terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Obsessão na Bíblia


A  OBSESSÃO  ESPIRITUAL NA BÍBLIA

           “A obsessão consiste no domínio que os maus Espíritos assumem sobre certas pessoas, com o objetivo de as escravizar e submeter à vontade deles,  pelo prazer que experimentam em fazer o mal. Quando um Espírito, bom ou mau, quer atuar sobre um indivíduo, envolve-o, por assim dizer, no seu perispírito, como se fora um manto. Interpenetrando-se os fluidos, os pensamentos e as vontades dos dois se confundem e o Espírito, então, se serve do corpo do indivíduo, como se fosse seu, fazendo-o agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, quais os médiuns. Se o Espírito, é bom, sua atuação é suave, benfazeja, não impele o indivíduo senão à prática de atos bons; se é mau, força-o a ações más. Se é perverso e malfazejo, aperta-o como uma teia, paralisa-lhe até a vontade e mesmo o juízo, que ele abafa com o seu fluido, como se abafa o fogo sob uma camada de água. Fá-lo pensar, falar, agir em seu lugar, impele-o, a seu mau grado, a atos extravagantes ou ridículos; magnetiza-o, em suma, lança-o num estado de catalepsia moral e o indivíduo se torna um instrumento de sua vontade. Tal a origem da obsessão, da fascinação e da subjugação que se produzem em graus muito diversos de integridade. À subjugação, quando no paroxismo, é que vulgarmente dão o nome de possessão. É de notar-se que, nesse estado, o indivíduo tem muitas vezes consciência de que o faz é ridículo, mas é forçado a fazê-lo, tal como se um homem mais vigoroso do que ele o obrigasse a mover, contra a vontade, os braços, as pernas e a língua.Pois que os Espíritos existiram em todos os tempos, também desde todos os tempos representaram o mesmo papel, porque esse papel é da natureza e a prova está no grande número que sempre houve de pessoas obsidiadas, ou possessas, se o preferirem, antes que se falasse de Espíritos, ou que, nos dias atuais, se ouvisse falar de Espiritismo, nem de médiuns.



É, pois, espontânea a ação dos Espíritos, bons ou maus; a destes produz uma imensidade de perturbações na economia moral e mesmo física, perturbações que, por ignorância da verdadeira causa, atribuíam a causas errôneas. Os Espíritos maus são inimigos invisíveis, tanto mais perigosos, quanto de ação deles não se suspeitava. Desmascarando-os, o Espiritismo revela uma nova causa de certos males da Humanidade. Conhecida a causa, não mais se procurará combater o mal por meios que já se sabem inúteis; procurar-se-ão outros mais eficazes. Ora, que foi o que fez se descobrisse aquela causa? A mediunidade. Foi pela mediunidade que esses inimigos ocultos traíram a sua presença; ela foi para eles o que o microscópio foi para os infinitamente pequenos: revelou todo um mundo. O Espiritismo não atraiu os maus Espíritos: desvendou-os e forneceu os meios de se lhes paralisar a ação e, por conseguinte, de afastá-los. Não foi ele quem trouxe o mal, visto que o mal existe desde todos os tempos; ele ao contrário, dá remédio ao mal, apontando-lhe  a  causa.Uma vez  reconhecida  a  ação do mundo invisível, ter-se-á a explicação  de um semi-número de fenômenos incompreendidos e a Ciência, enriquecida com o conhecimento dessa nova lei, verá abrir-se diante se si novos horizontes.




                Quando chegará ela a isso? Quando deixar de professar o materialismo, porquanto o materialismo lhe detém o vôo, opondo-lhe intransponível barreira.Pois que há Espíritos maus que obsidiam e Espíritos bons que protegem, perguntam muitos se os primeiros são mais poderosos que os segundos. Não é que o bom Espírito seja mais fraco; o médium é que não tem força bastante para alijar de si o manto que lhe atiraram em cima, para se desprender dos braços que o enlaçam e nos quais, cumpre dizê-lo, às vezes se compraz. Neste caso, compreende-se que o bom Espírito não possa levar vantagem, pois que o outro é preferido. Admitamos, porém, que a vítima deseje desembaraçar-se do envoltório fluídico que penetra o seu, como a umidade penetra as roupas. Esse desejo nem sempre bastará. A própria vontade nem sempre é suficiente. Trata-se de lutar contra um adversário. Ora, quando dois homens lutam corpo a corpo, aquele que dispõe de mais músculos é que abate o outro. Com um Espírito tem-se que lutar, não no corpo a corpo, mas Espírito a Espírito e é  ainda o mais forte que triunfa. Aqui, a força reside na autoridade que se possa exercer sobre o obsessor e essa autoridade está  subordinada  à  superioridade moral.  Esta  é  como o Sol que dissipa o nevoeiro pela potencialidade dos seus raios. Esforça-se por ser bom, por ser tornar melhor se já é bom, por purificar-se de suas imperfeições, por, numa palavra, elevar-se moralmente o mais possível, tal o meio de o encarnado adquirir poder de mandar sobre os Espíritos inferiores, para os afastar. De outro modo estes zombarão das suas injunções. (O Livro dos Médiuns, nºs 252 e 279.) 





