quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Os Extraterrestres Capelinos e o Patriarcas Bíblicos

OS EXTRATERRESTRES CAPELINOS E O PATRIARCAS BÍBLICOS 

Percorrendo as páginas da Bíblia, encontramos diversas passagens que parecem ligadas diretamente ao   convívio entre raças de diferentes níveis de evolução no planeta. Para os naturalistas isso realmente aconteceu no período em que abrangia a transição evolutiva da humanidade. No  cap. 32 vs. 1 e 2, do Livro de Gênesis, Jacó retornando à Canaã encontra um acampamento de anjos. Pressupõe-se  pela forma até certo ponto corriqueira que é descrito o episódio, que os anjos, ou seja mensageiros, na tradução correta, poderiam ser uma tipo de raça superior, exploradores quem sabe, oriundos de uma região mais evoluída da própria da Terra que estavam em alguma missão de reconhecimento chamados de Capelinos. Quanto a isso, a própria Bíblia, em Gênesis (cap. 19, vs. 10 e 11), informa que os anjos eram viajantes, portanto não pertenciam aquele lugar. A conotação bíblica nesse caso, não sugere, a princípio uma manifestação transcendente como as demais descritas nas Escrituras. Outro episódio bastante enigmático é o trecho em que Jacó duela com um anjo.



 Muito embora a forma alegórica nos sugira pontos de contato com as diversas mitologias, a forma literal apresenta-nos aspectos interessantes como o golpe aplicado pelo anjo em Jacó, tocando-lhe a articulação da coxa e o imobilizando. Além do mais, os anjos que estiveram na casa de Abraão, e que a princípio foram os responsáveis pela destruição de Sodoma e Gomorra, comiam, bebiam e dormiam, atributos bastantes humanos para Espíritos Celestiais.




 Outro fato interessante a esse respeito e que parece estar interligado apesar de cronologicamente bem anterior é a citação do livro de Henoc, que acontece logo após o nascimento de Noé, aonde seu pai Lamec apesar da profecia, suspeita que sua esposa, Batenos teve um caso extraconjugal com um “anjo”. Uma das passagens mais sugestivas estão no capítulo 104. Logo após o nascimento de Noé, Lamec, foi procurar Matusalém, que era filho de Henoc, ...pois Noé não parecia em nada com as outra crianças da Terra. Sua pele era extremamente branca, como também seus cabelos. Seus olhos apresentavam um brilho incomum.” Segundo a narrativa, Lamec disse a Matusalém que Noé não era um homem, e sim um anjo do céu, “... com certeza não é da nossa espécie”, conclui o pai. Em seguida, Matusalém foi procurar Henoc, que vivia com os anjos, para esclarecer a verdadeira origem de seu filho. 







Jesus expressando-se sobre o comortamento dos anjos em Mateus cap. 22 v. 30, Mateus cap. 12 v. 25, Lucas cap. 20 v.30, esclarece-nos que no céu todos os humanos seriam iguais aos anjos, não nos casaremos, nem seremos dados em casamento, ou seja, não poderemos nos relacionar sexualmente. Desta forma, a idéia de que, em algum tempo da humanidade, seres espirituais coabitaram com mulheres terrenas gerando filhos, não se fundamenta, considerando a palavras de Jesus como autênticas. Por outro lado, seria esse lugar em que Henoc se encontrava,  o mesmo  acampamento encontrado por Jacó quando retornava de Canaã?    Esses “anjos” poderiam ser os siddhas, os chamados “iogues perfeitos” da tradição shivaísta, indivíduos que migraram para a mesopotâmia depois da grande invasão ariana relatada dos grandes épicos hindus como o Mahabharata e o Ramayana. Interessante perceber que Jacó, neto de Abraão é um dos 18 siddhas reverenciados até hoje pela população tâmil do sul da Índia. Sabe-se que a passagem de Gênesis cap. 6  v.4:“Naqueles dias havia gigantes sobre a Terra, quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e estas lhes davam filhos. Esses são os heróis de outrora, os homens famosos”, refere-se diretamente aos escritos de Henoc. Será que os “anjos” instrutores de Henoc, eram  remanescentes da Lemúria ou da Atlântida, capelinos possuidores de uma conhecimento tecnológico e religioso mais avançado do que o padrão da época ? Fato é que mesmo considerando sua real influência, o livro de Henoc não faz parte do Velho Testamento, apesar das diversas citações nas escrituras exaltando a figura do patriarca como podemos verificar em  Gênese cap. 5, v. 24: “Henoc andou com Deus. e desapareceu porque Deus o levou”; Eclesiástico  cap. 49 v16: “Ninguém nasceu no mundo comparável a Henoc”; Eclesiástico cap. 44 v. 16, lemos: “Henoc agradou a Deus e foi transportado ao paraíso”. Hebreus cap. 11,v.5: “Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte, porquanto Deus o arrebatou”.



