MITO E MITOLOGIA
O
mito é a racionalização de uma certa realidade que nos chega sempre através de
uma história, e que geralmente é utilizada para identificar, justificar e
explicar uma determinada situação ou
algum acontecimento, cuja origem se perde na noite dos tempos. Mito é a representação simbólica contínua verbal
ou mental com vários significados e níveis. Geralmente o mito acontece
pela intervenção de entidades sobrenaturais, registrando através da ação
direta, o momento e a forma com que uma realidade passou a existir no mundo
material. Esta suposta explicação geralmente é narrada e transmitida por
inúmeras gerações que as aceitam sem maiores questionamentos. Joseph Campbell escreve: “O mito é a abertura secreta pela qual forças inexauríveis energia dos
cosmos penetram na manifestação cultural humana. As religiões, as filosofias,
as artes, as formas sociais do homem primitivo e histórico, as descobertas
fundamentais da ciência e d tecnologia, os próprios sonhos que povoam o sono,
tudo emerge do poder mágico do mito.”
Desta forma, muitas culturas narram seus mitos sempre na tentativa de explicar a origem do universo, dos homens, dos elementos e de quase tudo que as cerca e as circunda. Estudar um mito e tentar decodifica-lo, é sobretudo tentar conhecer a si mesmo e as origens das coisas. As fábulas, as lendas, os contos, guardam sempre por um lado um fragmento de uma realidade que a princípio foi mal entendida, mal interpretada ou mal direcionada; por outro, pode estar representando por meio de uma alegoria um grande ensinamento ou mesmo em alguns casos retratando fatos absolutamente verídicos. É importante ressaltar, que o mito não destroi o fato, ele na realidade surge como interpretação e através da imaginação, tenta-se entender e conceber a essência do fato. A medida que a inteligência se desenvolve ao longo dos séculos, surge então a pesquisa e a interpretação lógica dos acontecimentos substitui a imaginação que da origem das mitologias e superstições. Importante frisar que o fato sempre existiu, a interpretação é que modifica ao longo dos tempos.
Thor
Desta forma, muitas culturas narram seus mitos sempre na tentativa de explicar a origem do universo, dos homens, dos elementos e de quase tudo que as cerca e as circunda. Estudar um mito e tentar decodifica-lo, é sobretudo tentar conhecer a si mesmo e as origens das coisas. As fábulas, as lendas, os contos, guardam sempre por um lado um fragmento de uma realidade que a princípio foi mal entendida, mal interpretada ou mal direcionada; por outro, pode estar representando por meio de uma alegoria um grande ensinamento ou mesmo em alguns casos retratando fatos absolutamente verídicos. É importante ressaltar, que o mito não destroi o fato, ele na realidade surge como interpretação e através da imaginação, tenta-se entender e conceber a essência do fato. A medida que a inteligência se desenvolve ao longo dos séculos, surge então a pesquisa e a interpretação lógica dos acontecimentos substitui a imaginação que da origem das mitologias e superstições. Importante frisar que o fato sempre existiu, a interpretação é que modifica ao longo dos tempos.
Camille Flammarion,
destacado astrônomo, em seu livro intitulado, “O Desconhecido e os Problemas Psíquicos”, descreve-nos alguns fatos
que achamos conveniente relatarmos para um entendimento maior do que seja
mitologia e como ela pode nascer. Narra o ilustre astrônomo e escritor que se
lêssemos em Herótodo ou Plínio, (grandes historiadores da antigüidade), que
existiu uma mulher que possuía uma mama na coxa esquerda, com a qual amamentava
o seu filho, rir-nos-íamos a bom rir. Entretanto, esse fato foi determinado
pela Academia de Ciências de Paris, em sessão de 25 de junho de 1827. E ainda
se nos virem falar de uma homem que trazia, conforme o comprovou a autópsia,
uma criança no interior de seu corpo; que essa criança era um irmão gêmeo
encerrado em seu organismo, e que esta criança envelhecera e adquirira barba,
consideraríamos a história como uma fábula, uma lenda, um mito. Entretanto, narra
Flammarion, ter visto com os seus próprios olhos este fato extraordinário, um
nascido-morto de 56 anos. Chegamos mesmo a ver um interessante documentário
sobre gêmeos, no qual uma mulher de idade adulta abrigava suspenso pelo pescoço
em seu ventre o corpo de um irmão gêmeo, apresentando mais ou menos ¼ do seu tamanho. A partir desses casos
verídicos de anomalias genéticas, podemos entender que muitas histórias da
mitologia, tenham se originado desses fatos bizarros, constantes em todas as
épocas da humanidade. Outro exemplo de que a mitologia pode nascer de um fato
real, foi a incrível descoberta das cidades de Tróia e de Micenas, pelo
arqueólogo alemão Henrique Schlemann (1922-1890), por volta de 1870, utilizando como referência apenas os
relatos dos dois grandes épicos de
Homero; “A Ilíada” e “A Odisséia”, escritos no século V, a.C. que muitos consideravam
lendários. Fato similar aconteceu anteriormente, com as descobertas, meio que
ao acaso, das cidades romanas de
Herculano em 1719 e Pompeio em 1748, ambas soterradas pelo vulcão Vesúvio, no
ano 79 a .C.