        “Entretanto, objetar-se-á, por que os Espíritos protetores não lhe ordenam que se retirem? Sem dúvida, podem fazê-lo e algumas vezes o fazem. Mas, permitindo a luta, deixam ao atacado o mérito da vitória. Se consentem que se debatam criaturas que, sob certos aspectos, têm seus merecimentos, é para lhes experimentar a perseverança e para levá-las a adquirir mais força no campo do bem.  A luta é uma espécie de ginástica moral. Muitas pessoas prefeririam certamente outra receita mais fácil para repelirem os maus Espíritos: por exemplo, algumas palavras que se proferissem, ou alguns sinais que se fizessem, o que seria mais simples do que corrigir-se alguém de sue defeitos. Sentimos muito; porém nenhum meio eficaz conhecemos de vencer-se um inimigo, senão o fazer-se mais forte que ele. Quando estamos doentes, temos que resignar-nos a tomar um medicamento,  por muito amargo que seja; mas também, se tivermos tido coragem de bebê-lo, como nos sentimos bem e fortes! Temos pois que nos persuadir de que há, para alcançarmos aquele resultado, nem palavras sacramentais, nem formulas, nem talismãs, nem sinais materiais quaisquer. De tudo isso riem-se os maus Espíritos e não raro se comprazem em indicar alguns, tendo sempre o cuidado de afirmá-los infalíveis, para melhoramento captarem a confiança daqueles a quem querem iludir,  porque, então, estes, confiantes nas virtudes do processo aconselhado,  se entregam sem receio. Antes de pretender, quem quer que seja, domar um Espírito mau, precisa cuidar de domar-se a si mesmo. De todos os meios de adquirir-se força para chegar a isso, o mais eficiente é a vontade secundada pela prece, a prece do coração, entenda-se, e não a de palavras, das quais a boca participa mais do que o pensamento. Precisamos pedir ao nosso anjo guardião e aos bons Espíritos que nos assistam na luta; não basta, porém, lembrar-nos desta máxima: ajuda-te a ti mesmo e o céu te ajudará e roga-lhes, sobretudo, a força que nos falta para vencermos os nossos maus pendores, que são, para nós, piores que os maus Espíritos, portanto esses pendores que os atraem, como a podridão atrai as aves de rapina. Orando também pelo Espírito obsessor, retribuir-lhe-emos com o bem o mal que nos queira e nos mostraremos melhores do que ele, o que já é uma superioridade. Com perseverança, acaba-se as mais das vezes por induzi-lo à posse de melhores sentimentos e a transformá-lo de perseguidor em amigo grato.



            Em resumo: a prece fervorosa e os esforços sérios que a criatura faça por melhorar-se constituem os únicos meios de ela afastar os maus Espíritos, que reconhecem como seus senhores aqueles que praticam o bem, enquanto que as fórmulas lhes provocam o riso, do mesmo modo que a cólera e a impaciência os excitam. Precisa o perseguido cansá-los, demonstrando-se mais paciente do que eles. Por vezes acontece que a subjugação avulta até ao ponto de paralisar a vontade do obsidiado, do qual nenhum concurso sério se pode esperar. Aí, principalmente, é que a intervenção de terceiros se torna necessária, quer por meio da prece, quer pela ação magnética. Mas, também a força dessa intervenção depende do ascendente moral que os interventores possam ter sobre os Espíritos; se não valerem mais do que estes,  improfícua  será a ação que desenvolvam. Ação magnética, no caso, tem por efeito introduzir no fluido do obsidiado um fluido melhor e eliminar o mau Espírito. Ao operar, deve o magnetizador objetivar duplo fim: o de opor a uma força moral outra força moral e produzir sobre o paciente uma espécie de reação química, para nos servimos de uma comparação material, expelindo um fluido com o auxílio de outro fluido. Dessa forma, não só opera um desprendimento salutar, como igualmente fortalece os órgãos enfraquecidos por longa e vigorosa constrição. Compreende-se, em suma, que o poder da ação fluídica está na razão direta não somente da energia da vontade, mas, sobretudo, da qualidade do fluido introduzido e, segundo o que deixamos dito, que essa qualidade depende da instrução e das qualidades morais do magnetizador. Daí se segue que um magnetizador ordinário, que atuasse maquinalmente, apenas por magnetizar, fraco ou nenhum efeito produziria. É de toda a necessidade um magnetizador espírita, que atue com conhecimento de causa, com intenção de obter, não o sonambulismo ou uma cura orgânica, porém resultados que vimos de descrever. É, além disso, evidente que uma ação magnética proveitosa nos casos de obsessão ordinária, porque então, se o magnetizador tem o auxiliá-lo a vontade do obsidiado, o Espírito se vê combatido por dois adversários em lugar de um.  Cumpre também dizer amiúde se atribuem aos Espíritos maldades de que eles são inocentes. Alguns estados  doentios  e  certas  aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo. As contrariedades que de ordinário cada um concentra em si mesmo, principalmente os desgostos amorosos, dão lugar, com freqüência, a atos excêntricos, que fora errôneo considerar-se fruto da obsessão. O homem não raramente é o obsessor de si mesmo.    Acrescentamos,  por fim, que algumas obsessões tenazes, sobretudo em pessoas de mérito, fazem às vezes parte das provações a que essas pessoas estão sujeitas. Acontece mesmo que a obsessão, quando simples,   é  uma tarefa  imposta  ao  obsidiado,  qual  a de trabalhar  pela regeneração do obsessor,  como um  pai pela de um filho vicioso. (Para maiores particularidades, veja-se O Livro dos Médiuns.)



