quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Mundos Intraterrenos e os Ovnis

OS MUNDOS INTRATERRENOS  E OS OVNIS


APOCALIPSE, CAP. 5, VS. 3 e13
“Mas ninguém, nem no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro ou examina-lo” “...E toda criatura, no céu e sobre a terra, e debaixo da terra, e no mar, e em tudo que contém ...”

            As Sociedades Místicas e Teosóficas do mundo todo, relacionam a origem desses mundos a uma civilização antediluviana que poderia ter migrado para o centro da terra num passado remoto. Cabe-nos ressaltar que muitas ciências ocultas consideram o planeta como uma grande esfera oca onde existiriam enormes canais conectando aberturas polares e bolsões em seu interior, além de entradas tanto por grutas adjacentes a esses bolsões, quanto por passagens submersas aos oceanos. Referências a esses mundos nos foi dada por um monge tibetano de nome Djwhal Khul e cujo testemunho foi incluído no livro “Tratado Sobre o Fogo Cósmico” de  Alice  Bailey faz a seguinte referência aos habitantes desses mundos:

Encontra-se, nas profundezas da Terra, uma evolução de natureza peculiar, bastante semelhante à humana. Apresentam corpos de um tipo grosseiro, que poderiam ser considerados como definitivamente físicos, na acepção em que entendemos esse termo. Vivem em colônias, ou grupos, sob uma forma de governo adequado às suas necessidades, nas cavernas centrais, localizadas muitas milhas abaixo da crosta da Terra nas cavernas centrais situadas a vários quilômetros abaixo da crosta terrestre. Seu trabalho mantém estreita relação com o reino mineral, e os agnichaitans dos fogos centrais são governados por eles. Quando o homem tiver penetrado nos segredos que se encontram atrás dos reinos subumanos, quando tiver resolvido o problema da constituição do interior da Terra, e de lá chegar ao conhecimento do caminho involutivo e das vidas que o pisam, então somente então começará a compreender o caráter estranho do que acontece além do seu campo de percepção.”




            O Espírito André Luiz em “Evolução em dois Mundos”, parece corroborar pelo menos em parte, com a assertiva da doutrina teosófica, referindo-se a círculos de vida desde a barisfera, (camada mais interna da Terra constituída de níquel, ferro e magma com aproximadamente 6.370 km do nível do solo ao núcleo) a ionosfera :

“Encontramos, assim, na constituição natural do Planeta, desde a barisfera à ionosfera, múltiplos círculos de força e atividade na terra, na água e no ar, tanto quanto nos continentes identificamos as esferas de civilização e nas civilizações as esferas de classe, a se totalizarem numa faixa do espaço.”(André Luiz, Evolução em Dois Mundos. Cap. XIII.)

Em “Libertação”, página sessenta(60), ele é mais específico:

“...Exemplares inúmeros de pigmeus, cuja a natureza em si ainda não posso precisar, passavam por nós, aos magotes. Plantas exóticas, desagradáveis ao nosso olhar, ali proliferam, e animais de cópia abundante, embora monstruosos, se movimentavam e esmo, dando-me a idéia de seres acabrunhados que pesada mão os transformara em duendes” “...Quem não cumpre aqui dolorosa penitência regenerativa, pode ser considerado inteligência subumana. Milhares de criaturas, utilizadas nos serviços mais rudes da natureza, movimentam-se nestes sítios em posição infraterrestre.”(Libertação, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz, pág. 60, Ed. Feb.)







            Outra menção a estes mundos é a referência tibetana sobre o reino subterrâneo do Agartha no qual está localizada a cidade sagrada de Shambala, que se encontra abaixo do Himalaia. Para os monges, Shambala é um oásis de cultura Cósmica que serve de guia para a humanidade, onde vivem Espíritos esclarecidos e iluminados.





 Desde a antigüidade muitos são os povos e as religiões que de uma maneira ou outra acreditam em uma habitabilidade das profundezas da terra. Os antigos judeus consideravam essas regiões abaixo da terra como locais designados pelo criador para  o sofrimento das almas pecadoras e as chamavam de Sheol. Na septuaginta, primeira tradução do hebraico para o grego, o Sheol foi traduzido por Hades que, na teologia grega, de igual forma era considerada uma região subterrânea povoada das almas dos mortos. Na Vulgata Latina, Hades foi traduzido por Infernus, um substantivo derivado do adjetivo Infernus, significando que está em baixo, de região inferior, ou ainda de local subterrâneo. A Teologia cristã baseada em(I Pedro cap. 3, v.19), afirma que, descendo aos Infernos, Jesus levou consigo os Espíritos de Abraão e de todos os patriarcas e heróis que faleceram antes dele, os quais aguardavam o Messias Redentor nos planos inferiores para redimirem-se e de lá saírem. A Bíblia em razão disso , faz outras referências aos mundos subterrâneos como por exemplo em Filipesenses, cap. 2, vs. 2 e 10, quando diz:”...para que o nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos”. 





