terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Infância e os irmãos de Jesus


A INFÂNCIA DE JESUS

                Verificamos que Jesus na realidade era um espírito bem lúcido de suas atribuições enquanto encarnado,  podemos  constatar  isso  através  da  célere  passagem  do  Mestre  aos  doze  anos  no  templo a conversar com os doutores e inteligências eminentes da época, o qual Jesus encanta a todos demonstrando seus sublimes conhecimentos e assume, para a sua mãe no momento que ela se apresenta para levá-lo a postura   de   total   consciência   de   sua   missão   na   Terra,   quando   enfatiza   que   está   cuidando   dos  assuntos de seu Pai.
                Muitos porém, afirmam que no período em que o Mestre aparentemente esteve ausente, pois os evangelhos não referem-se ao período da adolescência até mais ou menos os trinta anos, esteve Jesus entre os egípcios, hindus ou mesmo  nos templos budistas, etc..., para se preparar para a sua missão.



Jesus na Índia


Jesus na Índia



Jesus na Índia


Jesus no Tibet


Jesus no Tibet




Jesus no Tibet





Jesus na China

 Ora, perguntamos se Jesus presidiu a construção do próprio orbe terráqueo, sendo-lhe o arquiteto divino confiado por Deus, se era sabedor de tudo e de todos os acontecimentos do homem e de sua história ao longo dos séculos, o que Jesus iria aprender? Precisava Jesus se preparar? Ainda que aceitando uma hipótese de que tenha vivido ou até mesmo de passagem por esses lugares, vejo sempre o Mestre na condição de Mestre.




                                                                              Os magos Jesus e Maria





Apresentação de Jesus ao Templo




                                                                                  Circuncisão de Jesus



                                                      Maria, José, Jesus, Isabel sua tia e João Batista seu primo.




Jesus no colo do pai José







A Sagrada família no Egito




                                                 José ensinado-lhe o Torá




José ensinado-lhe o ofício da carpintaria



                                                     Jesus na oficina de José


Jesus e Maria



Irmãos de Jesus



Jesus e seus irmãos




Maria preocupada vai buscá-lo no Templo



Jesus aos 12 anos ensinando teologia no Templo


LUCAS, CAP.1,V.80
O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos, até o dia que se apresentou diante de Israel.

LUCAS CAP.2,VS.46 a 52
Três dias  depois  o  acharam  no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas. Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe lhe disse: “Meu filho, que nos fizeste?!  Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição.” Respondeu-lhes ele: “ Não sabeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai ? Eles, porém não compreenderam o que ele lhes dissera. Em seguida desceu com eles a Nazaré, e lhes era submisso; sua mãe guardava todas as coisas no seu coração.Em seguida , desceu com eles a Nazaré e lhe era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas em seu coração. E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens.


OS  IRMÃOS  DE  JESUS

                “Que significa a palavra patriarca? Naquela época, com ela eram designados os homens que tinham doze ou mais filhos. Atualmente, os dicionários concordam com este substantivo sirva para designar os personagens bíblicos que foram cabeça de família grande.A definição anterior nos obriga a recordar palavras do próprio Jesus, que, em Mateus 6:3, declara: “O que é nascido da carne, carne é, o que é nascido do espírito, espírito é”, assegurando-nos assim o próprio Jesus, com as suas palavras, que ele foi concebido por obra do homem. Além disto, podemos perguntar de onde vem José o título de patriarca se não teve filhos? Esta interrogação nos obriga a refletir que José não foi patriarca, pois que Jesus viria a ser seu filho adotivo e então no próprio José se findou a árvore genealógica dessa família? Como pode um homem estéril ter o nome de  patriarca? Como  podia  José  ser  patriarca  se precisava ser, por requisito indispensável, o tronco de uma vasta família?