       Em geral,  a prece é poderoso meio de auxiliar da libertação dos obsidiados;  nunca porém,  a prece só de palavras, dita com indiferença e como uma fórmula banal, será eficaz em semelhante caso. Faz-se mister uma prece ardente, que seja ao mesmo tempo uma como magnetização mental. Pelo pensamento, pode-se encaminhar para o paciente uma corrente fluídica salutar, cuja potência guarda relação com a intenção. A prece,  pois, não têm apenas por efeito invocar um auxílio estranho, mas exercer uma ação fluídica. O que uma pessoa,  só, não pode fazer,  podem-no, quase sempre, muitas pessoas unidas pela intenção numa prece coletiva e reiterada, visto que o número aumenta a potencialidade da ação.  A experiência comprova a ineficácia do exorcismo, nos casos de possessão, e provado está que quase sempre aumenta o mal, em vez de atenuá-lo. A razão se encontra em que a influência está toda no ascendente moral exercido sobre os maus Espíritos e não num ato exterior, na virtude das palavras e dos gestos. O exorcismo consiste em cerimônias e fórmulas de que zombam os maus Espíritos que, entretanto, cedem à autoridade moral que se lhes impõe. Eles vêem que os querem dominar por meios impotentes, que pensam intimidá-los por um vão aparato  e, então, se empenham em mostrar-se  os mais fortes e para isso redobram de esforços. São quais cavalos espantadiços que dão em terra com o cavaleiro inábil e que obedecem quando topam com um que os governa. Ora,  aqui,  quem realmente manda é o homem de coração mais puro,  porque é a ele que os bons Espíritos de preferência atendem.  O que pode um Espírito fazer com um indivíduo, podem-no muitos Espíritos com muitos indivíduos simultaneamente e dar à obsessão caráter epidêmico. Uma nuvem de maus Espíritos invade uma localidade e aí se manifestam de diversas maneiras. Foi uma epidemia desse gênero que se abateu sobre a Judéia ao tempo do Cristo. Ora, o Cristo, pela sua imensa superioridade moral, tinha sobre os demônios ou maus Espíritos tal autoridade, que bastava lhes ordenasse que se retirassem para que eles o fizessem e, para isso, não empregava fórmulas nem gestos ou sinais.  O Espiritismo se funda na observação dos fatos que resultam das relações entre o mundo visível e o invisível. Estando na ordem dos da natureza, esses fatos se produziriam em todas as épocas e abundam principalmente nos livros sagrados de todas as religiões,  pois que serviram de base à maioria das crenças. Por não os terem os homens compreendido,  é que a Bíblia e os Evangelhos apresentam tantas passagens obscuras e que foram interpretadas em sentidos diferentes. O Espiritismo traz a chave que lhes facilitará a inteligência.(Allan Kardec, Obras Póstumas, págs.67 a 74).





          Vejamos André Luiz em “Estude e Viva”, no capítulo , “Influenciações Espirituais Sutis” :
     
         “Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, pendurado há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de um influenciação espiritual sutil.
        Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião da humildade, da prece, do passe.
            Dentre os fatores que mas revelam essa condição da alma, incluem-se:

1 - Dificuldade de concentrar idéias em motivos otimistas;
2 - Ausência de ambiente íntimo para elevar os sentimentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante;
3 - Indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimentos de desastre imediato;
4 - Aborrecimentos imanifestos por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou que descarregá-los;
5 - Pessimismos sub-reptícios, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e aptidão a condenar quem não tem culpa;
6 - Interpretação forçada de fatos e atitudes suas ou dos outros,  que você sabe não corresponder à realidade;
7 - Hipermotividade ou depressão raiando na iminência do pranto;
8 - Ânsia de investir-se no papel de vítima ou tomar uma posição absurda de auto martírio;
9 - Teimosia em não aceitar, para você mesmo, que haja influenciação espiritual consigo, mas, passados minutos ou horas do acontecimento, vêm-lhe a mudança de impulsos, o arrependimento, a recomposição do tom mental e,  não raro, a constatação de que é tarde para desfazer o erro consumado.

          São sempre acompanhamentos discretos e eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do processo.O Espírito responsável pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fazem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.  Quando o influenciador é consciente,  a ocorrência é preparada com antecedência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspectiva, conversação,  recebimento de carta, clímax de negócio ou crise imprevista de serviço.Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas,  que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou essas meio-obsessões de quase-obsidiados, despercebidas, contudo bem mais freqüentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões outras.   Quantas desavenças,  separações e fracassos não surgem assim?Estude em sua existência se nessa última quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de influenciação espiritual sutil. Estude e ajude a você mesmo.(Emmanuel/André Luiz, Estude e Viva, págs.202 e 203).

         “Desenvolvemos o estudo das obsessões através do seguinte gráfico, o qual, convém esclarecer, deve ser considerado como exerção genérica do fenômeno:

FASES DA OBSESSÃO:

                       
FASCINAÇÃOIlusão produzida pela ação direta do pensamento do médium perturbando-lhe o
 raciocínio.


