quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Exércitos celestes e extrafísicos

OS EXÉRCITOS CELESTES E EXTRAFÍSICOS


LUCAS, CAP.2,V.13
E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava e Deus e dizia: “Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos de benevolência (divina).



           
 A revista iugoslava “Svet” publicou, sob títulos como “Naves cósmicas num crucifixo de Dechani”, “Sputniks em nossos afrescos?” e “Teriam os mestres antigos pintado astronaves em Dechani?”, a reprodução de alguns afrescos descobertos na primavera de 1.964 no mosteiro de Decani, construído pelo rei Sérvio Estevão em 1.327, situado no vale do rio Decanska Bristica, em Kosovo, na Iuguslávia.
            Os afrescos datados de 1.350, século XIV, representam nitidamente as figuras de anjos sobrevoando uma cidade em aparelhos semelhantes as naves espaciais de hoje. Nessa pintura são especificamente, duas naves que voam, uma atrás da outra, de oeste para leste. Na primeira, vai um anjo sem auréola, uma das mãos sobre a invisível alavanca de comandos, olhando para trás, como se prestasse atenção ao vôo do cosmonauta que o segue. A outra leva um personagem semelhante, em postura idêntica à do anterior. Ambas as naves têm formas aerodinâmicas percebe-se nitidamente o jorro de ‘retropulsão’, que dá a impressão de velocidade. A revista observa: “Nos aparelhos voadores vemos santos fazendo as vezes de pilotos. Outros anjos contemplam o vôo lá embaixo, tapando os olhos e ouvidos com as mãos, recuando para trás como se temessem que o espetáculo os cegue e o estrondo das máquinas voadoras os aturdia. Mais abaixo aparecem grupos de pessoas. Os rostos denotam pavor, estupefação e perplexidade. No centro, a figura de Jesus crucificado. Espantoso também é o afresco datado do século XVII, exposto na Academia Conciliar de Moscou intitulado: “A Ressurreição do Senhor, situado sob a Crucificação.” No momento da ressurreição, parece que  Jesus se encontra num receptáculo que lembra uma nave cósmica pousada em terra prestes a decolar. Realmente, a semelhança é perfeita: na parte superior, a aparente nave possui duas asas à guisa de estabilizadores. De sua parte inferior sai, por ambos os lados, uma fumaça que oculta os pés dos anjos agrupados em redor. Outra obra interessante associando a crucificação de Jesus aos Ovnis, é uma pintura antiga exposta na catedral de Mtsheta, Geórgia, Estados Unidos, nela estranhos objetos voadores são retratados no céu, como se estivessem observando a crucificação de Cristo. O quadro pintado por Paolo Uccelo em 1.460, intitulado “Tebaide”, observa-se perfeitamente dois discos voadores sobrevoando o gólgota ou monte da caveira como era popularmente conhecido. Na Bíblia mais precisamente em Atos dos Apóstolos (cap.1 vs. 9 a 1), o evangelista Lucas narra-nos o arrebatamento de Jesus e sua ascensão aos céus dessa forma: “elevou-se da terra, à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos . Enquanto acompanham com seus olhares, vendo-o afastar-se para o céu. Em Hebreus cap.4 v.14, Paulo de Tarso complementa de certa forma essa informação dizendo que Jesus  penetrou nos céus”. Dentro do estudo que abraçamos, convém evidenciar que a constatação desses fatos e episódios podem muito bem ter acontecido pois se encacham perfeitamente nas descrições dos Espíritos quando em serviço na crosta. Esses fatos podem ter sido percebidos através da visão psíquica dos artistas ou através de relatos os quais poderiam ter induzido e intuído os mesmos a criarem tais obras. Emmanuel , no capítulo “A Calúnia Vitoriosa”, do  imperdível romance histórico, “Há Dois Mil Anos”,  psicografado por Chico Xavier, às páginas 161 e 162, descreve a visão de Lívia diante da crucificação de Cristo, ensejando de uma certa forma uma analogia com as pinturas de Dechani:

 “...Jesus ali estava, junto da multidão dos desesperados e desiludidos, com seus grandes olhos ternos e profundos...Todavia, aquela cruz que se levantava, no monte da Caveira, trazia-lhe o coração em amargosas cismas. Depois de orar e meditar longamente, examinou de longe os três madeiros, presumindo escutar o vozeio da multidão criminosa, que se acotovelava junto à cruz do Mestre, em terríveis impropérios. De repente, sentiu-se tocada por uma onda de consolações indefiníveis. Figurava-se-lhe que o ar sufocante de Jerusalém se havia povoado de vibrações melodiosas e intraduzíveis. Extasiada, observou, na retina espiritual, que a grande cruz do Calvário estava cercada por luzes numerosas. Ao calor invulgar daquele dia, nuvens escuras se haviam concentrado na atmosfera, prenunciando tempestade. Em poucos minutos, toda abóbada celeste permanecia represada de sombra espessas. No entanto, naquele momento, Lívia notara que se havia rasgado o longo caminho entre o Céu e a Terra, por onde desciam ao Gólgota legiões de seres graciosos e alados. Concentrando-se, aos milhares, ao redor do madeiro, pareciam transformar a cruz do Mestre em fonte de claridades perenes e radiosas. Atraída por aquele imenso foco de luz resplandecente, sentiu que sua alma desligada do corpo carnal se transportava ao cume do Calvário, a fim de prestar a Jesus o último preito do seu devotamento. Sim! via, agora, o Messias de Nazaré rodeado de seus lúcidos mensageiros e das legiões poderosas de seus anjos.”



Jesus, de maneira alguma necessitaria de uma nave para se locomover, pois sabemos que a volição é proporcional a elevação do Espírito, mais a hipótese de que uma grande corte celestial estava com o Mestre e a espera dele no ato da sua desencarnação parece-nos um fato bastante provável. Essas milícias celestes são largamente descritas nas escrituras, o profeta Isaías as cita no cap. 24, v.21 do seu livro. Jesus referia-se as suas legiões de anjos(Mateus cap.26 v53) que operavam segundo os seus desígnios. 




Portanto é bem provável que o autor ou os autores dessas pinturas magníficas tenham percebido através da sua mediunidade(retrogognição,revelação,desenho psíquico, psicografia ,etc.) imagens ou fatos espirituais que aconteceram no  momento da desencarnação do Mestre dos Mestres.








Fato é como já podemos afirmar que a espiritualidade utiliza veículos muitas das vezes para efetuar o seu deslocamento,  e seres extraterrestres envolvidos com a Terra  poderiam estar também  presentes acompanhando esse momento que foi uma marco para a  transformação  e  evolução da civilização terrena no campo espiritual.

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