Da mesma forma, foram encontradas as ruínas de três cidades egípcias, Herakleidon, Canopus e Menouyhis, conhecidas somente por citações em tragédias gregas. O historiador grego Heródoto, que visitou o Egito, escreveu sobre Herakleidon e seu templo dedicado a Hércules. A mitologia grega por sua vez, faz referência à cidade , dizendo que Menelao, o rei de Esparta, parou em Herakleidon depois de sua volta de Tróia com Helena. Autores como Satrabo descrevem as cidades e seus ricos estilos de vida, enquanto outros como Sêneca, condenam sua corrupção moral.Para o eminente psicanalista Carl Gustav Yung, o mito se explicaria através do nosso inconsciente coletivo, formado pelos nossos arquétipos, que são as nossas matrizes mais profundas, e essas, são inerentes a todos seres pensantes. Nelas estão armazenados todos os registros das experiências humanas desde os mais remotos tempos. A partir disso, é natural que os mitos reproduzam relatos similares em todos os povos. A vida de Jesus e de outros avatares foi cercada por fatos maravilhosos e similares, mais muitos desses mitos, só foram criados depois que eles já haviam crescido ou até morrido. O nascimento de Jesus em local humilde, muito embora possa ter acontecido, possui um profundo significado teológico. Ele repete a saga dos grandes personagens mitológicos, como o deus indiano Skanda-Murugan, correspondente ao deus Dionísio dos gregos, que nasceu entre os caniços do pântano. Do mito, nasce a mitologia, que é o estudo ou tratado acerca das origens dos mitos, e através dela que o mito vive ao longo dos tempos, pois a mitologia personifica o mito, e é através dos rituais que o mito se estabelece e se confirma e perdura ao longo dos tempos. O mito por sua vez, corresponde a lembrança ancestral ; o ritual nesse caso é simplesmente a comemoração desse acontecimento. Ao relembrar o mito em um ritual, o homem recria e aceita inconscientemente o mito. Nas sociedades primitivas, foi o mito o grande sustentáculo das religiões, sendo esse o embasamento que alicerçava os mais profundos questionamentos e simbolismos. O tema principal dos mitos é sempre a busca da essência espiritual do homem, o fato primeiro, o “big bang”, que originou todo o processo. Em muitos mitos, os deuses se transformam em homens, assim como os homens se transformam em deuses, existe sempre uma dualidade e uma transição, entre a materialidade temporal, e a imaterialidade eterna. O mito portanto, é a razão inconsciente dos homens, na sua busca eterna de entender e decifrar os mecanismos das leis divinas e do mundo que o circunda. O mito intenta a sintonizar as pessoas com os ciclos de sua própria existência, com o ambiente em que vive e com a sociedade a qual faz parte. Os mitos diz Horácio, foram inventados pelos sábios para fortalecer as leis e ensinar as verdades morais.
Homero, era cego
Da mesma forma, foram encontradas as ruínas de três cidades egípcias, Herakleidon, Canopus e Menouyhis, conhecidas somente por citações em tragédias gregas. O historiador grego Heródoto, que visitou o Egito, escreveu sobre Herakleidon e seu templo dedicado a Hércules. A mitologia grega por sua vez, faz referência à cidade , dizendo que Menelao, o rei de Esparta, parou em Herakleidon depois de sua volta de Tróia com Helena. Autores como Satrabo descrevem as cidades e seus ricos estilos de vida, enquanto outros como Sêneca, condenam sua corrupção moral.Para o eminente psicanalista Carl Gustav Yung, o mito se explicaria através do nosso inconsciente coletivo, formado pelos nossos arquétipos, que são as nossas matrizes mais profundas, e essas, são inerentes a todos seres pensantes. Nelas estão armazenados todos os registros das experiências humanas desde os mais remotos tempos. A partir disso, é natural que os mitos reproduzam relatos similares em todos os povos. A vida de Jesus e de outros avatares foi cercada por fatos maravilhosos e similares, mais muitos desses mitos, só foram criados depois que eles já haviam crescido ou até morrido. O nascimento de Jesus em local humilde, muito embora possa ter acontecido, possui um profundo significado teológico. Ele repete a saga dos grandes personagens mitológicos, como o deus indiano Skanda-Murugan, correspondente ao deus Dionísio dos gregos, que nasceu entre os caniços do pântano. Do mito, nasce a mitologia, que é o estudo ou tratado acerca das origens dos mitos, e através dela que o mito vive ao longo dos tempos, pois a mitologia personifica o mito, e é através dos rituais que o mito se estabelece e se confirma e perdura ao longo dos tempos. O mito por sua vez, corresponde a lembrança ancestral ; o ritual nesse caso é simplesmente a comemoração desse acontecimento. Ao relembrar o mito em um ritual, o homem recria e aceita inconscientemente o mito. Nas sociedades primitivas, foi o mito o grande sustentáculo das religiões, sendo esse o embasamento que alicerçava os mais profundos questionamentos e simbolismos. O tema principal dos mitos é sempre a busca da essência espiritual do homem, o fato primeiro, o “big bang”, que originou todo o processo. Em muitos mitos, os deuses se transformam em homens, assim como os homens se transformam em deuses, existe sempre uma dualidade e uma transição, entre a materialidade temporal, e a imaterialidade eterna. O mito portanto, é a razão inconsciente dos homens, na sua busca eterna de entender e decifrar os mecanismos das leis divinas e do mundo que o circunda. O mito intenta a sintonizar as pessoas com os ciclos de sua própria existência, com o ambiente em que vive e com a sociedade a qual faz parte. Os mitos diz Horácio, foram inventados pelos sábios para fortalecer as leis e ensinar as verdades morais.