SUBJUGAÇÃO – Domínio moral do Espírito sobre o encarnado, controlando-lhe a  vontade


POSSESSÃO – Imantação do Espírito a determinada pessoa, dominando-a física e moralmente.

                                          OBSESSÃO (Sua definição) - Ação pela qual Espíritos inferiores influenciam,
                                           maleficamente, os encarnados.


                                          CAUSAS HABITUAIS - Vingança, desejo do mal, orgulho de falso saber, leviandade,
                                          prevenções religiosas, paixões, etc.


                                          OBSESSÃO SIMPLES - Ação eventual dos Espíritos sobre os encarnados ð
                                          Espíritos sem real expressão de maldade.

 ( Martins Peralva, Estudando a  Mediunidade, págs.65 e 66 ).

Diante da vasta literatura espírita podemos também colaborar com algumas deduções nos processos obsessivos vejamos:

1 – DESENCARNADO è PARA ENCARNADO
2 – ENCARNADO è PARA DESENCARNADO
3 – DESENCARNADO è PARA DESENCARNADO
4 – ENCARNADO è PARA ENCARNADO
5 – AUTO OBSESSÃO

          Vejamos exemplos da obsessão descritos na Bíblia:

I SAMUEL CAP. 11, VS . 6 e 7
Ouvindo isto, o espírito do Senhor apoderou-se se Saul, e ele encolerizou-se. Tomando uma junta de bois, fê-la em pedaços e mandou-os por mão de mensageiros por todo o território de Israel, com este aviso: “Assim será feito aos bois de todo aquele que se não puser em campanha com Saul e Samuel”. O terror do Senhor apoderou-se do povo e este pôs-se em marcha como um só homem.

I SAMUEL CAP. 16, VS. 14 a 17
O espírito do Senhor retirou-se de Saul, e um espírito mau veio sobre ele, enviado pelo Senhor. Os homens  de  Saul  disseram-lhe: “Heis  que  um  mau  espírito  de  Deus  veio  sobre  ti. Que o nosso senhor ordene, e teus servos aqui presentes procurarão um homem que saiba tocar harpa, quando o mau espírito de Deus estiver sobre ti, ele tocará o instrumento para acalmar-te.” “Está bem, respondeu Saul, procurai-me  um  bom  músico  e  trazei-mo”. Um dos servos declarou: Conheço um filho de Isaí de Belém que sabe tocar muito bem: é valente e forte, fala bem,  tem um belo rosto,  e o Senhor está com ele.” Saul mandou mensageiros e Isaí tomou um jumento carregado com pão, um obre de vinho e um cabrito,  e mandou estes presentes a Saul  por seu filho. Davi chegou à casa do rei e apresentou-se a ele. Saul afeiçoou-se a Davi e fê-lo seu escudeiro. Mandou então dizer a Isaí: “Peço-te que deixes Davi a meu serviço, porque ele me é simpático.” E sempre que o espírito mau de Deus acometia o rei, Davi tomava a harpa e tocava. Saul aclamava-se, sentia-se aliviado e o espírito mau o deixava.  

I SAMUEL CAP.18, VS.10 a 12
No dia seguinte apoderou-se dele o mau espírito de Deus, e teve um acesso de delírio em sua casa. Como nos outros dias, Davi pôs-se a tocar a harpa. Saul, que tinha uma lança na mão, arremessou-a contra Davi, dizendo:” Vou cravá-lo na parede!  Mas Davi desviou-se do golpe por duas vezes. Saul temia Davi,  porque o Senhor estava com o jovem, e tinha-se retirado dele.

I SAMUEL CAP.19, VS. 9  e 10
O mau espírito do Senhor porém, veio novamente sobre Saul. Estava ele sentado em sua casa, com a lança na mão; Davi tocava harpa. Saul, então arremessou-lhe a sua lança,  procurando cravá-lo na parede;
Davi desviou-se e a lança foi cravar-se na parede. Davi esquivou-se e fugiu naquela mesma noite.

              Comprovadamente a obsessão causa-nos a depressão e o profeta Jó e o rei Nabucodonossor foram vítimas desse mal, tão comum nos dias atuais.

JÓ CAP. 10,VS. 1a 3
A minha alma está desgostosa da vida,dou livre curso a meu lamento,falarei da amargura do meu coração.Em lugar de me condenar direi a Deus,mostra-me por que razão me tratas assim.Encontras prazer em me oprimir,em renegar a obra de tuas mãos,em favorecer o plano dos mãos?

DANIEL CAP.2,V.1
No segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor teve sonhos que lhe perturbaram a tal ponto o espírito, que perdeu o sono.

             Jesus atesta a influência de espíritos ignorantes

MATEUS CAP. 12,V.43 a 45
“Quando o espírito impuro sai de um homem, hei-lo errante por lugares áridos à procura de um repouso que não acha. Diz  ele  então: Voltarei para casa donde saí. E, voltando, encontra-a vazia, limpa e enfeitada. Vai, então, buscar sete outros espíritos piores do que ele, e entram nessa casa e se estabelecem aí: e o último estado daquele homem torna-se pior que o primeiro. Tal será sua sorte desta geração perversa.”

MATEUS CAP. 17,V.18
Jesus ameaçou o demônio, e este saiu do menino e ele ficou curado na mesma hora.