Segundo o escritor John Marcos Allegro, os Mundos Subterrâneos também são citados nos Manuscritos, encontrados em Qunran nos proximadades do  Mar Morto: ”Debaixo desta caverna se acha a cidade de Esgard...”, na realidade, essa expressão é o mesmo que dizer Asgardi ou Agartha, Arca, Barca, etc. A mesma para onde Noé, segundo alguns acreditam, levou seu povo a fim de livrá-lo do grande dilúvio. Outras civilizações também fazem alusão a um lugar no interior do planeta. O herói babilônico Gilgamesh visitou seu antepassado Utnapishtim nas entranhas da Terra, Orfeu na mitologia grega, resgatou Eurídice do inferno subterrâneo, dizia-se que os faraós do Egito comunicavam-se com seu mundo inferior, onde desciam através de túneis secretos e ocultos nas pirâmides.




Por outro lado a doutrina espírita-espiritualista apresenta inúmeras referências a seres, que povoam as partes inferiores do planeta, apresentando-os através de  informações contidas  no próprio “Livro dos Espíritos”, como também por intermédio dos significativos relatos do Espírito André Luiz, assim como de outros autores, sejam eles espirituais ou encarnados. Allan Kardec, publicou no ”Livro dos Médiuns” o testemunho do Espírito Vicente de Paulo que informou sobre esses mundos, embora o  texto, pela incompreensão que o mesmo suscitou no autor na época, tenha incluído na parte dos apócrifos. Vejamos:

“(...) Do mundo, não se conhece mais do que uma pequenina fração e tendes irmãos que vivem em latitudes onde o homem ainda não chegou a penetrar. Que significam esses calores de torrar e esses frios mortais, que detêm os esforços mais ousados? Julgais, com simplicidade, haver chegado ao limite de vosso mundo, quando não podeis mais avançar com os insignificantes meios que dispondes? Poderíeis então medir exatamente o vosso planeta?Não creiais isso. Há no vosso planeta mais lugares ignorados que lugares conhecidos. Porém, como inútil que se propaguem ainda mais todas as vossas instituições más, todas as vossa leis más, ações  e existências, há um limite que vos detém aqui e ali e que vos deterá até que tenhais de transportar as boas sementes  que o vosso livre arbítrio fez. Oh! não, são conheceis esse mundo, a que chamais Terra. Vereis na vossa existência um grande começo de prova desta comunicação. Eis que vai soar a hora em que haverá uma outra descoberta diferente da última que foi feita; eis que se vai alargar o círculo da Terra conhecida e, quando toda imprensa cantar Hosana em todas as línguas, vós, pobres filhos, que amais a Deus e que procurais sua voz, o tereis sabido antes daqueles mesmos que darão à nova Terra.” (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns,Cap. XXXI.)    




Entendemos que na realidade esses mundos existem e coexistem sendo constituídos de matéria diferenciada, ou seja matéria sutil, que  segundo as análises dos depoimentos nos permitem  inferir que esses locais ou mundos são percebidos através da mediunidade, como pudemos verificar mais detalhadamente no capítulo intitulado “As Camadas  Vibratórias.” Essas alusões a mundos subterrâneos são perfeitamente aceitáveis a partir do momento que estudamos e conhecemos as camadas vibratórias que envolvem o planeta.





 O trabalho e a função dos reinos subumanos dos elementais e o papel desempenhado por eles na crosta terrestre não pode ser descartado também nesse estudo. É certo de que algumas categorias de elementais estão ligadas as forças telúricas, à água e o ar, e atrás do fenômeno natural há miríades de elementais em ação. É portanto pouco provável não se admitir que existe uma relação entre os elementais e algumas aparições de  Ovnis. O mundo elemental é o mundo das forças e energias que circundam o planeta e muitas delas participam de fenômenos anímicos outros ainda são a base de muitos fenômenos espíritas ou parapsicólogos, logicamente comandados pelo mundo superior e em paralelo pelos devas. Os últimos são bastantes superiores aos homens sendo a evolução dévica um elo da corrente da evolução da alma humana. Assim informaram os Espíritos a Kardec, no “Livro dos Espíritos”. Daí como uma força, ou como uma energia eles poderiam aparecer sob  forma de luz multicor e esse fenômeno seria identificado como um Ovni





. O conhecimento dessas questões e a prudência são extremamente necessários para inferir que os Ovnis são na realidade um conjunto de fenômenos que podem e tem diversas naturezas e causas diferentes. Por outro lado não podemos descartar os inúmeros relatos de pessoas e exploradores que dizem ter adentrado nesses mundos, inclusive mantendo contato direto com seus habitantes assim como as próprias lendas dos esquimós e índios, como os da tribo dos carajás no Brasil, ambos afirmam que seus ancestrais vieram de um mundo existente no interior na Terra. 