 Essas diversas menções demonstram a importância que tinha o profeta Henoc no contexto religioso judaico-cristão, tanto é que verificamos que o próprio Paulo de Tarso centenas de anos depois, consultava o “Livro de Henoc”, pois  quando escreve a Judas, irmão de Tiago,  transcreve em sua epístola uma de suas profecias. Em Judas cap. 14 v.15, escreve: “Também Henoc, que foi o oitavo patriarca depois de Adão, profetizou a respeito deles, dizendo.”Eis que veio o Senhor entre milhares de seus santos para julgar a todos e confundir a todos os ímpios por causa das obras da sua impiedade que praticavam, e por causa de todas as palavras imperiosas que eles ímpios, tem proferido contra Deus.”

Mas, pelo que tudo indica, o que Henoc veio a saber do próprio Deus acabou não sendo de interesse para o judaísmo nem para o cristianismo dos séculos vindouros,  razão pela qual nenhum dos seus livros foi incluído no cânon de ambas as religiões. Paradoxalmente o livro de Henoc, foi considerado apócrifo pelas Igrejas cristãs católicas e protestantes tradicionais. Curiosamente os anjos descritos por Henoc, tem funções bem similares aos deuses que ofertaram o conhecimento aos Sumérios chamados anunakis e que segundo o escritor e pesquisador Zecharia Sitchim eram extraterrestres que vieram do décimo planeta do nosso sistema solar e conviveram com humanos. Cabe-nos ressaltar tendo por base a casuística ufologica, analisando os incidentes ao redor do planeta ao longo dos tempos modernos, nos quais ocorre contato com os tripulantes dos Ovnis, nitidamente percebemos que a imensa maioria dos chamados extraterrestres parecem estar tão surpresos quanto as pessoas ao estabelecer contato. Verifica-se que os chamados extraterrestres, não conseguem estabelecer diálogo inteligível e rapidamente ausentam-se deixando-nos uma imensidade de perguntas sem respostas. Por essa razão acho pouco provável as terorias que apregoam um extenso convívio com esses seres.




Henoc por sua vez, com certeza era um sumério-babilônico, pois que o próprio Abraão, era morador da cidade de Ur na antiga Caldéia. Portanto alguns relatos bíblicos, Henoquianos e babilônicos, apresentam a mesma origem em comum a antiga Suméria. Através da descoberta dos manuscritos do Mar Morto, conjunto de pergaminhos que integravam a biblioteca dos essênios, podemos conhecer melhor o livro de Henoc, o qual foi dividido em cinco partes. “Livro dos observadores”(I), Henoc é ordenado um profeta de Deus; A terra é povoada por anjos e homens; Os anjos são enviados por Deus para ensinar as leis que regem o universo aos homens; Alguns anjos se apaixonam pelas filhas dos homens e se acasalam com elas. Da união com as mulheres terrenas surgem aberrações, os gigantes nefilins ferozes que matam e devoram humanos(Gênesis cap.6).




Deus se enfurece pela iniquidade desses anjos e os castiga lançando-os num lugar de trevas. Henoc prega o arrependimento ao povo que estava corrompido por causa da iniquidade dos anjos. “O nascimento de Noé “(II), nele Henoc conta a Lamec seu neto, sobre a visão em que via seu bisneto nascer, seu nome deveria ser Noé, seria um profeta e ele verá a humanidade ser destruída, recomeçando novamente com ele. Noé nasce , ao abrir seus olhos pela primeira vez a sala se enche de luz e começa a profetizar diante de sua família. A história de Noé e sua família. Viagem de Henoc através do céu, relata uma curiosa conversa com o anjo que guarda a entrada que leva `a  Arvore da Vida no jardim do Éden; “Livro de parábolas (III), Visão dos portais do céu. Os mistérios do amanhecer e do entardecer do dia. Descrição do lugar onde Deus vive. “Sonhos e profecias sobre o grande dilúvio.(IV); “Sábios conselhos de Henoc ao seu filho(V).



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Entendemos que o profeta Henoc, assim como Abraão e Jacó, tiveram contatos com seres de maior evolução pois, eles nos falam de céus superpostos, visões de vórtices, governantes celestes e encontro com anjos e etc. Desta forma, os instrutores através deles, começaram no passado a orientar os homens na Terra acerca de vários pontos cruciais para o desenvolvimento de sua religiosidade e entendimento do Universo que nos cerca.

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