MARCOS CAP.5,VS. 1 a 10
Passaram  à  outra  margem  do  lago,  ao  território  dos  gesarenos.  Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério onde tinha se refugiado e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros: pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas o despedaçara e ninguém o podia subjugar. Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Vendo a Jesus de longe, correu e proseou-se diante dele, gritando em alta voz: “Que queres de mim,  Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes.” É  que Jesus lhe dizia: “Espírito imundo, sai deste homem!” Perguntou-lhe Jesus: “Qual é o teu nome?  Respondeu-lhe: “Legião é o meu nome, porque somos muitos”. E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.

MARCOS CAP.9,V.29
Vendo Jesus que o povo afluía, intimou o espírito imundo e disse-lhe: “Espírito mudo e surdo eu te ordeno; sai deste menino e não tornes a entrar nele.” E gritando e maltratando-o extremamente saiu. O menino ficou como morto, de modo que muitos diziam: “Morreu  ...”  Jesus,  porém, tomando-o pela mão, ergueu-o, e ele levantou-se.

LUCAS CAP.8,VS. 2 e 3
Os doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas das enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios, Joana mulher de Cuza,  procurador de Herodes, Susana e muitas outras, que o assistiam com as suas posses.

LUCAS CAP.22,VS. 3 e 4
Entretanto, Satanás entrou em Judas,  que tinha por sobrenome Iscariotes, um dos doze. Judas foi procurar os príncipes dos sacerdotes e os oficiais para se entender com eles sobre o modo de lho entregar. 

ATOS DOS APÓSTOLOS CAP. 5,V.16
Também nas cidades vizinhas de Jerusalém afluía muita gente, trazendo os enfermos e os atormentados por espíritos imundos,  e todos eles eram curados.

ATOS DOS APÓSTOLOS CAP.8,V.7
Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam, levantando grandes brados. Igualmente foram curados muitos paralíticos e coxo. Por esse motivo naquela cidade reinava grande alegria.

FILIPENSES CAP. 6 V.12
Pois não é contra os homens de carne e sangue, que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes desse mundo tenebroso, contra as forças espiritual do mal, espalhadas pelos ares.


A DESOBSESSÃO NA BÍBLIA

“A prece é meio eficiente para a cura da obsessão? “
“A prece é em tudo um poderoso auxílio. Mas, crede que não basta que alguém murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus assiste os que obram, não os que se limitam a pedir. É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Parte 2º, Cap. IX, Questão 479).

           “Terapeutas diversas merecem estudos para a supressão dos males que flagelam a Humanidade. Antibióticos atacam processos de infecção, institutos especializados examinam a patologia do câncer, a cirurgia atinge o coração para sanar o defeito cardíaco e a vacina constitui defesa para milhões. Ao lado, porém, das enfermidades que suplicam o corpo, encontramos, aqui e além, as calamidades da obsessão que desequilibram a mente.  Para lá das teias filosóficas que enternecem o carro orgânico de que se vale o Espírito para o estágio educativo no mundo,  é possível identificar os quadros obscuros de semelhantes desastres, nos quais as forças magnéticas desajustadas pelo pensamento em desgoverno assimilam forças magnéticas do mesmo teor, estabelecendo a alienação mental, que vai do tique à loucura, escalando fobias e moléstias-fantasmas. Vemo-los instalados em todas as classes, desde aquelas em que se situam as pessoas providas de elevados recursos da inteligência àquelas outras onde respiram companheiros carecentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando, muitas vezes, na tragédia passional que ocupa a atenção da imprensa ou na insânia conduzia ao hospício.  Isso  tudo,  sem  relacionarmos  os  problemas  da depressão, os desvarios sexuais, as síndromes de angústias e as desarmonias domésticas. Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça sintonizam-se uns com os outros, criando prejuízos e perturbações naqueles que lhe sofrem a influência vampirizadora, lembrando vegetais nobres que parasitas arrasam, depois de solapar-lhes todas as resistências.(André Luiz, Desobsessão, págs. 17 e 18).

TOBIAS CAP.6,V.16
O anjo respondeu-lhe: “Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder: são os que se casam, banindo a Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como cavalo e o burro,  que não tem entendimento: sobre estes o demônio tem poder.

TOBIAS CAP.8,V.3
Nesse momento, o anjo Rafael tomou o demônio e prendeu-o no deserto do Alto Egito.




MATEUS CAP. 12, VS. 22 a 30
Apresentaram-lhe, depois, um possesso cego e mudo. Jesus o curou de tal modo que este falava e via. A multidão, admirada, dizia:“Não será este o filho de Davi?” Mas, ouvindo isto os fariseus responderam.“ É por Beelzebul, chefe dos demônios, que ele expulsa.” Jesus porém, penetrando nos seus pensamentos disse: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído. Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir. Se Satanás, está dividido contra si mesmo. Como, subsistirá o seu reino? E se eu expulso os demônios por Beelzebul, por quem é que vossos filhos os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos juizes. Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então, chegou para vós o reino de Deus. Como pode alguém penetrar na casa de um homem forte e rouba-lhe os bens, sem primeiro amarrado este homem forte? Só então pode roubar sua casa. Quem não está comigo, está contra mim, e quem não ajunta comigo, espalha.