  Mas é provável que José tenha sido efetivamente patriarca e então ser pai de muitos filhos e não entendemos como pode haver sido Jesus uma exceção, que, se Deus fez, estava negando sua imutabilidade e, se a admitiu José,  ficava a sua honra em suspenso.Para aclarar este conflito, que tem todos os visos de artificial, devemos investigar novamente nos evangelhos, onde encontramos algumas pessoas que são claramente designadas com o nome de “irmãos”de Jesus no sentido de irmão carnal, como podemos verificar pelas seguintes citações: (Francisco Klors Wernec, Jesus dos 13 aos 30 anos, págs.109 a 113).




MATEUS CAP.13,VS 46 e 47, 53 a 56
Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu. Foi para a cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: “Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa? Não é este o filho do carpinteiro?  Não é Maria sua mãe?  Não são seus irmãos: Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs, não vivem todas entre nós?  Donde lhe vem pois tudo isso?

                Se só pudéssemos fazer esta citação, poderia argumentar-se má interpretação, mas há outras que confirmam a anterior. Vejamos algumas delas:

MARCOS CAP.3,VS. 31 a 35
Chegaram sua Mãe e irmãos e estando do lado de fora, mandaram chamá-lo. Ora, a multidão estava sentada ao  redor  dele;  e disseram-lhe  “Tua Mãe e teus irmãos estão ali fora e te procuram.”Ele respondeu-lhes: “Quem  é minha mãe quem são meus irmãos? E, correndo o olhar sobre a multidão que estava sentada ao redor dele, disse: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos?  Aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”

                No fim desta passagem de Marcos, Jesus referia-se a seus irmãos espirituais, tanto que acrescentou no verso. 35:  Porque qualquer que fizer a vontade de Deus esse é o meu irmão, e minha irmã, minha mãe”, de acordo com as idades dos presentes quando a mãe e os irmãos carnais o buscavam lá fora, isto é, não se achavam presentes. Uns eram parentes “carnais” e outros parentes “espirituais”. Jesus (houve muitos na Judéia com este nome) tinha primos paternos e maternos com os nomes dos seus irmãos, daí muitas confusões ocasionadas em diversas passagens do Novo Testamento. Mas vejamos ainda: (Francisco Klors Wernec, Jesus dos 13 aos 30 anos, págs.109 a 113).

MARCOS CAP.6,V.3
Quando   chegou  o  dia  de  sábado, começou  a  ensinar  na  sinagoga. Muitos  o  ouviam,  e  tomados  de 
admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como operam por suas mãos tão grandes milagres? Não é  ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão?  Não vivem aqui entre nós também suas irmãs ?” E ficaram perplexos a seu respeito.

                “As citações anteriores liquidam completamente com todo o conceito de divindade em relação a Jesus, pois se fora certo os dois reis magos, do presépio, da fuga para o Egito e das crianças decapitadas, como é que o povo o ignorava, quando conhecia tão bem a família, se suas irmãs viviam no meio dele, se citava os pais pelo nome e pelo ofício? Além disto, na última passagem, o próprio povo designa com o nome de carpinteiro,  expressão que nos faz pensar que Jesus aprendeu o ofício de seu pai antes de começar a pregar, pois que não se pode pensar que o chamasse de carpinteiro porque o pai dele havia sido e isto fica esclarecido perfeitamente quando se sabe que a escola essência tinha no programa elementar como obrigação, a aprendizagem de algum ofício manual.” (Francisco Klors Wernec, Jesus dos 13 aos 30 anos, págs.109 a 113).

MARCOS CAP.1,VS.17 a 19
Jesus disse-lhes: “Vinde após min que eu os farei pescadores de homens.” Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no. Uns poucos passos adiante, viu Tiago filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os logo.

LUCAS CAP.2,V.7
E deu a luz a seu filho primogênito e, envolvendo-o em faixas,  reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria.

JOÃO CAP.2,V.12
Depois disto desceu para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ali só demoraram poucos dias.