As mitologias e
os sistemas religiosos apresentam as mesmas imagens, os mesmos temas, que por
sua vez, assumem roupagens diversificadas com diferentes aplicações e interpretações,
conforme cada povo e cada lugar do planeta. A exemplo disso, relacionaremos algumas
correspondências entre histórias da Bíblia e a bem conhecida mitologia grega. A
geanologia dos Helenos, conhecida como a fabulosa epopéia do rei Deucalião, que
segundo a tradição, reinou na Tessália, cerca do ano 1.550 antes do Cristo, na
época das migrações, em que teve origem para os gregos a notável narrativa do
dilúvio de Deucalião, muito similar a narrativa bíblica do dilúvio de Noé, como
também com a narrativa sumeriana cujo herói sobrevivente foi o gigante
Gilgamesh.
O importante ressaltar, é que em todas as histórias sobre o dilúvio que conhecemos, e são muitas por sinal, sempre existiram sobreviventes, heróis que de alguma forma, foram encarregados da missão de repovoar a terra e conduzir o povo no momento da transição planetária. Por meio dessas histórias, que sem dúvida nenhuma como já vimos, podem naturalmente possuir um fundo de verdade, esses relatos intentam muita das vezes exaltar e eleger um povo, capacitando-o através de seus heróis, a supremacia de sua raça, de sua linhagem, sobre outros povos, originando assim o mito. Os profetas hebreus muito foram influenciados por outras culturas e tradições, Isaías por exemplo cita um dragão voador no (cap. 14 v. 29), e refere-se a sátiros (cap. 13 v. 21), ambas citações são elementos da mitologia fenícia e grega respectivamente. Correspondência com a Bíblia encontramos também na história mitológica de Hércules, figurado na Bíblia por Sansão, que como todos conhecem tinha em seus cabelos a fonte mágica de sua força descomunal.
Na lenda de Árion poeta e músico grego que viveu sete séculos antes de Cristo, que atirado ao mar por piratas, foi salvo por delfins, aos quais ao som de sua lira tinha encantado, observamos um mito equivalente ao relato contido no Antigo Testamento, sobre o profeta Jonas, que caindo no mar foi engolido por um enorme peixe, permanecendo em seu no ventre por três dias e três noites. Após uma fervorosa oração, Jonas o Árion bíblico, é literalmente cuspido em uma praia são e salvo, e devidamente apto para pregar a palavra do Senhor.
Noé e a Arca
O importante ressaltar, é que em todas as histórias sobre o dilúvio que conhecemos, e são muitas por sinal, sempre existiram sobreviventes, heróis que de alguma forma, foram encarregados da missão de repovoar a terra e conduzir o povo no momento da transição planetária. Por meio dessas histórias, que sem dúvida nenhuma como já vimos, podem naturalmente possuir um fundo de verdade, esses relatos intentam muita das vezes exaltar e eleger um povo, capacitando-o através de seus heróis, a supremacia de sua raça, de sua linhagem, sobre outros povos, originando assim o mito. Os profetas hebreus muito foram influenciados por outras culturas e tradições, Isaías por exemplo cita um dragão voador no (cap. 14 v. 29), e refere-se a sátiros (cap. 13 v. 21), ambas citações são elementos da mitologia fenícia e grega respectivamente. Correspondência com a Bíblia encontramos também na história mitológica de Hércules, figurado na Bíblia por Sansão, que como todos conhecem tinha em seus cabelos a fonte mágica de sua força descomunal.
