Confederação e Conselhos Extraterrestres

CONFEDERAÇÃO E CONSELHOS EXTRATERRESTRES

APOCALIPSE, CAP. 4, VS,. 1 a 5

“Depois disso, tive uma visão: vi uma porta aberta no céu, e a voz que falara comigo, como uma trombeta dizia: “Sobe aqui e mostrar-te-ei o que está para acontecer depois disso.”Imediatamente, fui arrebatado em Espírito: no céu havia um trono, e nesse trono estava sentado um Ser. E quem estava sentado assemelhava-se pelo aspecto a uma pedra de jaspe e de sardônia. Um halo, semelhante à esmeralda, nimbava o trono. Ao redor havia vinte quatro tronos, e neles sentados, vinte e quatro Anciãos vestidos com vestes brancas e com as coroa de ouro na cabeça . Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. Diante do trono ardiam tochas de fogo, que são o sete Espíritos de Deus.”

“Quando, em um mundo, os Espíritos hão realizado a soma de progresso que o estado desse mundo comporta, deixam-no para encarnar em outro mais adiantado, onde adquiram novos conhecimentos e assim por diante, até que, não lhes sendo mais de proveito algum a encarnação em corpos materiais, passam a viver exclusivamente a vida espiritual, em a qual continuam a progredir, mas noutro sentido e por outros meios. Chegados ao ponto culminante do progresso, gozam os Espíritos da suprema felicidade. Admitidos em conselhos do Onipotente, conhecem-lhe o pensamento e se tornam seus mensageiros, seus ministros diretos no governo dos mundos, tendo sob suas ordens os Espíritos de todos os graus de adiantamento”(A Gênese, Allan Kardec, Cap. XI, pág. 219)

            Mais uma vez, em “A Gênese”, Allan Kardec,  nos  “Sinais dos Temos”, no item 4, escreve: ”O Universo é ao mesmo tempo um mecanismo incomensurável, acionado por um número incontável de inteligências...”

            Percebemos claramente o processo de ascensão dos Espíritos, suas associações no espaço, entendendo que a dirigibilidade do cosmos, ocorre mediante méritos e responsabilidades conquistados em séculos de lutas abençoadas e redentoras que os colocam num grau de evolução espiritual mundo além da nossa imaginação. A Bíblia cita alegoricamente esses conselhos como, “os vinte quatro anciãos”, e  podemos nitidamente  perceber a presença de Deus dirigindo as ações do conselho. No Livro de Tobias cap. 12, v.5 , o arcanjo Rafael relata: “Eu sou o anjo Rafael, um dos sete que assistimos na presença do Senhor.” Ezequiel cap. 10 v 1, refere-se também a um trono, identificando um comando que se estabelece através de uma hierarquia organizada e constituída de poder. O profeta Daniel, menciona no capítulo 4 versículos 10 e 14 do seu livro, que os Vigilantes santos e anjos eram entidades pertencentes ao conselho privativo de Deus.  Em Eclesiástico cap. 3 v.1, lemos:” Os filhos da sabedoria formam a assembléia dos justos, e o povo que compõem, é todo ele, obediência e amor.” No livro considerado apócrifo de Henoc encontramos  referências a uma ordem de governantes celestes. Diz o trecho: E eles me ergueram e me conduziram ao primeiro céu, e voaram com suas azas e deram a volta em todos os planetas, desfilaram em torno de mim os mais velhos governantes das ordens celestes.” No Salmo 81 v.1 essas entidades são chamadas de “deuses”, pelo salmista: ”Levanta-se Deus na assembléia divina, entre os deuses,  profere o julgamento.” No Apocalipse cap. 20 v.4, o apóstolo João, ressalta que muitos que integram esses conselhos são espíritos que já viveram na Terra, cumprindo os mandamentos de Deus. Escreve :“Vi também tronos, sobre os quais se assentaram aqueles que receberam o poder de julgar: Eram as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus ...” Paulo de Tarso em epístola aos Hebreus  cap.12 , vs. 22 e 23, complementa a informação de João Evangelista supracitada:  “Vós, ao contrário, vos aproximastes da montanha de Sião, da cidade de Deus vivo, de Jerusalém celestial, das miríades de anjos, da assembléia festiva dos primeiros inscritos no livro dos céus, e de Deus, juiz universal, e das almas dos justos que chegaram à perfeição.”

 Muitos desses conceitos nos chegam também através da ficção científica representada em superproduções aparentemente sem compromissos nas telas do cinema. Esses filmes nos dão uma boa visão geral,  embora em alguns pontos forneçam informações muitas vezes distorcidas das realidades cósmicas e espirituais, justamente por não terem o compromisso direto com esse tipo de informação. O Espírito André Luiz, nos revela através de Chico Xavier, que esses conselhos realmente existem e fazem parte da própria organização e estruturação do Universo. Vejamos a explicação do Mentor Aulus, dirimindo as dúvidas do nosso repórter da espiritualidade, a respeito de um ser que vivia em camadas superiores do planeta Terra:

“Asclépios relaciona-se entre abnegados mentores da Humanidade Terrestre, partilha do soberana elevação da coletividade a que pertence, mais, efetivamente, é ainda entidade do nosso Planeta, funcionando embora, em círculos mais altos de vida. Compete-nos peregrinar muito tempo, no campo evolutivo, para lhe atingirmos as pegadas; no entanto, acreditamos que o nosso visitante sublime aspira por integrar-se no quadro de representante do nosso orbe, junto às gloriosos comunidades que habitam, por exemplo Júpiter e Saturno. Os componentes dessa, por sua vez, esperam, ansiosos, o instante de serem convocados às divinas assembléias que regem o nosso sistema solar. 

Entre essas últimas, estão os que aguardam cuidadosos e vigilantes, o minuto em que serão chamados a colaborar com os que sustentam a constelação de Hércules, a cuja família pertencemos. Os que orientam nosso grupo de estrelas aspiram, naturalmente, a formar, um dia, na coroa de gênios celestiais que amparam a vida e dirigem-na, no sistema galáxico em que nos movimentamos. E sabe nosso amigo que a nossa via láctea, viveiro de milhões de mundos é somente um detalhe da Criação Divina, uma nesga do Universo?!... As noções de infinito encerraram a reunião encantadora no Santuário da Benção. Cornélio estendeu-nos a mão, almejando-nos felicidade e paz, e despedimo-nos sob enorme impressão entre a saudade e o reconhecimento.(Obreiros da Vida Eterna, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz, págs. 49 a 51).

            Não precisaremos nos alongar para entendermos que existe um plano de ação, ou seja, um planejamento preestabelecido por um conselho cósmico que rege as ações da vida no Universo e que se estabelece pela  evolução espiritual e conhecimento alcançados através da pluralidade das existências. Na qual Espíritos eleitos e já bastante evoluídos são naturalmente convidados a desempenhar missões de orientação dentro de um conselho Solar ou Galáctico, por exemplo. Seria uma co-autoria com o Criador da Vida, a partir do efetivo desenvolvimento das  potencialidades do Espírito.Uma da maneiras  de se vislumbrar  esse conhecimento é o intercâmbio entre os mundos que existe primeiramente pela permissão divina e que objetiva o crescimento vertical de todos os seres e a comunhão de todas  as humanidades do Universo. Portanto os Ovnis, em suas múltiplas formas são na realidade uma parte dessa busca que é empreendida pelas humanidades objetivando a  saga do conhecimento de uma civilização  rumo a evolução cósmica a qual todos nós habitantes da Terra um dia iremos alcançar através de Jesus o  nosso modelo que nos guiará rumo a felicidade suprema.