MARCOS CAP. 5, VS. 9 e 10
“Perguntou-lhe Jesus: qual o teu nome ?” Respondeu-lhe Jesus: “Legião é o meu nome, porque somos muitos.” E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.

MARCOS CAP. 9, VS.38 a 40
João disse-lhe: “Mestre, vimos alguém que não nos segue, expulsar demônios em teu nome, e lho proibimos” Jesus, porém, disse-lhe: “Não lho proibais; porque não há ninguém que faça um prodígio em meu nome, e em seguida possa falar mal de mim.“Pois, quem não é contra nós,  é a nosso favor. E quem vos der de beber um copo de água porque sois de Cristo, digo-vos em verdade, não perderá a sua recompensa.

JUDAS CAP. 1,V.9
Ora quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de excreção, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda!


OS ESPÍRITOS OBSESSORES NA BÍBLIA

“Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?”
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”(Allan Kardec,  O Livro dos Espíritos,  Parte 2º, Cap.IX, Questão 459).




EFESIOS CAP.6, VS.11 e 12
Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra os homens de carne e sangue, que temos de lutar, mas contra os principados e potestades deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares.

TIAGO CAP.1,V.14
Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia.

              “Muitos Espíritos, pervertidos no crime, abusam dos poderes da inteligência, fazendo pesar tigrina crueldade sobre quantos ainda sintonizam com eles pelos débitos do passado. A semelhantes vampiros devemos muitos quadros dolorosos da patologia mental dos manicômios, em numerosos pacientes, sob intensiva ação hipnótica, imitam costumes, posições e atitudes de animais diversos.(Nos Domínios da Mediunidade,cap. XXVIII).




 
               “Se o corpo espiritual de entidades desencarnadas pode assumir formas animalescas, nada impede que determinados espíritos assumam as características, por exemplo, do lobo. Aliás, conta André Luiz que nas zonas abismais do plano espiritual, uma entidade cruel, a exercer funções de Juiz, hipnotizou certa mulher desencarnada que era acusada de aborto e assassinato do marido. Pois bem, por sugestão hipnótica do juiz implacável, o corpo espiritual da referida mulher foi assumindo aos poucos a característica de uma loba.


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 Se é verdade que, em certos casos, a materialização pode assumir forma animal, nada há de estranho em que médiuns de ectoplasmia, obsidiados, emprestem sua força vital a espíritos malfazejos ou zombeteiros que assim podem aparecer com feições monstruosas ou grotescas, com o intuito de prejudicar ou simplesmente assustar. Note-se que os fenômenos de licantropia, na maioria esmagadora dos casos, são assinalados como tendo ocorrido à noite. Observe também, que o ferimento produzido numa aparição licantrópica se reflete naquele que é tido como lobisomem, do mesmo modo nas seções  de materialização um ferimento produzido na forma ectoplasmática ou simples toque, não autorizado, em suas vestes, pode acarretar ao médium abalos por vezes mortais. Se através de transfiguração, espíritos desencarnados ou agentes teta podem atuar sobre o corpo físico quanto sobre o corpo espiritual dos médiuns, nada impede que espíritos malfazejos ou simplesmente brincalhões atuem sobre médiuns de transfiguração imprimindo-lhes uma forma animal.” (O lado Oculto do Folclore Brasileiro, Luiz Antônio Mileco,págs. 44 e 46).



       
     Sendo assim, a Bíblia encerra um caso de licantropia vivência do por Nabucodonosor, rei da Babilônia, vejamos e tiremos nossas devidas conclusões:

DANIEL CAP.4, VS.13 e 14, 22  e 30 e 31
Que se mude seu espírito; que em lugar de um espírito humano lhe seja dado um espírito animal e sete tempos passem sobre ele.Expulsar-te-ão dentre os homens para fazer habitar como animais do campo; pastarás ervas como bois e serás molhado pelo orvalho do céu.No mesmo momento o oráculo pronunciado sobre Nabucodonosor cumpriu-se; ele foi expulso dentre os homens e pastou ervas como bois; seu corpo foi molhado pelo orvalho do céu. Seu pelo cresceu como penas de águia e suas unhas como unhas de pássaro.Ao terminar os dias marcados, eu Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu. A razão voltou-me e eu bendisse o Altíssimo; louvei e glorifiquei aquele que vive eternamente, cuja dominação é perpétua, cujo reino subsiste de idade em idade.


AS CURAS  POR DÍVIDAS CÁRMICAS                         

“O poder da fé se demonstra de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhes as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal juntar ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, opera esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos  antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal motivo que Jesus disse a seus apóstolos: se não curastes, foi porque não tendes fé.”



         “Como se há visto, o fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispírito, os quais são simples transformações dele. Pela identidade da sua natureza, esse fluido, condensado no perispírito, pode fornecer princípios reparadores ao corpo; o Espírito, encarnado ou desencarnado, é um  agente propulsor que infiltrara num corpo deteriorado uma parte da substância de seu envoltório fluídico. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula insana por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, maior a penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou Espírito. Os fluidos que emanam de uma fonte impura são substâncias medicamentosas alteradas. São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida, como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas  nalguns  doentes,  por  meio  apenas  da imposição das mãos, ou, até, exclusivamente por ato da vontade. Entre os dois pólos extremos dessa faculdade, há infinitos matizes. Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez da ação. O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais.”(Allan Kardec, A Gênese, Cap. XIX, Itens 31 e 32).

