terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Os Manuscritos do Mar Morto


OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO


         A mais surpreendente e sensacional  descoberta arqueológica do século ocorreu totalmente por “acaso”.




Numa manha do inverno de 1946/47, três pastores beduínos da tribo Taamireh, Khalil Musa, Juma Mahoma Khalil e Mahoma Ahmed El Hamed,  cognominado Ed-Dib (o lobo), estavam pastoreando seus rebanhos de cabra em Na Feshka, oásis próximo do Mar morto, como era de costume ao sul das antigas ruínas na margem noroeste do Mar Morto. Essas ruínas que outrora chamavam-se “Cidade do Sal”, mencionadas no Antigo Testamento(Josué cap.15,v.62), de tempos em tempos sempre despertavam a curiosidade dos arqueólogos. Algumas cabras se dispersaram indo subir um monte muito íngreme. Chegando a hora de voltar ao acampamento, um dos três pastores, Jum’a Muhammed, resolveu ir ao encontro das cabras que haviam se extraviado do rebanho. Ao subir as escarpas do monte, verificou duas fendas na rocha, que na realidade escondiam duas pequenas cavernas. Ao se deparar com o inusitado e tomado pela curiosidade, o pastor atirou uma pedra para dentro da caverna, escutando um barulho de cerâmica quebrada, instantaneamente  pensou ele ter encontrado um tesouro muito valioso, mas a noite chegava bem depressa, sendo o melhor que tinham a fazer era conferir tudo aquilo na manhã seguinte. Pela manhã, penetrando com dificuldades nas cavernas, os beduínos, verificaram que o tesouro consistia em inúmeros pergaminhos, escritos entre o ano de 152 antes de Cristo a 68 após Cristo,  sendo que muitos deles se encontravam em estado avançado de deterioração, a reação foi de decepção, por parte dos beduínos. Dias após, levaram os manuscritos para negocia-los em Belém, pois sabiam que historicamente deveria valer alguma coisa, pois não era incomum encontrarem arqueólogos trabalhando vez por outra naquela região a procura de antigüidades como talvez aquelas que haviam encontrado. Obtendo algumas preciosas indicações de negociantes interessados em desvendar o mistério, os pastores levaram os Manuscritos para Jerusalém,  aonde as autoridades locais os adquiriram e descobriram a fonte da qual esses incríveis e sensacionais documentos haviam originado. Foram  encontrados restos de todos os livros da Bíblia, com exceção única do livro de Ester.  Segundo a sua natureza os manuscritos podem ser divididos em 4 espécies: os bíblicos, os apócrifos, comentários e os livros da comunidade. A partir desse momento estudiosos do resto do mundo,  voltaram-se as atenções para essa região, afim de obter  maiores informações a respeito dos pergaminhos que ficaram conhecidos mundialmente como os “Manuscritos dos Mar Morto”.








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