quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vimanas Ovnis da antiguidade

VIMANAS, OS OVNIS DA ANTIGUIDADE 

            Diversas referências a aperfeiçoamentos na área tecnológica de nossa civilização no passado são relatadas em muitos livros antigos sagrados da Índia, que, ao contrário de tantos escritos do mundo ocidental, escaparam ao fogo e à destruição. Estas informações foram redigidas  há milhares de anos e falam de assuntos como a relatividade do tempo e do espaço, os raios cósmicos, a lei da gravidade, a radiação, a natureza cinética da energia e a teoria atômica. No  Mahabharata, um imenso compêndio de mais de 200.000 versos sobre a criação do cosmos, religião, orações, costumes, hábitos, histórias e lendas a respeito dos deuses e heróis da Índia antiga e presume-se que ele foi escrito originalmente há 3.500 anos, mas se refere a eventos que aconteceram a milhares de anos. Entre os versos do Mahabharata, há um bom número que encerra vividas descrições do que parece ter sido uma guerra atômica que aconteceu segundo o poema entre dois povos: os Caurava e os Pandava. Segundo Helena P.Blavastsky, nessa época existia o agartha ou o veículo ardente, o vimana, veículo a ar, mas, no conjunto, tudo o que voava era chamado de vimana. A vidente escreve: “Foi da quarta raça (atlante) que os primeiros arianos adquiriram seu conhecimento de um conjunto de coisas maravilhosas...” “É a ela, que eles devem o fato de terem aprendido a aeronáutica, vimana-vidya, a arte de voar nos veículos aéreos’, e por conseqüência as grandes artes da meteorologia.”






 Os vimanas possuíam a forma de uma esfera e navegavam pelos ares por efeito do mercúrio, que causava grande vento propulsor. Os homens alojados nos vimanas podiam percorrer grandes distâncias em um tempo incrivelmente reduzido. O  Mahabharata, por sua vez foi traduzido décadas antes do aparecimento dos aviões, dos gases venenosos, dos foguetes tripulados e das bombas atômicas em nossa era. Essas armas misteriosas que pareciam ficção e fantasia em 1.880, época da sua tradução, só começaram a ser melhor  compreendidas , durante o decorrer da Primeira Guerra Mundial. Como na época os “modernos” aeroplanos equivalentes aos vimanas, a arma mohanastra que causava a inconsciência aos exércitos inimigos, o equivalente aos gases venenosos; o emprego de foguetes de fumaça que produziam uma densa neblina de camuflagem, seriam as “tashtras”, que eram capazes de exterminar grandes números de inimigos ao mesmo tempo. Desta forma, essas referências foram facilmente associadas  pelos estudiosos ocidentais do Mahabharata, aos armamentos relativamente modernos como os controles de fogo, diferentes tipos de artilharia, balas de ferro e de chumbo, explosivos de salitre, enxofre e carvão, bombas e foguetes capazes de reduzir os portões de cidades a destroços como as  agneyastras, citadas no poema, eram canhões cilíndricos que faziam um barulho de trovão, tem-se ainda instruções a respeito da propulsão das naves e orientações para a identificação de aeronaves inimigas. Interessantes comentários a respeito de uma arma que paralisava os exércitos inimigos, denominada; “mohonastra” ou a “flecha da inconsciência”, assim como descrições de “carruagens celestes de dois andares”com diversas janelas que projetavam um fogo vermelho que ascendia  aos céus como cometas e dirigiam-se  para as regiões tanto do Sol como das estrelas.




Os seguintes trechos do Mahabharata, contén ma descrição de uma arma especial lançada contra o exército inimigo, equiparando-se a uma bomba atômica. 

“Um único projétil, carregado com todo poder do Universo. Uma coluna incandescente de fumaça e chamas, tão brilhante quanto dez mil Sóis, ergueu-se em todo o seu esplendor... era uma arma desconhecida, um trovão de ferro, um mensageiro gigantesco da morte e que reduziu a cinzas a raça dos Vrishnis e dos Andhakas (os inimigos contra os quais ela foi empregada)... Os cadáveres ficaram tão queimados que estavam irreconhecíveis. Suas unhas e os cabelos caíram; as cerâmicas se quebraram sem nenhuma causa aparente, e os pássaros ficaram brancos. Depois de algumas horas, todos os alimentos ficaram contaminados... para escapar deste fogo, os soldados de atiraram nos rios para se lavarem e a sua equipamento...         (Esta armada todo-poderosa)... varreu as multidões (de guerreiros) com seus corcéis de batalha e elefantes e carros a armas como se eles fossem folhas secas das árvores... levadas pelos ventos... eles tinham um ar muito lindo, parecendo pássaros esvoaçantes... voando de cima das árvores...”