Relato Olaf Jansen


Willis George Emerson, um escritor norte-americano, narrou uma história em eu  Livro The Smoky God (O Deus Enfumaçado) em 1.908. Segundo este autor, um certo norueguês chamado Olaf Jansen, narrou-lhe uma estranha história de aventura, pouco tempo antes de sua morte. Disse-lhe que na companhia de seu pai visitaram o interior oco da Terra, onde se depararam com uma vida plena de variedades e pessoas civilizadas morando lá. Segundo ele, viajaram para o norte e chegaram a uma região quente e muito verdejante. Para sua surpresa, encontraram-se com uma civilização de gigantes, com cerca de 3,5 metros de altura. Disse que eram muito avançados cientificamente e podiam viver entre 400 e 800 anos, e que são eles que constróem os “discos voadores”, que funcionam através de uma energia superior, extraída do eletromagnetismo da estratosfera. Depois de algum tempo retornaram à Noruega. Na volta, um acidente com em iceberg matou seu pai, mas Jansen foi salvo. Porém, ao contar a estranha de suas viagens  pelo norte do planeta e suas terras longínquas e verdejantes, acabou sendo preso e passou muitos anos numa casa de loucos. Já Nicolas Roerich, artista plástico, escritor, filósofo, educador e explorador fez inúmeras viagens pelo Ásia Central e o Tibete. Relata que na Cordilheira dos Himalaias existem muitas grutas, nas quais muitas passagens subterrâneas se encontram interligadas, percorrendo grandes distâncias. “Houve mesmo quem visse a porta de pedra, que nunca foi aberta, porque não chegou ainda o tempo”, comenta o explorador russo. Segundo ele, estas passagens abertas no ventre da Terra conduzem a um vale maravilhoso, jamais sonhado. Roerich era pintor, escritor e pacifista, além de místico e estudioso da sabedoria antiga. Em 1.925, organizou uma expedição através dos Himalaias, partindo de Darjeeling, na Índia, atravessando o Tibete, as montanhas Kun Lun, até alcançar o deserto de Gobi.  Relata que ao se aproximarem das montanhas de Karakoran, em 1.926, viram no céu claro da manhã um disco que cintilava sobre a região desértica. Observaram-no por algum tempo através de binóculos, acompanhando-o em vôo, até que ele mudou de direção de sul para sudoeste e desapareceu sobre os cumes cobertos de neve da Cordilheira de Humbolt. Segundo Roerich, naquela época, nenhum avião ou balão poderia ter sobrevoado aquela isolada região da China Ocidental, além de que, tal engenho teria desenvolvido manobras difíceis de serem realizadas por aviões comuns. Alguns lamas que participavam da expedição, ao verem o estranho objeto voador, exclamaram: “Está presente o sinal de Shambhala!”.  No período de 1.924 a 1.928, quando Roerich viajava com sua expedição através da Índia, do Tibete, do Turquestão e da Sibéria, ouviu muitas histórias sobre os mundos subterrâneos. Na Ásia Central ouviu relatos sobre Agharti, o povo subterrâneo, que era constituído de pessoas honestas que outrora habitaram a face da Terra e, cansados de tantas lutas, buscaram uma vida mais tranqüila nas regiões ocultas de seu interior.

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 Nas montanhas de Altai, no vale de Uimon, encontrou-se com um crente de nome Starover que lhe disse que nas cavernas daquela região havia muitos tesouros escondidos. Nelas também vive uma tribo maravilhosa que abomina os pecados cometidos na Terra. Conta Roerich que quando se aproximavam de Khotan, os cascos dos cavalos passaram a soar estranho, como se estivessem cavalgando sobre cavernas. A tese que existem diversas civilizações, muitas das quais superiores em tecnologia que a nossa, existindo no interior do planeta, e´ sustentada principalmente pelos teosofistas, teúrgicos, eubióticos, parte dos ufólogos e algumas facções espiritualistas, que obviamente não podem ser desprezadas. Apregoam existir uma rede de cidades subterrâneas interligadas por túneis através dos quais, Ovnis, percorrem com incrível velocidades tendo acesso a superfície da terra e oceanos.

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