             A propósito,  podemos concluir que a ação magnética pode-se produzir das seguintes formas:

1 - pelo fluido do magnetizado;
2 - pelo fluido do Espírito;
3 - pela combinação dos dois, ou seja: do magnetizado e do Espírito.

           Verificamos em nossos estudos que Jesus, expulsava ao demônios ou seja, espíritos ignorantes, muitas doenças realmente eram imposta ao obsidiado pela ação direta dos obsessores, mas outras as quais destacamos abaixo, referem-se a dívidas cármicas, ou seja, ações cometidas no passado, mas precisamente em outras vidas.

MATEUS CAP.9,VS. 2,8
Eis   que   lhe  apresentaram um  paralítico  estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse
ao paralítico estendido numa padiola. “Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados.”
Ouvido isto alguns escribas murmuraram entre si: “Este homem blasfema.” Jesus, penetrando-lhe nos pensamentos, perguntou-lhes: “Por que pensais mal em vossos corações? Que é mais fácil dizer: Teus pecados te são perdoados, ou: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te - disse o paralítico - toma tua maca e volta para tua casa.

MATEUS CAP.12,V.13
Disse, então, àquele homem : “Estende a mão.” Ele a estendeu e ela tornou-se sã como a outra.

MATEUS CAP.20, VS.32 a 34
Jesus parou, chamou-os e perguntou-lhes: “Que quereis que eu vos faça?” “Senhor, que nossos olhos se abram!” Jesus, cheio de compaixão, tocou-lhes os olhos. Instantaneamente recobraram a vista e puseram-se a segui-lo.

LUCAS CAP.9,V.6
Partiram pois,  e percorriam as aldeias,  pregando o evangelho e fazendo curas por toda a parte.

LUCAS CAP.14,VS. 1 a 4
Jesus entrou num sábado em casa de um fariseu notável, para uma refeição; eles o observaram. Havia ali um homem hipodríco. Jesus dirigiu-se aos doutores da lei e os fariseus: “É permitido ou não fazer curas em dia de sábado? Eles nada disseram. Então Jesus tomando o homem pelas mão curou-o e despediu-o.

JOÃO CAP.5,VS. 5  a 9
Estava ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Vendo-o deitado e sabendo que, já havia muito tempo que estava enfermo, perguntou-lhe Jesus: “Quereis ficar curado?” O enfermo respondeu-lhe: “Senhor, não tenho ninguém que ponha no tanque,  quando a água é agitada; enquanto vou, já outro desceu antes de mim” Ordenou-lhe Jesus: “Levanta-te , toma o teu leito e anda.” No mesmo instante aquele homem ficou curado,  tomou o seu leito e foi andando.

JOÃO CAP.9,VS. 1 a 5
Caminhando, viu Jesus um cego de nascença. Os seus discípulos indagaram dele: “Mestre, quem foi que pecou, este homem ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem este pecou, nem seus pais, mas é necessário que nele se manifestem as obras de Deus. Enquanto for dia, cumpri-me terminar as provas daquele que o enviou. Vira a noite, na qual ninguém pode trabalhar. Por isso, enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
               
                “O pecado existiria, portanto, em alguma oportunidade anterior, daquela mesma individualidade (não as de seus pais), em outra manifestação ou experiência pessoal, ou seja, em outra existência terrena. Um espírito (ou alma) criado especificamente para aquele corpo, vivendo sua primeira e única vida, não poderia ter cometido pecado algum, muito menos da gravidade que acarretasse o penoso corretivo de cegueira, a fim de aprender a valorizar a visão.Por  isso, diz  o  Cristo  que  nele  operavam  as  leis  de  Deus, ou  seja, os dispositivos de reação que corrigem automaticamente, em nós, a ação do desvio, à desobediência à lei do amor. Não foi, porém, com aquele corpo físico cego que ele pecara, foi em outro, em alguma existência anterior.”( Hermínio C. Miranda, Cristianismo: a mensagem esquecida, pág. 146).

ATOS  DOS APÓSTOLOS, CAP.3,VS. 7 a 9
E, tomando-o pela mão direita, levanto-o. Imediatamente os pés e os tornozelos se lhe firmavam. De um salto,  pôs-se de pé e andava. Entrou com eles no templo, caminhando saltando e louvando a Deus.

ATOS DOS APÓSTOLOS, CAP.9,V.33
Ali achou um homem chamado Enéias, que havia oito anos jazia paralítico num leito. Disse-lhe Pedro: “Enéias, Jesus Cristo te cura: levanta-te e faz tua cama”. E levantou-se imediatamente.


AS CURAS POR OBSESSÃO NA BÍBLIA

                “O folclore judaico com respeito ao Dybbuk era consideravelmente mais exato e enfático acerca da verdadeira etiologia de tais casos. O Dybbuk suplantou, em compreensão, a adulteração dogmática cristã do fenômeno. Foi definido como “alma de uma pessoa morta residente no corpo de outra pessoa e atuando por intermédio desta”. Nada existia de Satanás nisso. Era lúcida explicação de verdadeiros fatos psíquicos, enfaticamente expressos na singela linguagem da intuitiva sabedoria popular. A mesma que serviu para engendrar todas as noções científicas.




