que
haviam feito, como haviam ido e como haviam voltado e que os companheiros eles
haviam tido durante a viagem. Os magos mostraram a faixa que Maria lhes havia
dado; em seguida eles celebraram uma festa acenderam o fogo segundo os seus
costumes e adoraram a faixa, e a jogaram nas chamas, e as chamas envolveram-na.
Ao apagar-se o fogo, eles retiraram o
pano e viram que as chamas não havia deixado sobre ele nenhum vestígio”.
As oferendas podem também muito bem ter ajudado a José e Maria a facilitar a sua fuga para o Egito, quando da perseguição de Herodes o grande. Outro forte indício histórico, que eles eram oriundos da Pérsia, é registrado pelo comerciante Marco Polo no século XIII, quando esteve em Savay, encontrou um mausoléu quadrado com três monumentos, que segundo as informações dos habitantes daquele região, a construção marcava o local exato, onde foram enterrados os magos dos evangelhos que visitaram Jesus. Corroborando com essa teoria, mosaicos do século I, os retratam com vestimentas persas típicas. Além do mais, como podemos constatar na própria Bíblia, muitos magos que acessoravam reis em diversas partes do oriente eram oriundos da Pérsia e da Média, como podemos constatar no livro de Ester cap. 1 , v. 13, do Velho Testamento: ”Consultou os sábios versados na ciência dos tempos (Porque os assuntos reais eram tratados desse modo com jurisconsultos e os mais considerados eram Carsena, Sctar, Admata, Tarsis, Mares Marsena e Mnucan, sete príncipes da Pérsia e da Média, que contemplavam a face do rei e ocupavam o primeiro lugar no reino.)”
O grande historiador grego, Herótodo, escreve que os magos faziam parte de uma misteriosa comunidade religiosa que vivia as margens do mar Cáspio e que se localizava a leste da Judéia e foram os fundadores de um poderoso império. A ligação com Zoroastro é ainda reforçada por um manuscrito do século XIII, conservado em Florença na Itália, no qual revela que Zoroastro previu que uma virgem daria a luz a um menino que seria sacrificado pelos judeus e que na época do nascimento apareceria uma estrela que guiaria até o local do nascimento, conforme nos descreve Mateus cap.2, v.1, no Novo Testamento. Segundo os astrólogos/astrônomos, houve uma conjunção dos planetas Júpiter e Saturno em 747 da era romana, juntando-se a Marte em 748 quando o planeta entrava na constelação de peixes, esses acontencimentos conjugados produziram no céu um ponto de brilho excepcional e diferenciado, marcando o início do Cristianismo. Esse fenômeno impressionou os sábios e místicos da época, motivando assim a vinda a Jerusalém dos magos do oriente. A Bíblia no Antigo Testamento reforça a visita pela passagem descrita em algumas predições como: Salmo 72 vs. 10 e 11 onde lê-se: “Os reis de Tarsis e das ilhas vão trazer-lhe ofertas. O reis de Sabá e Seba vão pagar-lhe tributo. Todos os reis(magos) cairão diante dele.” Isaías cap.60,v.6 : “Uma hordas de camelos inundará os camelinhos de Madiã e Efá, todos virão de Sabá. Trazendo ouro, incenso e proclamando louvores a Iahweh.” No “Evangelho Árabe da Infância de Jesus”, considerado apócrifo, publicado e traduzido pela primeira vez em 1677, existem passagens que ligam diretamente os magos a Zoroastro e sua doutrina: “E sucedeu que, havendo nascido o Senhor Jesus em Belém de Judá, durante o reinado de Herodes, vieram a Jerusalém os magos, segundo a profecia de Zoroastro”.
Os magos versados nas mais
diversas modalidades das ciências ocultas, acreditavam na natureza divina dos
sonhos e nos poderes paranormais, por isso após o aviso descrito por Mateus
cap. 2 vs 12 a
23, retornaram à sua terra natal. É muito também, provável que Jesus em algum período dos treze
aos trinta anos tenha retornando à Pérsia como relatam alguns manuscritos
antigos e os tenha reencontrado, permanecendo lá por algum tempo. O convívio forçado com os babilônicos no
século VI antes de Cristo, quando os judeus estavam em cativeiro na
Babilônia, acrescido do idioma aramaico (língua de Jesus), comum aos dois
povos, foram fatores que facilitaram em muito a troca de conhecimento entre as
duas culturas. Desta forma, havia muitos pontos em comum entre o Zoroastrismo e
o Judaísmo, dentre eles anunciação de um Messias. Alguns séculos mais tarde, o livro de Atos dos Apóstolos cap. 2, v.9,
pertencente ao Novo Testamento, registra que muitos medos e persas estavam
presentes quando Pedro falou aos cristãos no dia em que ocorreu o fenômeno da “línguas de fogo”, no dia de Pentecostes.
Seriam esses zoroastristas afetados pelos ensinamentos nobres de Jesus ?
Sobre o ponto de vista
espiritual, as hierarquias divinas assessoravam diretamente os magos, pois se
não fosse dessa maneira, eles não seriam avisados em sonhos, como também
guiados até o local onde Jesus se encontrava. Uma crônica do século VI,
intitulada “A Caverna dos Tesouros”, descreve os reis como sendo da Pérsia, de
Sabá, e da Arábia, outra crônica da mesma época de origem grega, descreve-os
como Melkon (ou Melquior) era rei da Pérsia, Baltazar era rei da Índia, e
Gaspar rei da Etiópia.Com relação a realeza
dos magos, algumas pinturas encontradas nas catacumbas retratam dois,
quatro ou doze reis adorando o menino Jesus. Mas mosaicos anteriores os
retratam somente com vestimentas persas. A partir do começo do século IV, com
muitos reis convertendo-se ao catolicismo, eles começaram a serem retratados
somente com coroas e vestimentas nobres, pois era interessante para os monarcas
estabelecerem um vínculo mais estreito com o poder divino.
