quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Viagens no Tempo Espaço e o Perispírito

VIAGENS NO TEMPO ESPAÇO E O PERISPÍRITO


II PEDRO CAP. 3, V. 8
Mas há uma coisa, caríssimos, de que não deveis esquecer: um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.

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            Os livros sagrados hindus, ainda vão muito mais longe que a alegoria de Pedro na Bíblia, dizem que um dia de Brama dura 4.320.000.000 de anos da vida normal. Sendo assim, indagaríamos se todo o Universo se enquadraria nas dimensões de tempo e espaço observadas pelos habitantes da Terra? Bem, tudo indica que não, é o que podemos perceber diante das explicações científicas e os relatos de experiências vivenciadas  que se enquadram neste conceito de relatividade do tempo. Alguns Espíritos se pronunciaram à Kardec dando alguns detalhes e descrevendo particularidades envolvendo essa unidade de medida a qual chamamos de tempo.Vejamos:

As condições de longevidade não são, tampouco, em qualquer parte, as mesmas que na Terra e as idades não se podem comparar. Evocado, um Espírito que desencarnara havia alguns anos, disse que, desde seis  meses  antes,  estava  encarnado  em  mundo  cujo nome nos é conhecido. Interrogado sobre a idade que tinha nesse mundo, disse: “Não posso avaliá-la, porque não contamos o tempo como contais. Depois, os modos de existência não são idênticos. Nós, lá, nos desenvolvemos muito mais rapidamente. Entretanto, se bem não haja mais de seis dos vosso meses que lá estou, posso dizer que, quanto à inteligência, tenho trinta anos da idade que tive na Terra.”(Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Parte 2º, Cap.IV).

            No “Livro apócrifo de Isaías, “ há um trecho que a assertiva de tempo e espaço fica bem evidenciada se compararmos a descrição do Espírito extraterrestre que se comunicou com Kardec, vejamos:

Tendo duvidado do glória do Senhor, o profeta Isaías foi transportado ao céu pela vontade divina. Lá ele contemplou o Eterno em todo o seu esplendor. O anjo que transportara chamou-o para voltar à Terra. E Isaías espantou-se. Por que voltar tão depressa? Estamos aqui a duas horas... Eis que o anjo lhe respondeu: Duas horas não, mais sim trinta e dois anos. Estas palavras mergulharam o profeta em tristeza, exclamando que nada valia a ele voltar um homem decrépito. Para ti o tempo não terá passado, respondeu-lhe o anjo...”
           


            Esse episódio faz referências diretas a relatividade do tempo descrita por Einstein somente nó início do século XX, hoje endossado pelo físico, inglês Stephen Hawking, que aliás acredita na existência dos Ovnis. Citaremos um outro exemplo possível de ser livremente interpretado, mas que, de um certo ponto de vista, pode encontrar uma explicação no mundo etéreo mais precisamente na quarta dimensão da matéria. A experiência foi vivida pelo cabo Armando Valdès, na noite do dia 25 para 26 de abril de 1.977,  a 2.200 km de Santiago no Chile e é um dos mais intrigantes casos estudados pela ufologia. Valdès e seu grupo de sete soldados viram uma luz esférica violeta acender-se perto do acampamento militar. O cabo então avançou para identificar e observar melhor aquela luz estranha e ao mesmo tempo intrigante. Durante esse tempo, um fenômeno estava acontecendo, diante dos soldados e para perplexidade deles. O cabo Valdès, à medida que os minutos passavam, foi-se inviabilizando progressivamente, até desaparecer por completo das vistas de seus companheiros. Passados aproximadamente  quinze minutos, ele reapareceu do mesmo modo, pronunciando algumas palavras e desmaiando logo em seguida. Um fato estranho, foi imediatamente percebido, seu rosto exibia uma barba de cinco dias, seu relógio de pulso estava atrasado quinze minutos, mas o calendário digital tinha passado de 25 para 30 de abril. O mais interessante da história são as palavras que disse ao regressar, antes do desmaio: “Vocês não sabem quem somos, nem de onde viemos...nós voltaremos logo.”
            Igualmente percebemos que alguns relatos de contatos com Ovnis, ocorre perda ou ganho de tempo ao que se depreende que se processa uma passagem de uma dimensão tridimensional(matéria) para uma quadrimensional(etérea). Muitos fenômenos dessa natureza, já foram descritos por inúmeras pessoas que vivenciaram experiências  no chamado ”Triângulo das Bermudas”, como o famoso caso dos seis aviões do tipo Avenger-TBM, da força aérea americana mais um hidroavião de socorro desapareceram sem deixar vestígios em 1.945, juntamente com os seus dezessete tripulantes nessa região. Certas teorias referentes ao Triângulo, sugerem que se trata de um local de sondagem ou ponto de entrada espacial, facilitado por forças naturais, para visitantes que empregam a curvatura teórica do tempo e espaço. Não podemos de deixar de mencionar o ultra secreto,  Projeto Filadélfia, realizado pela da marinha dos EUA, em 1.943.




 A  experiência a princípio consistia em tornar o invisível o navio Eldridge através de bombardeamento mediante geração de potentes campos eletromagnéticos, baseados nas teorias de Einsten e do Dr.Morris Jessup um defensor da teoria dos Ovnis. O projeto aparentemente deu um certo resultado, mas fugiu completamente ao controle daqueles que conduziam a operação. Consta que durante o desaparecimento da embarcação em meio a uma névoa esverdeada, muitos dos tripulantes não retornaram ao nosso mundo tridimensional, durante a materialização do navio em outro local,  ocorrida aliás algum tempo depois. Outros que voltaram,  passaram a ser vítimas de constrangedores fenômenos tais como: entradas em outras dimensões, constantes materializações e desmaterializações, contato com inúmeras criaturas, semelhantes aos humanóides que tripulam os Ovnis. Muitos inexplicavelmente morreram por combustão espontânea de seus corpos, os que sobreviveram restou o confinamento e o monitoramento constante do insólito fenômeno nas secretas bases militares americanas.



