terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Mitologia Persa e Manes


 

MITOLOGIA PERSA


DIVINDADE
ATRIBUTO
AHURA MAZDA
DEUSA  DA  BONDADE
AHRIMAN
DEUS DO MAL
RASUNU
DEUS DA JUSTIÇA
SOL-MITHRA
DEUS DA IMORTALIDADE
AMHITÁ
DEUSA MÃE




MANÉS E O  MANEQUÍSMO


                        A partir dos preceitos sintetizados de Zoroastro e de Buda, surge na Pérsia Manés ou Mani, que viveu por volta de 215 a 273 depois de Cristo,  fundador da seita dos manequeístas. Sedimentado no pensamento Zoroastrino, Manés reforça a concepção da dualidade, atribuindo a criação dois princípios básicos e fundamentais em sua doutrina; o  Bem e o  Mal.



 O primeiro é a luz , essencialmente bom, o outro a treva essencialmente mau, que é o demônio. O Criador, segundo Manés, usou uma mistura de bem e mal ao criar o mundo. O homem como parte do mundo contém a uma mistura de bem e mal. Deus criou o mundo como um lugar de separação do bem e do mal. Muitos mitos da antigüidades demonstram e reforçam o antagonismo existente nas coisas. No catolicismo vemos: São Jorge x Dragão; na mitologia grega: Perseu x Medusa; na mitologia romana: Hércules x Hidra de Lerva, no judaísmo: São Miguel x Lúcifer. Desta forma a doutrina de Manés, embasa aspectos existentes na própria estrutura arquéptica dos mitos da humanidade. Essa doutrina conceitua que depois da morte os Espíritos dos homens, conforme o balanço das suas ações na Terra,  poderiam percorrer os três seguintes destinos: os bons iriam para uma espécie de paraíso; os que tiveram uma existência medíocre, ou seja, ora praticando o mal e ora praticando o bem teriam uma nova chance através da reencarnação, depois naturalmente de expiar parte de suas faltas em uma espécie de purgatório no plano espiritual. Já os completamente maus, estes sim, seriam precipitados no inferno eterno. Manés como todo o mártir religioso, foi covardemente executado e sua cabeça espetada em uma lança e colocada sobre os portões  da cidade. Seus fiéis seguidores difundiram seus ensinamentos até a China e o Ocidente, ao Império Romano, onde influenciaram santo Agostinho e por conseguinte a Igreja, formando desta forma,  os primeiros pilares da concepção catolicismo.

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