A tradição católica, baseada nas crônicas do século VI, concedeu-lhes o título de ”reis”, muito provavelmente visando enaltecer a figura de Jesus como o reis de todos os reis. Já a tradição russa, assevera que existiu um quatro mago, esse teria se atrasado, durante seu caminho, por estar sempre ajudando alguém que necessitava de seus préstimos. Quando chegou a Belém, Jesus, Maria e José haviam partido para o Egito. E ele procurou seguir os passos da sagrada família durante inúmeros anos. Nesse período parou incontáveis vezes para ajudar inúmeras pessoas, despojando-se até das pérolas riquíssimas com que presentearia o menino Jesus. Muitos anos se passaram sem que ele pudesse encontrar a Jesus. Finalmente, já idoso e cansado, terminou sua peregrinação em Jerusalém, onde ficou sabendo que Jesus estava sendo crucificado. Reunindo as últimas forças, chegou ao Gólgota e nos pé da cruz, mas sem qualquer presente para oferecer, pois havia gasto toda a sua riqueza ajudando aos outros, recebe um terno e profundo olhar de Jesus, agradecendo tudo aquilo que tinha feito por ele nesses anos de procura. Os restos mortais dos três “reis” magos, encontram-se hoje, em um ossuário de ouro ricamente adornado, na monumental Catedral de Colônia, na Alemanha desde o século XII. Segundo a tradição, foi Santa Helena, que encontrou os ossos dos reis magos em uma de suas peregrinações à Pérsia em busca de relíquias que comprovassem a veracidade das passagens descritas nos Evangelhos. De Savoy, foram removidos por ordem de Helena para a cidade de Bizâncio, hoje Istambul. Após saques, eles foram para a Alemanha onde se encontram até os dias de hoje. Envolvendo os ossos existe um manto muito colorido, que após testes laboratoriais ficou comprovado que é composto de fios de seda e ouro, oriundos da China. O tecido também havia sido, tingido com um dos corantes mais caros do mundo antigo, fabricado na Fenícia, denominado púrpura de Tiro, o qual era extraído de um pequeno molusco. Para se obter somente uma grama desse corante, eram necessários oito mil moluscos. Pela dificuldade do processo, sabe-se que na antiguidade, essa pigmentação somente era utilizada para ornamentar vestimentas de reis e rainhas, como os que haviam na rica corte de Bizâncio. Testes realizados com carbono 14, datam o tecido entre o século II e IV, justamente o período em que viveu Helena, mãe do imperador Constantino, o grande.
A tradição católica, baseada nas crônicas do século VI, concedeu-lhes o título de ”reis”, muito provavelmente visando enaltecer a figura de Jesus como o reis de todos os reis. Já a tradição russa, assevera que existiu um quatro mago, esse teria se atrasado, durante seu caminho, por estar sempre ajudando alguém que necessitava de seus préstimos. Quando chegou a Belém, Jesus, Maria e José haviam partido para o Egito. E ele procurou seguir os passos da sagrada família durante inúmeros anos. Nesse período parou incontáveis vezes para ajudar inúmeras pessoas, despojando-se até das pérolas riquíssimas com que presentearia o menino Jesus. Muitos anos se passaram sem que ele pudesse encontrar a Jesus. Finalmente, já idoso e cansado, terminou sua peregrinação em Jerusalém, onde ficou sabendo que Jesus estava sendo crucificado. Reunindo as últimas forças, chegou ao Gólgota e nos pé da cruz, mas sem qualquer presente para oferecer, pois havia gasto toda a sua riqueza ajudando aos outros, recebe um terno e profundo olhar de Jesus, agradecendo tudo aquilo que tinha feito por ele nesses anos de procura. Os restos mortais dos três “reis” magos, encontram-se hoje, em um ossuário de ouro ricamente adornado, na monumental Catedral de Colônia, na Alemanha desde o século XII. Segundo a tradição, foi Santa Helena, que encontrou os ossos dos reis magos em uma de suas peregrinações à Pérsia em busca de relíquias que comprovassem a veracidade das passagens descritas nos Evangelhos. De Savoy, foram removidos por ordem de Helena para a cidade de Bizâncio, hoje Istambul. Após saques, eles foram para a Alemanha onde se encontram até os dias de hoje. Envolvendo os ossos existe um manto muito colorido, que após testes laboratoriais ficou comprovado que é composto de fios de seda e ouro, oriundos da China. O tecido também havia sido, tingido com um dos corantes mais caros do mundo antigo, fabricado na Fenícia, denominado púrpura de Tiro, o qual era extraído de um pequeno molusco. Para se obter somente uma grama desse corante, eram necessários oito mil moluscos. Pela dificuldade do processo, sabe-se que na antiguidade, essa pigmentação somente era utilizada para ornamentar vestimentas de reis e rainhas, como os que haviam na rica corte de Bizâncio. Testes realizados com carbono 14, datam o tecido entre o século II e IV, justamente o período em que viveu Helena, mãe do imperador Constantino, o grande.
Desta forma, tornaram-se uma
relíquia sagrada e motivo de adoração para muitos peregrinos cristãos, ao longo
dos séculos. O bispo romano Libério no ano de 354, instituiu o dia 6 de
janeiro, em comemoração a eles. Portanto, foi a partir dos Magos que se
consolidou a tradição de trocar
presentes no dia de Natal.
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