             A explosão desta super-arma forma uma  imensa nuvem em forma de cogumelo, ao tempo que o texto nos fornece, até mesmo as medidas aproximadas da arma fatal ou da bomba atômica como queiram:

Um dardo fatal como o cajado da morte. Ela media três côvados e dois metros. E encerrava toda a força dos trovões de Indra, o de mil olhos... e era... a destruidora de todas as criaturas vivas...”.



           
            Cita também até um resumo do encontro apocalíptico  de aparentemente dois mísseis interceptando-se nos ares.

 “...As duas armas se encontraram em pleno céu. Então, a Terra com todas as suas montanhas e mares e árvores começou a tremer, e todas as criaturas vivas se aqueceram com a energia das armas e foram grandemente afetadas. Os céus se iluminaram e o ponto além do horizonte tornou-se negro de fumaça...”




           
A grande guerra descrita no Mahabharata é calculada como sendo a invasão “ariana” ao subcontinente indiano pelo norte. Seria o épico uma super guerra envolvendo os Atlantes e os Lemurianos?
 Paralelo a essas informações, foram descobertos esqueletos extremamente radioativos nas milenares cidades de Mohenjo-Daro e Harappa, no Paquistão. Não se conhece a história exata destas cidades apenas o  fato de que elas foram repentinamente destruídas. 



Em outro antigo texto indiano, o Samarangana Sutradhara, descreve as vantagens e desvantagens de diferentes tipos de aeronave, no qual são discutidas em profundidade, quanto às suas capacidades relativas de ascensão, velocidade de cruzeiro, e aterrissagem, e até mesmo a descrição das fontes de combustível, como o mercúrio, e possíveis recomendações quanto aos tipos de madeira e metais leves e que absorvem calor indicados para a construção de aparelhos voadores. Para complementar, existem informações detalhadas sobre como fotografar-se os aviões inimigos, métodos para determinarem a sua aproximação, meios de tornarem os seus pilotos inconscientes, e finalmente, como destruir os vimanas inimigos.




            Já em outro clássico hindu, o Ramayana, também encontramos curiosas descrições  de viagens realizadas em supostas aeronaves, a milhares de anos atrás. Detalhes de vistas aéreas do Ceilão e de partes da costa da Índia são descritos com tanta naturalidade e são tão similares às que estamos acostumados a ver hoje em dia as arrebentações na beira das praias, a curva da terra, a subida das montanhas, o aspecto das cidades e florestas e corremos o risco de nos convencer que alguns viajantes aéreos dos tempos antigos viram realmente a terra dos céus em vez de apenas imaginá-la. Num trabalho de ficção, contemporâneo do Ramayana, o Mahavira Charita, o deus-herói Rama, de volta de Lanka, de onde ele acabara de salvar sua esposa, Sita, é apresentado em um vimana especial, descrito da seguinte maneira:  movimentos livres, com a velocidade desejada sob um controle perfeito, cuja ação é sempre obediente à sua vontade... (dele, que voava com a máquina)... com janelas espaçosas e excelentes assentos...” . Esse veículo, que tinha o nome de Pushpaka, era um enorme carro voador que cintilava como ouro. Comportava dois andares com numerosos quartos, confortáveis assentos e vastas vigias envidraçadas que, instaladas nas laterais do aparelho, permitiam aos viajantes admirar a esplêndida paisagem indiana. Segundo Satya Sai Baba, era um engenho extremamente confortável: “No interior”, escreve ele, “se encontrava um grande trono esculpido no qual Sita e Rama tomaram lugar”. Ele aparecia a todos os observadores de solo como uma nuvem com um raio luminoso.








            É interressante notar que as atuais pesquisas remontam o que as escrituras indianas já mencionavam a milênios com relação ao mercúrio como fonte de energia. De fato, a Nasa a algumas décadas estudou um projeto de sonda jupiteriana impelida por motor iônico de mercúrio.

“... Dentro é necessário colocar o motor de mercúrio com seu maquinismo térmico de ferro por baixo. Por meio do poder latente do mercúrio que impulsiona o redemoinho em ação, um homem sentado dentro dele pode viajar a distâncias muito longas pelos ares... quatro tanques de mercúrio devem ser construídos dentro da estrutura anterior. Quando estes forem aquecidos por um jogo controlado... o vimana desenvolverá uma potência de trovão através do mercúrio... Se este mecanismo de ferro com suas articulações devidamente soldadas for cheio de mercúrio e o fogo for levado para a parte superior, ele desenvolverá uma força como o ronco de um leão... e imediatamente flutuará como uma pérola nos céus...”