                Nosso perplexo psiquiatra não terá alternativa senão arrebatar o demônio das mãos do sacerdote. Quando fizer isso,  assumirá afinal o controle do que lhe pertence de direito e por sua própria ação. Começará então a classificar o confuso amontoado de informações criado pela sabedoria do passado, freqüentemente mal interpeladas e desenhadas. Descobrirá que a citação acerca do Dybbuk do folclore judaico e muitos outros ditos que nos chegaram das passadas épocas e civilizações, representam marcos que assinalam a estrada que se desdobra à frente, no sentido do entendimento dos fatos da vida cósmica. Começará a compreender a verdade irrecusável de que os contatos reais ocorrem entre encarnados e desencarnados. A demência funcional resulta, usualmente, do estágio imperfeito e pouco desenvolvido de tais contatos, através do fenômeno natural da mediunidade.(Luiz J.Rodrigues, Muito Além da Morte, Cap. IV, págs.52 e 53).



                O adversário aqui descrito por Jesus no mundo espiritual passa a ser o obsessor.

MATEUS CAP.5,VS.23 a 26
Se estás, portanto, para fazer sua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti.deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão: só então, vem fazer a tua oferta. Entra em acordo sem demora com teu adversário, enquanto estás a caminho com ele,  para não suceda que te entregue o juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. Em verdade te digo, dali não sairás antes de teres pago o último centavo.

                Os espíritos inferiores se reúnem em grandes números em associações trevosa, geradas pela ignorância e inobservância da leis divinas.

MATEUS CAP.12,VS. 43 a 45
“Quando o espírito impuro sai de um homem, ei-lo errante por lugares áridos à procura de um repouso que não acha. Diz ele então: Voltarei para casa donde saí. E, enfeitada. Vai, então, buscar sete outros espíritos piores que ele, entram nessa casa e se estabelecem aí; e o último estado daquele homem torna-se pior que o primeiro. Tal será a sorte desta geração perversa.”

                Como já vimos demônio na antigüidade referia-se a algum espírito.

MATEUS CAP.15,VS. 21 a 24
Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia, e eis que uma cananéia, originária daquela terra, gritava: “Senhor, Filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio. Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência” Despede-a ela nos persegue com gritos.” Jesus respondeu-lhes: “Não fui enviado senão as ovelhas pedidas da casa de Israel.”

MATEUS CAP.17,V.14 a 21
E quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e proseou-se diante de Jesus, dizendo: “Senhor, tem piedade de meu filho, porque sou lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água... Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar.”Respondeu Jesus: “Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos Trazei-mo.” Jesus ameaçou o demônio, e este saiu do menino que ficou curado na mesma hora. Então os discípulos lhe perguntaram  em particular: “Por que não  pudemos  nós  expulsar  este  demônio?  Jesus  respondeu-lhes: “ Por causa de vossa fé. Em verdade vos digo, se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela irá, e nada vos será impossível. Quanto a esta espécie de demônios, só pode expulsar a força de oração e de jejum.
                Marcos e Lucas, referem-se a espíritos imundos e malignos, imundos por que ainda por meio de suas ações ainda não se purificaram e malignos por que ainda se comprazem no mal.

MARCOS CAP.1,VS. 21 a 27
Dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga, e pôs-se a ensinar. Maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.Ora na sinagoga deles achava-se um possesso de um espírito imundo, que gritou: “Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus !” Mas Jesus intimou-os dizendo: “Cala-te, sai deste homem !” O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande brado, saiu.

MARCOS CAP.9,VS. 25 a 27
Vendo Jesus que o povo afluía, intimou o espírito imundo e disse-lhe: “Espírito mudo e surdo eu te ordeno; sai deste menino e não tornes a entrar nele.” E gritando e maltratando-o extremamente saiu. O menino ficou como morto, de modo que muitos diziam: “Morreu  ...” Jesus, porém, tomando-o pela mão, ergueu-o, e ele levantou-se.

LUCAS CAP.8,VS. 2 e 3
Os doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas das enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios, Joana mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana e muitas outras, que o assistiam com as suas posses.

LUCAS CAP.13,VS.10 a 13
Estava Jesus ensinando na sinagoga em um sábado. Havia ali uma mulher que, havia dezoito anos, era possessa de um espírito que a detinha doente: andava curvada, e não podia absolutamente erguer-se. Ao vê-la,  Jesus a chamou e disse-lhe: “Estás livre da tua doença ” impôs-lhe as mãos e no mesmo instante ela se endireitou, glorificando a Deus.

ATOS CAP.8,V.7
Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam, levantando grandes brados. Igualmente foram curados muitos paralíticos e coxo. Por esse motivo naquela cidade reinava grande alegria.

ATOS  DOS APÓSTOLOS , CAP.28,VS. 8 e 9 
Ora, o pai desse Públio achava-se acamado com febre e sofrendo de disenteria. Paulo foi visitá-lo, e orando e impado-lhe as mãos, sarou-o. Depois deste fato, vieram ter com ele todos os habitantes da ilha que se achavam  doentes,  e  foram  curados.  Tiveram  assim  conosco  toda  sorte  de  considerações  e,   quando estávamos a navegar, proveram-nos do que era necessário.

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