Hércules
Na lenda de Árion poeta e músico grego que viveu sete séculos antes de Cristo, que atirado ao mar por piratas, foi salvo por delfins, aos quais ao som de sua lira tinha encantado, observamos um mito equivalente ao relato contido no Antigo Testamento, sobre o profeta Jonas, que caindo no mar foi engolido por um enorme peixe, permanecendo em seu no ventre por três dias e três noites. Após uma fervorosa oração, Jonas o Árion bíblico, é literalmente cuspido em uma praia são e salvo, e devidamente apto para pregar a palavra do Senhor.
Jonas
Desta forma, a história de Decalião que jogou pedras às costas e criou a raça humana,
não é mais alegórica do que a história bíblica da mulher de Lot que foi transformada
em estátua de sal, essa última uma alusão direta a Medusa grega, que virou
pedra logo após Perceu cortar-lhe a cabeça.
A criação de Adão, por Jeová do barro, não é nada de diferente nem absurda se comparada com a história egípcia do deus com chifres que fabricou o homem numa roda de oleiro. A lenda de Minerva que veio a luz, após um período de gestação nas coxas do pai, se confunde com a história bíblica da criação da mulher através da costela de Adão(Gênesis cap.2, vs. 21 e 22).
Da mesma forma luta de Jacó com o anjo(Gênesis cap. 32 vs.23 a 30), reproduz o duelo dos
deuses gregos com os filhos dos deuses chamados semideuses. Assim como em todos
os processos mitológicos de criação, verificamos que os próprios deuses eram
tirados do corpo de outros deuses, assim como o caso de algumas criaturas
humanas, como o episódio muito conhecido da descendência de Brama, na Índia e
de Eva nascida da costela de Adão em Israel.
Perseu e a Meduza
A criação de Adão, por Jeová do barro, não é nada de diferente nem absurda se comparada com a história egípcia do deus com chifres que fabricou o homem numa roda de oleiro. A lenda de Minerva que veio a luz, após um período de gestação nas coxas do pai, se confunde com a história bíblica da criação da mulher através da costela de Adão(Gênesis cap.2, vs. 21 e 22).
Minerva
Da mesma forma luta de Jacó com o anjo(Gênesis cap. 32 vs.
Jacó luta com o Anjo
A verdade é que nenhum homem grego antigo,
egípcio ou babilônico, jamais foi queimado por “santas inquisições” por não aceitá-las literalmente; e, para todos
os efeitos, as fábulas pagãs são em geral, diga-se de passagem, muito menos
abusurdas do que as que foram impostas aos cristãos, a partir do Velho
Testamento. O próprio Paulo de Tarso, Apóstolo dos Gentios, escrevendo aos
Coríntios declara que a história de Moisés e dos israelitas era típica(I Coríntios cap.10, v.11), e na
sua epístola aos Gálatas afirma que toda a história de Abraão, sua duas esposas
e seus filhos são uma alegoria.(Galátas
cap.4, vs. 22 a
24).
O Espírito André Luiz, em “Evolução
em dois Mundos ”
nos apresenta mais uma faceta desse envolvente assunto, o qual destacamos, com
a finalidade de entendermos com mais amplitude e discernimento, a origem e a
formação de uma mitologia. Na página 135, psicografia de Francisco Cândido
Xavier, o repórter da espiritualidade escreve:
“Apareceu então a goecia e a magia negra, à qual as
inteligências Superiores opuseram a religião por magia divina, encetando-se a formação da mitologia em todos os setores
da vida tribal. Numes familiares, interessados em favorecer as tarefas
edificantes para levantar a vida humana a nível mais pobre, foram categorizados à conta de deuses, em
diversas faixas da Natureza, e, realmente, através dos instrumentos humanos
mobilizáveis, esses gênios tutelares
incentivaram, por todas as formas possíveis, o progresso da agricultura e do
pastoreio, das indústrias e das artes. A luta entre Espíritos retardados na
sombra e os aspirantes da luz encontrou seguro apoio nas almas encarnadas que
lhe eram irmãs. Desde essas eras
recuadas, empenharam-se o bem e o mal em tremendo conflito que ainda está muito
longe de terminar, com bases na mediunidade consciente ou inconsciente,
técnica ou empírica.”
Deduzimos
a partir desse relato de André Luiz, que as manifestações dos Espíritos na
antigüidade, eram consideradas como intervenção dos deuses na Terra. E ainda
nos esclarece o autor espiritual, que nas sociedades tribais os Espíritos
desencarnados vivem ainda atrelados ao seu ambiente terrestre, vivendo noutras
condições vibratórias, mas ainda sim participando intensamente da vida de
relação com os espírito encarnados. É
nesse período e dessa maneira também, que surgiram nos primórdios da
humanidade muitas das histórias da nossa mitologia.
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