            Porém modelos e reproduções de aeronaves e histórias de foguetes e vôos espaciais são apenas um indício, não uma prova, de um grande avanço científico em determinada época na antigüidade. Antigas descrições de aeroplanos e de uma guerra atômica, por mais específicas  e pormenorizadas que sejam não provam que quem as escreveu testemunhou tais maravilhas pessoalmente ou que elas chegaram mesmo a acontecer, ou se tudo não passou de uma prodigiosa e ativa imaginação. Compete-nos observar e analisar tantos escritores de ficção cientifica cabendo destacar o maior de todos; Júlio Verne que  em seu livro “Viagem à Lua”, estabeleceu na Flórida a base para o lançamento de seu foguete  fictício à Lua, mais de um século  antes do seu real lançamento efetuado pela Nasa a qual levou o homem realmente  à pisar na Lua. Outra coincidência profética são as medidas citadas por Verne, há cento e poucos anos atrás, para o submarino imaginário do Capitão Nemo em seu livro “Vinte mil Léguas Submarinas” as dimensões são quase idênticas às dos atuais submarinos atômicos.



Julio Verne




Comparação entre a Ficção e a Realidade


A Bíblia por seu turno, também encontramos alusões a esse aparato tecnológico e a estas supostas naves nos tempos antigos, podemos observar mas especificamente estes fatos no Apocalipse de João, escrito na ilha de Patmos, no final do primeiro século da era cristã, relata armas atômicas e objetos voadores como podemos verificar no cap. 9 vs. 1 a 12:

“Tocou o quinto anjo a sua trombeta. Vi, então, um estrela que caíra do céu sobre a terra. Deu-se a ela a chave do poço do Abismo. Abriu o poço do Abismo e subiu do poço uma fumarada como um forno grande e o sol e o ar se escureceram com a fumarada do poço (1). Da fumarada saíram gafanhotos sobre a terra e lhes foi dado o poder dos escorpiões da terra. E lhes foi dito que não causassem dano à erva da terra, nem a nada verde e nem nenhuma árvore, mas somente aos homens que não trouxessem na fronte o sinal de Deus. Foi-lhes dado o poder para matá-los mas para atormentá-los durante cinco meses (2). O tormento era semelhante ao da picada do escorpião em alguém. E naqueles dias os homens buscarão a morte e a morte fugirá deles (3). A aparência desses gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; sobre suas cabeças traziam coroas que pareciam de ouro; seus rostos eram como rostos humanos; tinham cabelos de mulheres e seus dentes eram como os do leão; tinham couraças como couraças de ferro e o ruído de suas asas era como o estrondo de carros de muitos cavalos (4) que correm em combate; e tinham caudas parecidas com a dos escorpiões com aguilhões em suas caudas e o poder de causar danos aos homens durante cinco meses. Tem sobre si, como rei, ao Anjo do Abismo, chamado em Hebraico Abado e em grego Opalino. O primeiro, Ai! já passou. Veja que atrás vêm contudo outros dois.(5)”

            Algumas considerações devem ser feitas mediante a leitura desse texto, O relato de uma explosão atômica é indiscutível. Embora um tormento passageiro o interessante e surpreendente é a sua linguagem figurativa exemplificando o sofrimento da humanidade envolvida nesse cenário de horror é incrível. A expressão utilizada pelo apóstolo  João como “muitos cavalos” na atualidade é a quantificação das potências dos motores de aviões, carros, etc. A estrela representa a bomba propriamente dita. As extremas velocidades alcançadas pelos aparelhos voadores descritos nessa visão, também não foram esquecidas. Descreve o “ai !” como tempo de velocidade. No espaço compreendido de um “aí! “ o primeiro aparelho já passou, enquanto outros vêm atrás imprimindo velocidades altíssimas. Assim como os textos hindus o texto bíblico, embora muito mais recente faz referências a naves e guerras atômicas, resta-nos saber se essas abordagens são pura imaginação ou referências a fatos futuros obtidos através da mediunidade ou são rememorações de vivências pregressas que ficaram registradas na escrituras como possíveis acontecimentos futuros. Seriam esses histórias  narrativas de fatos que aconteceram na Lemúria e na Atlântida em tempos longínquos? Um dia com certeza saberemos.

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