 Caso for verídico, esse episódio, indagamos ao leitor o que a tecnologia terrena já não é capaz de realizar nos dias de hoje, ou seja sessenta anos depois. No livro “Transcomunicação Instrumental”, temos uma passagem seguida de uma advertência, muito interessante que faz menção a um deslocamento no tempo, seguido de um transporte para outra dimensão, que se dá em função do uso incorreto do sistema criado para comunicação com  o plano espiritual denominado GA-1, escreve o Espírito comunicante:

“Há uma restrição a respeito da comunicação por meio deste sistema (GA-1): Nenhuma gravação em fita magnética pode ser feita nas vizinhanças deste equipamento enquanto ele está operando, uma vez que pode resultar em um “deslocamento no tempo”, o qual ocasionará o transporte do operador terrestre para uma outra dimensão. A este respeito Swejen Slter informou que ela própria, durante seu último período de vida mortal, vivera em um universo paralelo.”(Karlw.W.Goldstein,Transcomunicação Instrumental, pág.65.)


            Outro ponto que devemos observar é que o Espírito pode se deslocar do corpo físico nas chamadas projeções da consciência levando consigo uma camada menos densa do corpo perispiritual. Isso possibilita o Espírito entrar em contato com outras dimensões aonde a referência das formas, o tempo e espaço praticamente não existem, obviamente, dentro das suas referências. No livro “Nos Domínios da Mediunidade” capítulo intitulado ‘Desdobramento em Serviço’ página 98, psicografado por Chico Xavier por André Luiz e na obra “A Alma é Imortal” de Gabriel Delanne, páginas 164 e 165, ambos editados pela Feb,  encontramos algumas referências importantes sobre o assunto que na realidade abordam repercussões sobre o corpo físico, de ações exercidas sobre o perispírito. Vejamos:

Nos Domínios da Mediunidade:
“Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A princípio, seu PERISPÍRITO ou “corpo astral”estava revestido com eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o “duplo etérico”, formado por emanações neuro-psíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colmeia e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda.-Ah!- disse Hilário, com expressão admirativa – aqui vemos, desse modo, a exteriorização da sensibilidade! - Sim, se algum pesquisador humano ferisse o espaço em que se situa sua organização PERISPIRÍTICA do nosso amigo, registraria ele, de imediato, a dor do golpe que se lhe desfechasse, queixando-se disso, através da língua física, porque, não obstante liberto do vaso somático, prossegue em comunhão com ele, por intermédio do laço fluídico de ligação.”

A Alma é Imortal:
“ Para explicar o caso cremos que a idéia do calor intenso do sol do Brasil há fortemente sugestionado a paciente, cujo perispírito talvez estivesse muito pouco desmaterializado e, em conseqüência, ainda bastante sensível às radiações caloríficas.”

“No seu tratado de Magia Prática, Papus refere o caso de um oficial russo que, preso de obsessão por uma individualidade encarnada, lançou-se de espada em punho sobre a aparição e lhe fendeu a cabeça. O ferimento feito no perispírito se reproduziu na mulher causadora do fenômenos, a qual, no dia seguinte, morreu das conseqüências do golpe recebido pelo seu corpo fluídico.”

“Outra mulher, Juliana Cox, foi ferida em sua perna fluídica, por uma moça a quem obsidiava e, indo-lhe depois a casa de algumas pessoas comprovaram que a lâmina da faca, que lhe atingira o duplo fluídico, se adaptava exatamente à ferida que se lhe abria na perna material.”




Portanto a relatividade do tempo e a  percepção de certas realidades podem ser percebidas, sentidas e absorvidas pelo perispírito e repercutirem-se no corpo físico. É o caso dos exemplos citados acima que encontram ressonância com os casos descritos no começo desse capítulo, como a experiência do cabo Vàldez. Nesse caso provavelmente, ocorreu a exteriorização da sensibilidade ou desdobramento do perispírito ocasionando ao que tudo indica uma simultânea desmaterialização do seu corpo físico. 



O que parece fantasia encontra eco nos relatos dos Espíritos, que são atestados pelos pesquisadores do assunto. Incrementando nossos exemplos, de ações de outras dimensões que atuam diretamente modificando estruturas materiais, citaremos o “Museu do Purgatório”, pertencente naturalmente a Igreja Católica, no Vaticano no qual existem vários exemplares, como livros, roupas e objetos que foram deliberadamente marcados, segundo os próprios padres por Espíritos. Outro exemplo dessas modificações moleculares por uma força mental/espiritual, é o caso dos iogues hindus, que praticam a técnica do “Yang-Ti”, no limiar da morte, asseguram os relatos budistas,  assumem o corpo arco-íris ou corpo de luz,  não deixando nada de seu corpo físico exceto os cabelos e as unhas. Outros, conseguem  reduzir seu corpo físico, ao tamanho de uma criança, compactando os espaços intramoleculares. Fatos como esses encontram correspondências diretas com a ressurreição de Jesus e o desaparecimento do seu corpo, conforme a Bíblia nos relata. Na visão de muitos leigos, fatos como esses ainda pertencem e somente se realizam somente nos filmes de ficção científica, mas esses relatos, nos fornecem provas e nos dão  a plena certeza da contra parte imaterial existente em tudo o que existe no Universo e de um poder magnânimo que rege todas as ações no Cosmos a que nos chamamos de DEUS.
           

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