JOÃO CAP.6,V.42
E perguntavam:  “Porventura não é ele Jesus o filho de José, cujo pai e a mãe conhecemos? Como, pois , diz ele: “desci do céu”

JOÃO CAP.7,VS. 2 a 5
Aproximava-se a festa do judeus chamada tabernáculos. Seus irmãos disseram-lhe: “Parte daqui e vai para a Judéia, a fim também que os seus discípulos vejam as obras que fazes. Pois quem deseja ser conhecido em público não faz coisa alguma ocultamente. Já que fazes estas obras, revela-te ao mundo.” Com efeito, nem mesmo os seus irmãos acreditaram nele.

ATOS DOS APÓSTOLOS, CAP. 1, V.14
Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas, Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele.

I CORÍNTIOS, CAP. 9, V.5
Acaso não temos nós o direito de deixar que nos acompanhe uma mulher irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas?

GÁLATAS, CAP. 1,V.19
Dos outros apóstolos não vi mais nenhum, a não ser Tiago, irmão do Senhor.

                O importante do trecho acima, é ter sido dito por Paulo, o grande propagador da fé Cristã, um profundo conhecedor das realidades que espelhava com suas epístolas e peregrinações, portanto é difícil concluir que ele se referia de fato a um primo de Jesus, como entende o catolicismo. Um fato que corrobora a tese espiritualista, foi o achado em Jerusalém, de uma urna funerária de pedra de 2.000 anos com a inscrição em aramaico:”Ya´acov bar Yosef akhui di Yeshua”, que significa: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. Segundo o historiador Flávio Josefo, Tiago foi executado por apedrejamento no ano de 63. A urna muito provavelmente familiar, é a mais antiga referência a Cristo num objeto, e segundo pesquisadores teria sido confeccionada não só para guardar os ossos de Tiago mais também de alguns parentes próximos. Essa prática de transferir os ossos dos mortos para pequenas caixas de 50 cm, conhecidas como ossários comum entre os judeus do primeiro século, foi abandonada logo após a destruição do Templo de Jerusalém. Essa informação pressupõe que realmente Maria teve outros filhos com José,  e cai por terra a afirmação da Igreja, de que Jesus não tinham irmãos, esse achado coloca também em cheque a concepção virginal de Maria.

                “Seria preciso continuar com as citações? Cremos que as acima bastem e quem quiser aprofundar o tema bastará estudar um pouco a Bíblia na qual encontrará múltiplas alusões aos irmãos de Jesus e a naturalidade com que o povo reconhecia este fato, como, por exemplo, quando Efraim, acompanhado de seus irmãos e Maria sua mãe, sai a caminho para ir ao encontro de Jesus porque dizia-se que Jesus estava louco e,  finalmente, ao  dar-se  o  encontro  o  citado  Efraim pede a Jesus uma explicação pública, já que anda se proclamando filho de Deus quando todos sabem filho de carpinteiro e portanto irmão deles.Usando  a  paciência,   é   possível   refazer  a família de Jesus:  José teve cinco filhos com sua primeira esposa Dédora; Tiago, Matias, Cleofas, Judas e Eleazar.Depois de alguns anos de viuvez, José o carpinteiro contraiu matrimônio com Maria, vestal(médium) dos Essênios, com a qual teve sete filhos: Jesus, José, chamado também Efraim; Simão, Elisabeth, André, Ana e Jaime. Este último mudou de nome por razões que não nos interessam neste momento.É de advertir que a ordem em que se acham colocados não significam as idades, excetuando a Jesus e Jaime.Outra coisa a notar:“Na leitura da Bíblia encontramos com muita freqüência a palavra “primogênito”e, em menor proporção, “unigênito” se usa no caso de um só filho produto de casamento, como é o caso de Isaac, filho único de Abraão e Sara.  Por sua vez, a palavra  “primogênito” se usa para o primeiro filho.A progenitura entre os antigos judeus e que continuava sendo certa importância nos dias de Jesus tem grande importância nesta argumentação, porque, na Bíblia, não se chama a Jesus de “Unigênito”e sim claramente de “primogênito”, visto que Jesus foi um dos onze filhos de José e o primeiro dos sete de Maria.”(Francisco Klors Wernec, Jesus dos 13 aos 30 anos, págs.109 a 113).

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