quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Viagens astrais e Ovnis

AS VIAGENS ASTRAIS

ATOS DOS APÓSTOLOS CAP. 16,V.9
De noite. Paulo teve uma visão: um macedônio em pé, diante dele, lhe rogava: “Passa a Macedônia, e vem em nosso auxilio !” Assim que teve esta visão, procuramos partir para a Macedônia, certos de que Deus nos chamava a pregar-lhes o Evangelho.





 Hipoteticamente, muitos extraterrestres podem se valer das viagens astrais, para manterem contato com os habitantes do planeta Terra, basta apenas, que o chamado contatado, possua uma capacidade pisquíca que torne possível percebe-los. Partindo do pressuposto que seres extraterrestres possuem uma matéria mais rarefeita,  podem muito mas facilmente libertar-se  dos laços que os prendem ao corpo mais denso, empreendendo assim inúmeras viagens não só as camadas vibratórias que circundam o seu planeta, mas também a outros mundos.




 Em “Nosso Lar” no cap. 36, André Luiz, na esfera espiritual, narra ter sonhado com sua mãe, relatando que se sentia elevado para regiões sublimes e que  sabia perfeitamente que deixara o veículo inferior no apartamento. Vemos aqui que o próprio Espírito desenfaixado da matéria, tem ainda a capacidade de desdobrar-se. Mais isso não é tudo, Herculano Pires definia o amigo  Chico Xavier como um ser “interexistente”. Alguém capaz de experimentar , ao mesmo tempo, duas vidas: a de vigília e a hipnótica. Chico Xavier, demorou a entender o tal conceito de “interexistência”. Foi preciso Herculano desencarnar para o médium decifrar a expressão. Ele passava para o papel, em sessão pública, o recado de um rapaz morto para sua mãe, quando escutou o convite de um “Espírito amigo”. __Precisamos de você neste instante numa reunião no plano espiritual. Por favor , me acompanhe até lá’.
            Com a permissão de Emmanuel, sem ninguém notar, ele se retirou da sala, deixou o corpo na cadeira andou quilômetros até chegar a um salão. Lá dentro, todos estavam em silêncio. O presidente de sessão: Herculano Pires. Chico soube, em pensamento, que deveria substituir um médium ausente. Uma mãe aflita esperava notícias de seu filho. Os dois estavam mortos, mas em planos diferentes. Enquanto seu corpo psicografava uma mensagem em Uberaba, ele passava para o papel outro texto em um ponto qualquer do espaço.
            Após a dupla jornada de trabalho, o professor se aproximou e perguntou:__Você entendeu agora o que é interexistente?
            O mesmo fato, aconteceu com a médium Regina, e essa ocorrência, encontra-se relatada no livro de Hermínio C. Miranda, Intitulado, “Diversidade de Carismas”.




 Exemplos de viagens astrais não param por aí, elas encontram-se registradas desde a antigüidade, Platão há mais de 25 séculos, narra um processo de desdobramento que aconteceu com um soldado armênio ferido em batalha  de nome Er. Hemótimo de Clazomene, filósofo grego da escola Jônica, no séc. VI antes de Cristo realizou várias experiências de projeção da consciência, com a finalidade de investigar a natureza dos estados conscienciais depois da morte do corpo  humano. Nos tempos antigos os projetores da conscientes foram chamados de vidente, e, mais tarde profetas, (I Samuel Cap. 9, v.9). A Bíblia aliás, apresenta vários casos de projeção consciente. A consciência de Ezequiel, foi extraída do corpo humano, e transportada por um espírito (o amparador) a outro lugar (Ezequiel cap. 3, v. 14). O fenômeno foi também mencionado no Apocalipse de João (cap. 1, v. 10 e 11, e cap. 4, v. 2) e nas Epístolas de Paulo de Tarso (II Coríntios, cap. 12, v.2). Além da Bíblia diversos livros esotéricos já mencionavam o fenômeno de projeção. Santo Antônio de Pádua salva seu pai de um injusto julgamento por meio dela, transportando-se para uma outra cidade. Fato similar aconteceu com a própria Joana Darc. Em “Nosso Lar”, no capítulo “Curiosas Observações”, pág. 182, vemos:

Instantes depois, divisei ao longe dois vultos enormes que me impressionaram vivamente. Pareciam dois homens de substância indefinível, semiluminosa. Dos pés e dos braços pendiam filamentos estranhos, e da cabeça como que se escapava um longo fio de singulares proporções. Tive a impressão de identificar dois autênticos fantasmas. Não suportei. Cabelos eriçados, voltei apressadamente ao interior. Inquieto e amedrontado, expus a Narcisa a ocorrência, notando que ela mal continha o riso.__Ora essa, meu amigo __ disse, por fim, mostrando bom humor, não reconheceu aquelas personagens? Fundamente desapontado, nada consegui responder, mas Narcisa continuou:__Também eu, por minha vez, experimentei a mesma surpresa em outros tempos. Aqueles são os nossos próprios irmãos da Terra. Trata-se de poderosos espíritos que vivem na carne em missão redentora e podem, como nobres iniciados da Eterna Sabedoria, abandonar o veículo corpóreo, transitando livremente em nossos planos. Os filamentos e fios que se observou são singularidades que os diferenciam de nós outros. Não arreceie, portanto. Os encarnados, que conseguem atingir estas paragens, são criaturas extraordinariamente espiritualizadas, apesar de obscuras ou humildes na Terra.”



Já em “Caminho, Verdade e Vida”, Emmanuel analisa a passagem bíblica que faz parte do cabeçalho deste capítulo da seguinte forma: “Além das diversidades diárias na vida de relação, participam os homens de vasto movimento espiritual, cujas as fases de intercâmbio nem sempre podem ser registradas pela memória vulgar. Não só os que demandam o sepulcro se comunicam pelo processo das vibrações psíquicas. Os espíritos encarnados fazem o mesmo, em identidade de circunstâncias, desde que achem aptos a semelhantes realizações. Mas tarde a generalidade das criaturas terrestres ampliará essas possibilidades, percebendo-lhes o admirável valor. Isso, aliás, não constitui novidade, pois, segundo vemos, Paulo de Tarso, em Tróade, recebe a visita espiritual de um varão da Macedônia, que lhe pede auxílio. A narração apostólica é muito clara. O amigo dos gentios tem uma visão em que não surge um figura angélica ou um mensageiro divino. Trata-se de um homem identifica pelo vestiário e pelas palavras.”( Caminho, Verdade e Vida, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, Pág. 335 e 336, Ed. Feb.)




            Verificamos pelo texto,  que Emmanuel , descreve que os Espíritos encarnados também podem comunicar-se através desse meio, uma vez que se achem aptos a semelhantes realizações. Da mesma forma, acentua que no futuro a genealidade das criaturas terrestres ampliará essas possibilidades. Possibilidades essas que são atributos do espírito. Deduzimos então, que em planetas cujos habitantes, encontram-se  dentro das características descritas por Emmanuel, os mesmos podem naturalmente viajar astralmente e manter contato conosco. Sejam eles habitantes das esferas que circundam o planeta Terra ou habitantes de paragens distantes do Cosmos.

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